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Mostrando postagens de 2007

Natal

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. Bate o sino, pequenino Sino de Belém. Já nasceu Deus Menino, Para o "nosso bem!" . . Paz na terra, pede o sino Alegre a cantar... Abençoe, Deus Menino, Este nosso "lar!" . . Hoje a noite é bela, Juntos eu e ela, Vamos à capela Felizes a rezar. . . Ao soar o sino, Sino pequenino, Vai o Deus Menino Nos abençoar... ? ? ? . . . .

Um SENado SEM nada: SEM dignidade, SEM decência, SEM coragem, SEM vergonha, SEM futuro.

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A caminho de onde sempre esteve. . . . 1. A seção de cassação do senador Renan Calheiros foi aberta com o senador Artur Virgílio pedindo a degola do indiciado; 2. em seguida, o próprio Renan Calheiros sem usar a tribuna renunciou à presidência da casa; 3. Artur Virgílio voltou à tribuna e, sem conseguir esconder o entusiasmo com a possibilidade de escolher um novo presidente para o senado, indicou o pmdebista Jarbas Vasconcelos; 4. Epitácio Cafeteira, quase sem conseguir caminhar, dirigiu-se à tribuna e defendeu o mandato do delinqüente Renan, alegando que um nome construído ao longo de tantos anos não pode ser jogado na lama assim, sem mais nem menos; 5. acreditem, Marco Maciel, pela primeira vez em sua vida pública, foi capaz de tomar partido em questão relevante e expôs o seu voto acompanhando o relator, ou seja, pela cassação de Renan Calheiros. Será que Marco Maciel pensa que alguém é capaz de acreditar que ele, na calada do voto secreto, cumprirá o que pronunciou? Logo ele, que

Sobre Coelhos e Focas... Raposas e Galos... Timbus e Leões.

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O futuro do futebol brasileiro? . . . Durante os dois anos que residi com meus filhos em Belo Horizonte, aprendemos a torcer pelo Atlético Mineiro. Nos domingos de futebol saíamos logo cedo do Gutierrez e íamos para a lagoa da Pampulha. Almoçávamos no restaurante do zoológico e depois nos enfiávamos na torcida do “Galo” com radinho de pilha ao ouvido. Reinaldo, o centroavante ídolo da torcida e o zagueiro Luizinho, ambos da Seleção Brasileira, moravam no mesmo prédio onde funcionava o BNCC, banco no qual eu trabalhava. Eu e meus filhos tivemos a oportunidade de ficar amigos dos dois e recebermos passe livre para os treinos do Atlético Mineiro, aos quais estivemos presentes por diversas vezes. Vinte e cinco anos já se passaram desde aqueles inesquecíveis dias, e nesse período vi o Galo aplicar e levar goleadas do seu grande adversário o Cruzeiro; vi meu querido amigo Reinaldo, após exercer mandato de vereador, entregar-se ao vício das drogas pesadas e ter a dignidade de enfrentar as câ

Congresso Nacional - Sombra e Agonia...

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... Onde Deveria Haver Luz e Serenidade. . . É angustiante presenciar a que ponto de descrédito e de bandidagem chegou o parlamento brasileiro. Hoje, quem está sob a mira dos holofotes é o senado federal, mas, tanto faz. De outras vezes já foi a câmara dos deputados, que logo-logo voltará à cena num jogo de empurra-empurra, onde os que ainda não foram expostos em suas falcatruas, aproveitam para jogar às feras os mais incautos. Primeiro se vêm na obrigação de se defenderem mutuamente, mas, quando a imprensa e opinião pública fecham o cerco, abandonam à própria sorte o desafortunado, e surgem diante das câmeras com arroubos de dignidade e disposição para o trabalho que nunca tiveram. A soma de recursos que recebem como salário e outro tanto disfarçado sob as mais vergonhosas rubricas é exorbitante. No início deste ano o reajuste dos parlamentares não precisou ser votado no plenário da Casa porque os presidentes da Câmara e do Senado assinaram um ato conjunto das duas Mesas elevando

