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Mostrando postagens de fevereiro, 2008

E Fidel Renuncia... "Esta Noite 200 Milhões de Crianças Dormirão nas Ruas do Nundo. Nenhuma é Cubana."

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" A cada ano,80 mil crianças morrem vítimas de doenças evitáveis. Nenhuma delas é cubana." . . . Fidel Castro, 81 anos, renunciou às suas funções de presidente do Conselho de Estado de Cuba e Comandante-em-Chefe da Revolução. Entregue aos cuidados de sua saúde, prefere manter-se fora das atividades de governo e participar do debate político – que sempre o encantou – através de seus artigos na mídia. Permanece, porém, como membro do Birô Político do Partido Comunista de Cuba. No último domingo 24, Raúl Castro, 77 anos, foi eleito, pelos novos deputados da Assembléia Nacional, para ocupar as funções de primeiro mandatário de Cuba. Esta é a segunda vez que Fidel renuncia ao poder. A primeira ocorreu em julho de 1959, sete meses após a vitória da Revolução. Eleito primeiro-ministro, entrou em choque com o presidente Manuel Urrutia, que considerou radical as leis revolucionárias, como a reforma agrária, promulgadas pelo conselho de minis

Hasta Siempre, Comandante Fidel!

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. . Fidel está muerto. !Que viva então el Fidel! . . Morreu, Fidel? . Se morreu, morreu na minha opinião, o maior herói do século 20. Com ele morrem muitos personagens: o jovem advogado, filho de rico fazendeiro envergonhado de viver numa pátria em que um patife vagabundo como Batista havia transformado num bordel de luxo para a máfia e políticos norte-americanos corruptos. Morreu o rapaz que passou dos 27 aos 29 anos na cadeia, por não aceitar a democracia imposta pelos americanos com votos comprados ou obtidos à força. Morreu o leitor de Martí, de frei Bartolomeo de Las Casas, de Marx e, certamente, de Cervantes. Morreu o homem mais amado de Cuba e o mais odiado pelos cubanos que preferiram Miami e Disney. Morreu também o homem que condenou muita gente à morte, entre elas, o número 2 das Forças Armadas Cubanas, envolvido com o tráfico de drogas. Morreu o homem que a CIA tentou matar mais de dez vezes e que suportou o maior embargo econômico d

Meu Casamento com Nadja e a União entre Brahms, Baremboim e Perlman.

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Com grinaldas, mas sem véu algum. . . . Ao coração do meu amor. . . . Domingo 10.02.08 Programei a TV para me acordar às nove horas, sintonizada no canal senado (ocasião única de se receber nessa emissora um conteúdo não horripilante), e despertei ainda cansado após apenas três horas e meia de sono, ao som do violino de Itzhak Perlman sustentado suavemente pela orquestra filarmônica de Berlim, atenta aos movimentos sem floreios do já imortal maestro Daniel Baremboim. Ouvi o início do primeiro movimento ainda deitado. Desde os primeiros acordes de Perlman apenas meus ouvidos resistiam ao sono. Não conseguia abrir os olhos e movi a mão apenas para dar volume ao som da TV. Acompanhava a melodia como uma velha conhecida e só então acordei por inteiro, empilhei travesseiros às costas e arregalei bem os olhos para identificar nas letrinhas o concerto para violino e orquestra – opus 77 de Brahms. Na minha primeira viagem à Cuba de Fidel, trouxe na bagagem – além