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Mostrando postagens de março 3, 2015

VEJA ADMITE QUE MENTIU E PEDE DESCULPAS A LULA

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Num rompante de sinceridade, a revista Veja admitiu nesta segunda-feira, 3, que mentiu; após desmentido oficial do Instituto Lula e Boletim de Ocorrência registrado por invasão de domicílio, a revista Veja publicou nota em que admite foi uma mentira a matéria do repórter Ulisses Campbell sobre uma festa de aniversário de um suposto sobrinho do ex-presidente Lula em Brasília; a revista do grupo Abril pediu desculpas a Lula e aos leitores pelo exemplo de mau jornalismo; "Pelo equívoco, Veja Brasília se desculpa com seus leitores e, mesmo que a nota não contivesse conotação negativa, se desculpa também com o ex-presidente e sua família por quaisquer transtornos que possa ter ocasionado", escreveu  A revista Veja Brasília divulgou uma nota nesta segunda-feira, 3, em que reconhece que mentiu sobre reportagem acusa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter pago uma festa de aniversário a um suposto sobrinho, publicada o dia 18 de fevereiro. A revista pediu de

O longo trabalho de destruição do Brasil

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Quando era guri, nos tempos da ditadura, brincava-se com aquelas previsões catastrofistas que criaram o clima político para a implantação da ditadura militar. “O Brasil está à beira do abismo”, diziam. Ao que se respondia: “e sabem porque não cai nele? Porque é maior que o abismo”. A lembrança ocorreu-me ao ler mais um dos infindáveis “Boletim Focus” onde empresários prevêem, como sempre, mais inflação e menos crescimento econômico. Menos crescimento (e até recessão), entende-se, porque a política de cortes, cortes e mais cortes que pediam, foi, afinal, atendida com a ascensão de Joaquim Levy ao Ministério da  Fazenda. E cortes são mesmo necessários – numa dose que cure o paciente, não que o mate – em certos momentos da administração econômica, porque todo ciclo expansionista tende, por sua própria dinâmica, a “engordar” despesas, tal como a prosperidade e o tempo vão criando “pneuzinhos” nas pessoas. Mas o Dr. Joaquim e toda a ortodoxia econômica dev

Produção da gás natural bate novo recorde em janeiro

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A produção de gás natural do país em janeiro deste ano foi a maior registrada, atingido 96,6 milhões de metros cúbicos por dia (m/dia) . O recorde anterior foi registrado em dezembro do ano passado, com produção de 95,1 milhões (m/dia). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (3) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A produção total de petróleo e gás natural nos campos nacionais fechou o mês de janeiro deste ano em aproximadamente 3,077 milhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural). Deste total, 2,469 milhões de barris diários foram de petróleo e 96,6 milhões de metros cúbicos viabilizaram a produção recorde de gás natural. Segundo a ANP, a produção de gás natural mostrou em janeiro crescimento de 20,2% em relação a janeiro de 2014, com um aumento de 1,5% em comparação a dezembro do ano passado. A produção de petróleo cresceu 20,3% em relação ao mesmo mês de 2014, com queda de 1,1% referente ao mês ante

Stédile rebate Noblat e conclama povo a ocupar as ruas pelas reformas

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Em artigo publicado no Viomundo, o coordenador-geral do MST, João Pedro Stédile, rebateu o colunista de O Globo, Ricardo Noblat, e denunciou que “a burguesia e a direita” usam os meios de comunicação e o Congresso para “chantagear o governo e impor derrotas ao povo, pois não se conformam com o resultado eleitoral”. Noblat também havia criticando o ex-presidente Lula dizendo que ele está se tornando “uma forte ameaça à democracia” por ter conclamado o MST a ocupar as ruas contra a ameaça golpista da direita. “Lula é um líder popular, legitimado pelos movimentos populares em que se envolveu nos últimos 30 anos e pelas vitórias eleitorais de 2002 a 2014”, enfatizou Stédile. E completa: “Pedir pro povo ir à rua, incluindo os militantes do MST, faz parte de um direito legítimo e necessário para a democracia participativa”. Stédile ressalta que os reacionários e a direita sempre tiveram medo da democracia participativa e das ruas. “Estamos vivendo um momento polít

