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Mostrando postagens de janeiro 12, 2011

Presidenta, Sim!

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. . . . Amor e confiança. . O Brasil ainda está longe da feminização da língua ocorrida em outros lugares. .     Segundo Marcos Bagno,  professor de Linguística na Universidade de Brasília, Dilma Rousseff adotou a forma “presidenta”, que assim seja chamada. . Se uma mulher e seu cachorro estão atravessando a rua e um motorista embriagado atinge essa senhora e seu cão, o que vamos encontrar no noticiário é o seguinte: “Mulher e cachorro são atropelados por motorista bêbado”. Não é impressionante? Basta um cachorro para fazer sumir a especificidade feminina de uma mulher e jogá-la dentro da forma supostamente “neutra” do masculino. Se alguém tem um filho e oito filhas, vai dizer que tem nove filhos . Quer dizer que a língua é machista? Não, a língua não é machista, porque a língua não existe: o que existe são falantes da língua, gente de carne e osso que determina os destinos do idioma. E como os destinos do idioma, e da sociedade, têm sido dete