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Mostrando postagens de outubro 3, 2014

Os debates consagraram a dupla mais abjeta da TV brasileira: Aécio e Everaldo

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                                  Didi e Zacarias William Bonner abriu o papel em que estava escrito o tema a ser discutido. “Previdência”, é o que se lia. O Pastor Everaldo, à frente do palco, convocou Aécio Neves. “Meu querido senador”, ronronou, a voz melíflua. Entrou a falar sobre o PAC. Bonner, como um bedel, pediu que os dois se concentrassem no assunto determinado. Everaldo deu um sorriso cínico, descarado, sabujo e mandou bala: “O que o senhor tem a me dizer sobre a Previdência no Brasil?” A dupla mais abjeta da televisão brasileira depois de Danilo Gentili e Roger do Ultraje é formada por Aécio e Everaldo. A sorte é que foi a última vez, na temporada, em que ela aparece. Mas deve ter futuro na política. Desde os primeiro debate, os dois interpretam um casal 20 de fundo de quintal em que o candidato do PSC se deixa subjugar pelo do PSDB. Se você tem alguma dúvida, é bom que saiba: é tudo combinado. Everaldo, com sua pinta de vendedor de cinto de couro de co

Firmeza de Dilma derrota Marina e apaga Aécio em debate na Globo

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No último debate do primeiro turno entre os presidenciáveis, realizado ontem, quinta-feira (2) pela Rede Globo, a presidenta Dilma Rousseff demonstrou segurança e preparo, Marina Silva (PSB), desespero e falta de proposta, e o tucano Aécio Neves (PSDB) incoerência e bravata. Autonomia ou independência do BC Mas voltando ao debate, Marina lamentou os questionamentos feitos ao seu programa pela campanha de Dilma e defendeu a proposta de independência ao Banco Central. Tentou nivelar a sua postura com a da presidenta Dilma, dizendo que ela também defendia, antes da eleição, a independência do BC. Dilma foi enfática e disse que Marina estava fazendo jogo de cena ao tentar confundir independência com autonomia. “Acho que você está deliberadamente confundindo autonomia com independência. No seu programa está escrito de forma clara, independência. Eu respeito a autonomia do Banco Central. Eu sugiro que a senhora leia o que escreveram no seu programa, a senhora es

No debate da Globo, o sutil recado de Dilma a Marina sobre corrupção: eu sei o que seus assessores fizeram no passado

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Luciana Genro fez, no conjunto, a melhor apresentação no debate da TV Globo. O ponto alto foi quando massacrou, com argumentos, o candidato Levy Fidelix, quando ambos discutiram a união civil de homossexuais. Fidelix, aliás, também apanhou no tema de Eduardo Jorge, do PV, de tal forma que saiu completamente transtornado da discussão. Fidelix, como se sabe, marcou o debate anterior, na TV Record, ao dizer grosseiramente que “o aparelho excretor não reproduz”. Dilma Rousseff teve uma boa atuação, especialmente porque conseguiu conectar seu discurso com o que os telespectadores haviam visto, horas antes, no último programa eleitoral do PT. A ênfase do programa foi no convencimento dos eleitores de que Dilma, afinal, representa a “verdadeira mudança”. O marqueteiro petista conseguiu adiantar a ideia de que Dilma tem a experiência para mudar com segurança. O ex-presidente Lula apareceu duas vezes no programa. Numa delas, repetiu o discurso de que seu segundo mandato foi o