Youssef diz que pagou propina ao PSDB, PSB e PP

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A manchete da  Folha de S. Paulo, desta terça-feira (3),  diz: "Doleiro diz que obras em refinaria geraram propina para três partidos". Os "três partidos" que o jornal não quis intencionamente citar na manchete são o PSDB, PP e PSB, de acordo com depoimentos do doleiro Alberto Youssef na delação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Segundo Youssef, teriam recebido subornos em contratos da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. o senador Ciro Nogueira (PP-PI),o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em agosto, e o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, morto em março de 2014. O doleiro relatou que Nogueira e Fonte receberam os recursos entre 2010 e 2011. A propina teria sido paga pela construtora Queiroz Galvão em um contrato para implantação de tubovias em Abreu e Lima. Além disso, Youssef informou que a propina foi negociada antes da assinatura do contrato da obra. Participar

CPI da Petrobras: “Ou investiga tudo, ou nasce ferida de morte”

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O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), representando a Bancada do PT na Câmara, apresentou, nesta segunda-feira (2), uma série de requerimentos à CPI da Petrobras. O parlamentar destaca como prioridade para o PT o pedido de investigação desde 1997, ainda durante o governo FHC.   “Se se mantiver a decisão de só se investigar a partir de 2005, essa CPI já nasce ferida de morte. Essa seleção do período contamina o trabalho da CPI, que terá mais explicações a dar à sociedade brasileira do qualquer revelação que possa trazer”, denuncia Pimenta. Segundo as declarações prestadas pelo ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco à Justiça, as irregularidades na empresa iniciaram no período do ex-presidente FHC. Na delação, ele afirmou que “começou a receber propina em 1997 ou 1998”. A CPI da Petrobras, instalada na semana passada pela Câmara, pretende apurar apenas os fatos ocorridos entre 2005 e 2015. De acordo com o deputado Pimenta, esse “recorte temporal” compromete a credibil

HSBC: Receita Federal investiga brasileiros suspeitos

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Presidente do Coaf: ação com base em lista roubada pode terminar em nada Coordenador de investigação do fisco afirma que casos de brasileiros presentes no "Swissleaks" estão sob análise; Coaf teme ilegalidade de provas Apesar do atraso em se interessar pelo assunto, a Receita Federal do Brasil começa a identificar os brasileiros com contas suspeitas no braço do HSBC em Genebra (Suíça) criado exclusivamente para milionários. O caso foi revelado por uma investigação liderada pelo   Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos , ICIJ na sigla em inglês, que identificou   106 mil clientes   que podem ter utilizado essas contas para se livrar do fisco de 203 países. Primeiro a receber uma lista com 342 dos 8.667 correntistas ligados ao Brasil, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) destacou 12 pesquisadores que, por três meses, encontraram 60 brasileiros em seus registros, 15 sob suspeita. Esses nomes foram levados à autoridade polici

"Imposto sobre grandes fortunas renderia 100 bilhões por ano"

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Especialista estima que a taxação de patrimônios acima de um milhão de reais poderia render um valor equivalente ao da extinta CPMF Único dos sete tributos federais previstos nas Constituição sem regulamentação até hoje, o   imposto sobre grandes fortunas pode sair do papel em um momento no qual o governo federal busca ampliar sua arrecadação. Vista como alternativa à esquerda, após um   ajuste fiscal   iniciado pela retirada de direitos trabalhistas, a   proposta voltou à tona com o sucesso do livro do economista francês Thomas Piketty,   O Capital No Século XXI ,   para quem   não discutir impostos sobre riqueza é loucura . Mestre em Finanças Públicas e ex-secretário de Finanças na gestão da prefeita Luiza Erundina em São Paulo, Amir Khair é especialista no assunto. Em entrevista a  CartaCapital , Khair calcula que a taxação de patrimônios poderia render aproximadamente 100 bilhões de reais por ano se aplicada, em uma simulação hipotética, sobre valores superiores um m