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Mostrando postagens de julho 10, 2015

Para que servem e por que existem os sites progressistas?

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O Helicoca não foi assunto para a mídia tradicional Por Paulo Nogueira Para que servem os sites progressistas? Por que existem? A sociedade sabe as respostas para ambas as questões, mas a mídia tradicional insiste em tentar manipular as pessoas. Os sites progressistas servem, fundamentalmente, para dar pluralidade ao mercado de notícias e opiniões. E existem por causa disso: porque há uma expressiva parcela de brasileiros que não se satisfazem com o que lhes é oferecido, ou impingido, pela Globo, pela Veja, pela Folha e por aí vai. É, no fundo, uma questão de mercado. O conservadorismo monolítico das grandes empresas jornalísticas – já não tão grandes assim na Era Digital, aliás – abriu espaço para sites com outra visão de mundo. Chamar os sites progressistas de governistas é uma mistura de mentira e obtusidade. Sob qualquer governo, eles seriam o que são. O mesmo já não se pode dizer da   grande   imprensa: ela protege administrações conservadoras e

SOB O ESPECTRO DE UMA NOVA CRISE FINANCEIRA

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Altas expressivas nas  ações e imóveis , em meio a  estagnação econômica, sugerem: desigualdade  é  inédit a ; excesso de dinheiro em poucas  mãos está gerando “bolhas” insustentáveis Por  Jerome Roos , no  Roarmag  - por E-mail  | Tradução  Mauricio Ayer Se há uma lição a se tirar da história de obsessões, pânicos e quebras no setor financeiro é que os banqueiros nunca resolvem suas próprias crises: eles apenas giram em círculo, sempre passando a batata quente da catástrofe iminente para os outros e transferindo sistematicamente o fardo do ajuste para os membros mais fracos da sociedade. O resultado é que a maneira com que uma crise em particular é “solucionada” inevitavelmente acaba lançando as sementes da próxima. Desta vez não está sendo diferente. Nos últimos meses, em meio a um crescente entusiasmo sobre uma incipiente recuperação econômica global, alguns investidores e reguladores começaram a expressar sua preocupação com o crescimento de um conjunto de grande

A Lava Jato chega ao TCU, que mira em Dilma

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À frente de Dilma, Nardes (à direita) abraça Cedraz durante a posse do novo presidente do TCU, em dezembro passado Enquanto se agita a ameaça de rejeitar as contas de Dilma, investigação chega ao presidente do Tribunal, Aroldo Cedraz, e ressurgem suspeitas sobre o relator Augusto Nardes Por Rodrigo Martins F eito inédito na história da República: nos últimos meses, o   Tribunal de Contas da União caiu nas graças da oposição ao acenar para a rejeição das contas do governo federal em 2014 e cobrar diretamente de   Dilma Rousseff explicações sobre as   “pedaladas fiscais” . Não tardou, porém, para a imagem de moralidade e independência da Corte ser maculada por nova denúncia. Investigado na   Operação Lava Jato , o empreiteiro   Ricardo Pessoa, dono da UTC , afirmou pagar uma mesada de 50 mil reais ao filho do presidente do   TCU , Aroldo Cedraz, em troca de informações privilegiadas. Ainda segundo o delator, o advogado Tiago Cedraz foi contratado por 1 milhão d

O linchamento como sintoma

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O assassinato de Cleidenilson Pereira Silva, no Maranhão, desnuda a crise de representatividade que vive o país e a seletividade de uma indignação tão justa quanto pontual. por Murilo Cleto *  Aconteceu de novo.   Cleidenilson Pereira Silva  foi amarrado a um poste e espancado até a morte por um grupo de pessoas em São Luís, capital do Maranhão. Ao contrário do que se anuncia, seu crime não foi o assalto. Aliás, pode até ter sido um deles, mas não o mais importante. Pro crime de assalto, a legislação brasileira prevê de 4 a 30 anos de reclusão, conforme o caso, de acordo com o Código Penal. Mas não é deste crime que se trata a sentença de Cleidenilson. 4 ou 30 anos não seriam o suficiente pra saciar o desejo de justiça daqueles que rasgaram suas roupas, arremessaram-lhe pedras e garrafas e o golpearam até que uma hemorragia o matasse de vez. No ano passado, três episódios semelhantes ganharam   destaque nacional . Em janeiro, 14 homens amarraram um adolescente