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Mostrando postagens de novembro 14, 2014

Chuvas e Trovoadas no Caminho Geopolítico do Brasil

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Para continuar avançando, rumo a posição independente, Brasil precisará enfrentar grande ameaça: a guinada conservadora dos EUA, cada vez mais agressivos, fundamentalistas e provocadores Por  José Luis Fiori – Por E-mail “A subida da ladeira exige poder, capacidade de inovação e grande mobilidade e inciativa política, a serviço de uma estratégia de movimento e de enfrentamento global das transformações que estão em curso no mundo, e cujo futuro está inteiramente aberto e indeterminado” Para calcular o futuro imediato do Brasil, dentro do sistema internacional, é bom partir de um dado de realidade: o avanço da radicalização ultraconservadora da sociedade e do  establishment  norte-americano. Um movimento profundo, quase telúrico, cada vez mais religioso, fanático e agressivo, dentro da sociedade, mas com uma repercussão cada vez mais messiânica e intervencionista, no campo da política exterior dos EUA. Como se fosse um  tisunami  que avança em ondas sucessivas, cada vez

“Ajuste fiscal”? Por que não seguir a Europa

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Rumo à direita? Stiglitz alerta: “Quando cidadãos votam por mudança política, mas ficam sabendo que sua escolha é inútil, democracia é corroída”  Desemprego, rece ssão, crise profunda da democracia. Um Nobel de Economia desmascara o falso êxito das políticas de “austeridade” – as mesmas que conservadores querem no governo Dilma Por   Joseph Stiglitz por E-mail  Tradução:  Mariana Bercht Ruy Um mito, acompanhado por uma fieira de jargões, espalha-se com rapidez no Brasil pós-eleições: o de que precisamos de um “ajuste fiscal”, de um “aperto de cintos”, para “recolocar ordem na economia”. Após um período de “descontrole” das contas públicas e “gastança”, os “agentes econômicos” (leia-se grandes bancos e empresas) teriam “perdido a confiança” no Estado e deixado de investir. Para seduzi-los novamente, seria preciso voltar às políticas mais ortodoxas. Elevação das taxas de juros. Corte de investimentos públicos. Contenção do salário-mínimo, da bolsa-família e

15 Mil nas Ruas de SP, em Passeata “Contra a Direita e Por Direitos”

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Passeata do MTST começou na avenida Paulista por volta das 17h Liderado pelo MTST, ato reuniu movimentos sociais para cobrar as reformas prometidas por Dilma e dar "resposta à elite" Capitaneado pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) de Guilherme Boulos, um ato com a participação de outros movimentos sociais reuniu nesta quinta-feira 13, milhares de pessoas, embaixo de chuva, para marchar pelas ruas da cidade. A manifestação passou pelos Jardins, um dos bairros mais ricos da cidade e reuniu, embaixo de chuva, pelo menos quinze mil pessoas, segundo estimativas da Polícia Militar. Além de discursos políticos, o ato teve momentos bem-humorados, como o baile de forró "contra o preconceito aos nordestinos" na frente do Hotel Renaissance, que tem uma das diárias mais caras da capital paulista. Sob chuva forte, o ato começou por volta das 17h no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista, com os militantes do MTST e