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Mostrando postagens de março 30, 2015

AS MESMAS CAPAS DE REVISTAS E JORNAIS DE 64 SE REPETEM, EM APOIO AO GOLPE

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Do  blog do Mario Magalhães: Na semana dos 50 anos do golpe de Estado, o blog compartilha uma coleção de 19 primeiras páginas de jornais e capas de revistas publicadas nas horas quentes do princípio de abril de 1964. Mais do que informação, constituíam propaganda, notadamente a favor da deposição do presidente constitucional João Goulart. Até onde alcança o conhecimento do blogueiro, as imagens configuram a mais extensa amostra (ficarei feliz se não for) do comportamento do jornalismo brasileiro meio século atrás. Trata-se de documento histórico, seja qual for a opinião sobre os acontecimentos. Desde já o blog agradece novas capas que eventualmente sejam enviadas por meio do  Facebook  e do  Twitter . Caso venham, serão acrescentadas a esta exposição. Dos 19 periódicos aqui reunidos, oriundos de cinco Estados, 17 são jornais diários, alguns dos quais já não circulam, e dois são revistas hoje extintas. Apenas três se pronunciaram em defesa da Constituição: “Última

APÓS ACUSAR O PT EM DELAÇÃO, PRESIDENTE DA CAMARGO GANHA A LIBERDADE

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O presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, deixou a prisão nesta segunda-feira 30 após a Justiça Federal do Paraná ter homologado seu acordo de delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato. Ele é o 14º delator da investigação a ter o acordo homologado pela Justiça. Avancini estava preso desde o dia 14 de novembro e decidiu fazer o acordo em fevereiro. O empreiteiro ficará agora sob prisão domiciliar em São Paulo e será monitorado por tornozeleira eletrônica. Um dos vice-presidentes da companhia, Eduardo Leite, também estava preso e decidiu fazer o acordo de delação premiada. Ele foi solto na última terça-feira. Os dois foram soltos após dizerem que doações eleitorais da empresa ao PT são "propina", confirmando a tese defendida pelo Ministério Público.

EMPRESAS DA LAVA JATO DOARAM EM PESO AO PSDB

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Por Paulo Moreira Leite, do 247 A descoberta de que o conjunto das empreiteiras investigadas na Lava Jato responde por 40% das doações eleitorais aos principais partidos políticos do país – PT, PMDB, PSDB – entre 2007 e 2013 é uma dessas novidades imensas à espera de providências a altura. Permite uma nova visão sobre as denúncias envolvendo a Petrobrás, confirma uma distorção absurda nas investigações e exige uma reorientação no trabalho da Justiça e do Ministério Público. É o caso de perguntar: e agora, Sérgio Moro? O que vamos fazer, Teori Zavaski? Explico. Conforme o Estado de S. Paulo, entre 2007 e 2013 as 21 maiores empresas da Lava Jato repassaram R$ 571 milhões a petistas, tucanos, pemedebistas. Desse total, 77% saíram dos cofres das cinco maiores, que estão no centro das investigações: Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Grupo Odebrecht e OAS. Segundo o levantamento, o Partido dos Trabalhadores ficou com a maior parte, o que não é surpr

DELATOR APONTA PROPINA DA ODEBRECHT NO EXTERIOR

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Uma nova delação premiada, a de Rafael Angulo Lopez, que seria o "homem da mala" de Alberto Youssef, pode complicar sensivelmente a situação da Odebrecht, maior empreiteira do País, controlada por Marcelo Odebrecht. Segundo ele, a construtora baiana, que tem mais de 100 mil empregados, pagaria propinas em contas no exterior, indicadas pelos beneficiários. Lopez diz que entregou dados dos beneficiários das comissões ilícitas ao diretor de relações institucionais da empresa, Alexandrino Alencar. O mesmo procedimento, segundo Angulo Lopez, teria sido feito também pela petroquímica Braskem, controlada pela Odebrecht, e pela construtora OAS. Em nota, a Odebrecht afirma que "não fez nenhum tipo de pagamento ou depósito para quaisquer agentes públicos ou políticos para obter contratos junto à Petrobras". Em outro trecho, a empresa  "deplora ainda o vazamento ilegal e seletivo de informações falsas, o que impede o exercício pleno do direito de

ENQUANTO UNS PEDEM A VOLTA DA DITADURA, CONHEÇA ALGUNS DOS MILITARES QUE TIVERAM A HONRADEZ DE DIZER "NÃO" EM 64

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Sérgio “Macaco” (1930-1994) O capitão Sérgio Ribeiro Miranda de Carvalho, também conhecido como Sérgio “Macaco”, se posicionou contra as orientações dos militares, num episódio do Gasômetro, na cidade do Rio de Janeiro. Em junho de 1968, foi convocado pelo brigadeiro João Paulo Burnier, então chefe de gabinete do ministério da Aeronáutica, para uma reunião com outros integrantes da Primeira Esquadrilha Aeroterrestre de Salvamento (Para-Sar). O plano de Burnier era que a tropa de elite da Aeronáutica fosse usada na prática de atos terroristas, com a intenção de que a culpa recaísse sobre os comunistas. Segundo o brigadeiro, pequenas cargas de explosivos deveriam ser colocadas em estabelecimentos comerciais e bancários e na embaixada dos EUA. O plano mais audacioso envolvia a explosão do Gasômetro e do reservatório de água de Ribeirão das Lajes. Segundo Burnier, as ações repercutiriam com o apoio da população na “caça aos comunistas”. A recusa de Sérgio em participar d

Obama falha no seu golpe de Estado contra a Venezuela

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O presidente Obama com o seu conselheiro para a América Latina, Ricardo Zuñiga, e a conselheira nacional de segurança, Susan Rice. Texto de   Thierry Meyssan Tradução Alva para Rede Voltaire O presidente Obama tinha prevenido. Na sua nova doutrina de Defesa (National Security Strategy), ele escreveu : «Nós ficaremos do lado dos cidadãos cujo exercício pleno dos direitos democráticos está em perigo, tal como é o caso dos Venezuelanos». Ora, sendo a Venezuela, desde a adopção da constituição de 1999, um dos mais democráticos Estados do mundo, esta frase deixava pressagiar o pior, no sentido de a impedir de prosseguir na sua via de independência e de redistribuição de riqueza. Foi a 6 de fevereiro de 2015. Washington tinha acabado de terminar os preparativos para o derrube das instituições democráticas da Venezuela. O golpe de Estado tinha sido planificado (planejado-br) para 12 de fevereiro. A «Operação Jericó» foi supervisionada pelo Conselho Nacional de Segurança