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Mostrando postagens de dezembro 18, 2015

POR TRÁS DE TUDO ISSO HÁ O SILÊNCIO DOCE, FEMININO, UM POUCO TRISTE, DE DILMA ROUSSEFF

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Parte do texto de Miguel do Rosário no blog "O Cafezinho" É neste momento de profunda crise política, desencanto, frustrações, emergência de novos fanatismos conservadores, que muitas vezes flertam com a intolerência fascista, que devemos enxergar as manifestações desta quarta-feira. Não foram manifestações monstruosas. Mas foram grandes, múltiplas, dignas, coloridas. Foram tão ou mais pacíficas do que as manifestações coxinhas, nas quais são comuns os casos de agressões gratuitas a pessoas que passam usando cores vermelhas, muitas vezes sem que estas sequer estejam usando o vermelho por algum razão partidária. Em São Paulo, o ato reuniu 55 mil pessoas, segundo o Datafolha. O mesmo instituto estimou a manifestação coxinha do domingo passado (13/dez) em 40 mil pessoas. Então a coisa ficou assim: 55 mil X 40 mil, a favor do campo progressista. E isso no momento mais difícil para o campo progressista, por causa da crise econômica, do declínio da apr

DILMA, COM O POVO A SEU LADO, VENCE O 1º ROUND

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A semana se encerrou com vitória da legalidade, da democracia, da sociedade e do País:  1) STF julgou inconstitucional a comissão do Impeachment com chapa avulsa e voto secreto.  2) STF e assegurou a palavra final para a abertura do processo ao Senado.  3) Protestos golpistas foram um retumbante fiasco.  4) Movimentos sociais colocaram mais cidadãos e cidadãs nas ruas do que os golpistas.  5) O PGR pediu oficialmente o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.  6) Renan peitou Temer e Leonardo Picciani retomou a liderança do PMDB na Câmara. A maioria do principal partido da base se desvencilhou do golpe e apoia governo.  7) Joaquim Levy, ministro da Fazenda, acaba de se despedir da cadeira no Conselho Monetário Nacional, praticamente confirmando sua saída da direção da economia brasileira.  8) Anfavea e Abimaq se opuseram à posição oficial da Fiesp pelo golpe e mostraram que parte do empresariado está contra o Impeachment e com Dilma.  9

ARGENTINOS VÃO ÀS RUAS DEFENDER "LEY DE MEDIOS", E A GLOBO SE CALA

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Enquanto nós acompanhávamos aqui a batalha do impeachment, na vizinha Argentina, uma semana depois da posse do governo de direita, as ruas já se enchiam de povo para tentar proteger as conquistas dos últimos anos; 20 mil pessoas fizeram manifestação diante do Congresso em defesa da “Ley de Medios”, que desfez o controle monopolístico dos meios de comunicação naquele país. O ministro de Comunicações do presidente Maurício Macri, Oscar Aguad, disse que a lei não vai  continuar a existir e a rua começou a dizer que vai. Ontem mesmo,   um juiz anulou a decisão   da Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual – uma espécie de agência para o setor, cujos dirigentes têm mandatos, como nas nossas, aqui – que previa a reestruturação do Grupo Clarín – o maior conglomerado privado de mídia  do país – segundo os critérios da “Ley de Medios”. Embora a reorganização vise limitar o controle de veículos de comunicação por uma mesmo grupo, o Clar