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Mostrando postagens de março, 2008

À Espera de Nêmesis.

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Ilustração, Rodolfo Vasconcellos . . . Acreditar que a história do aparecimento e da rápida disseminação de nós seres humanos na superfície do planeta, pode ser considerada uma majestosa e brava saga de conquistas, é um grande equívoco. Somos apenas herdeiros ricos e mimados das riquezas genéticas dos animais que sobreviveram às maiores extinções em massa ocorridas na face da Terra, incluindo os famosos distúrbios há 66 milhões de anos, que aniquilaram não só os dinossauros, mas também varias espécies de mamíferos e de plânctons marinhos, num total aproximado de 11 por cento da vida existente; e às extinções ainda mais devastadoras, há 245 milhões de anos, que eliminaram 52 por cento de todas as forma de vida da Terra. Várias teorias tentam explicar essas extinções. Uma delas é a divisão do único e grande continente denominado Pangéia em dois continentes na época das extinções. Outra é a queda de um enorme meteorito na época da primeira catástrofe citada acima. Durante os últ

O Homem, Esse Egocêntrico.

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Chegamos há apenas 32.000 anos. . . . O homem é extremamente pretensioso. Antes que Copérnico estabelecesse as bases científicas da astronomia moderna, os nossos antepassados acreditavam que o seu lar, a Terra, era o centro do Universo. Apesar de Darwin haver demonstrado que somos apenas um ramo recente de uma árvore evolutiva, a maioria das pessoas ainda acredita que os seres humanos são biologicamente superiores a todas as outras formas de vida. Em seu ensaio “A Maldita Raça Humana”, censurado na época, Mark Twain, diz o seguinte: . “Daí em diante, os preparativos prosseguiram a passos rápidos por mais quase trinta milhões de anos. Do pterodáctilo, surgiu a ave; da ave, o canguru; do canguru, outros marsupiais; dos marsupiais surgiram o mastodonte, o megatério, o bicho-preguiça-gigante, o alce-irlandês e todos os outros que se transformaram em fósseis e são estudados hoje em dia – depois veio a primeira grande calota polar e todos esses animais recuaram ante o seu avanço, atrav

Justino, o Meu Sapo Cururu

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Chordata anphibia anura bufonidae . . . Nestes dias de verão, que por sinal já chega ao fim, tenho encontrado todas as manhãs próximo à poça d’água que se forma no terraço sob o ar condicionado, um negro cocô de sapo. É um cocô de tamanho bem proporcional ao asqueroso bicho que há anos co-habita nossa casa, medindo - o cocô - na sua extensão, algo em torno de cinco centímetros, com um calibre de qualquer coisa próxima a um centímetro e meio. É pastoso e brilhante também. No verão do ano passado ele - o sapo - aproveitou a porta aberta durante o dia e escondeu-se atrás da do banheiro do quarto de hóspedes, obrigando-me - muito a contra-gosto - a recolhê-lo com uma caixa de papelão e levá-lo de volta ao jardim. Durante o inverno não tenho esse problema, pois ele migra por conta própria para o jardim e se instala sob uma frondosa palmeira cercada de outras plantas menores. A primeira idéia que me veio quando vi o tal presente matinal pela primeira vez foi sobre o diâ