Postagens

Mostrando postagens de janeiro 12, 2015

Morte em Paris

Imagem
Por que o “Charlie Hebdo” foi atacado. As manifestações e o risco de mais xenofobia na Europa. Os sinais de um sistema em crise profunda Pela   Redação de  Outras Palavras Uma das hipóteses mais lúgubres do sociólogo Immanuel Wallerstein concretizou-se, em parte, esta manhã em Paris. Dois homens encapuzados e vestidos de negro, aparentando (ou simulando) ser fundamentalistas islâmicos, invadiram a sede de um jornal satírico francês, o   Charlie Hebdo,   e executaram, a rajadas de metralhadoras, ao menos doze pessoas. Entre os mortos estão o editor da publicação e outros três chargistas de enorme talento e renome internacional.   Charlie Hebdo   é   irreverente, inclinado à esquerda e crítico às instituições religiosas. Esta postura levou-o, algumas vezes, a provocar o islamismo, religião de milhões de imigrantes oprimidos e discriminados na Europa. Sejam quais forem os responsáveis pelo atentado, as consequências são potencialmente trágicas: aumento da onda xenófoba – es

A estupidez de Sheherazade não conhece limites

Imagem
C harlie Hebdo e a asneira de Sheherazade Por Altamiro Borges O oportunismo dos barões da mídia é descarado. Diante do atentado à sede da revista francesa Charlie Hebdo, que resultou em 12 mortos, seus serviçais têm aproveitado para fazer uma campanha em defesa da “liberdade de expressão”. Eles evitam analisar o contexto que gerou este ato criminoso – com o crescimento do ódio e do preconceito na França, decorrente da grave crise econômica do país. Neste esforço, porém, alguns se superam nas asneiras. A jornalista Rachel Sheherazade – que até hoje não “levou pra casa” os traficantes da classe média que acorrentaram um jovem negro a um poste nas ruas do Rio de Janeiro – é a expressão até agora mais patética e tacanha deste oportunismo. Em comentário na rádio Jovem Pan – hoje um antro do jornalismo reacionário –, a apresentadora do SBT Notícias comparou o jornal satírico Charlie Hebdo à ranzinza “Veja”. E aproveitou para fazer seu proselitismo político de d