Paparazzi Olindense

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Ele parou sua bicicleta lotada em frente ao sinal vermelho. Parei atrás e, curioso com a habilidade e cuidado com que conduzia sua família, saquei a câmera do "porta luvas" e fiz a ultrapas- sagem enquanto mirava na ten- tativa de uma foto que regis- trasse aquela imagem. Pelo monitor vi que não regis- trara a cena inteira, então estacionei de qualquer jeito um pouco mais à frente e, en- quanto ele se aproximava mirei mais uma vez e disparei: lá estava no monitor, insistentemente, a imagem pela metade. Acelerei e fiz uma nova ultrapas- sagem, enquanto me preparava para ouvir algum desaforo pela intromissão. Disparei uma terceira vez, e lá estava apenas uma parte da cena cotidiana, mas com o sorriso de uma mãe, de uma mulher... de uma guerreira à brasileira. . . . .

A Mordida Lacerante da Saudade

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Meu amigo Júlio. . . . .

BNCC - MÃOS QUE FALAM E CORAÇÕES QUE ESCUTAM

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. Aos meus colegas do BNCC e ao meu filho caçula Rudy (Rodrigo) que, só conhecia o pai como dono de bar. Enquanto redigia esse texto logo abaixo sobre a revoltante decisão do Juiz do Trabalho Bento Luiz Azambuja Moreira, impedindo que um simples operário de nome Joanir Pereira participasse de uma audiência trabalhista por estar calçando sandálias de tiras, muitas histórias vividas por mim em todos esses anos em que morei nas diversas regiões do Brasil, desgarrado da casa dos pais como que arrancado dela por uma inquietante necessidade de conhecer de perto tantas pessoas que sabia estarem espalhadas por aí, vieram à minha memória acompanhadas de lágrimas e sentimentos diversos. Costumo dizer que saí de casa aos dez anos para estudar e nunca mais voltei para apear dessa saudade lacerante. Depois dos estudos concluídos à minha maneira, vieram os anos de trabalho em banco federal, que me proporcionou transferências seguidas para cidades em estados distantes, com costumes diferente

BENTO LUIZ DE AZAMBUJA MOREIRA: IGNORÂNCIA E INSENSIBILIDADE ENFIADAS NUMA TOGA

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Não é de hoje que temos assistido a decisões do nosso Judiciário que só nos envergonham   A dor da injustiça Nem sei se é preciso repetir aqui a decisão do Doutor Juiz Titular da 3ª Vara do Trabalho de Cascavel, Zona Rural do Oeste do Paraná, Bento Luiz de Azambuja Moreira, cancelando a audiência da ação impetrada pelo trabalhador Joanir Pereira contra Madeiras J. Bresolin, porque o ex-funcionário estava, segundo esse sábio juiz, com calçado incompatível com a dignidade do poder judiciário, ou seja: calçava sandálias. Bom... Já repeti!... A justiça é retratada sempre com venda nos olhos para dar a impressão de que não se deixará levar pelas aparências, mas, a injustiça vê muito bem, e por isso mesmo corre sempre atrás dos mais desprotegidos e sempre os alcança. De que dignidade fala em seu despacho o Doutor Azambuja? Será que é da dignidade adquirida pelos que fazem o judiciário após se tornarem doutores? Certamente que sim! Esta tem sido a postura equivocada da maioria do

Gay, a Parada Indigesta.

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Parada Gay em São Paulo, ontem. . . É com alegria e esperança que recebo com freqüência notícias sobre o carinho e respeito com que são tratados os homossexuais em todo o mundo. Espero que em breve muitas das outras minorias existentes também mereçam essa distinção. São cada vez mais esparsas as notícias de agressão e desdém deferidas a essa minoria em particular. A inteligência, alegria, perspicácia e exigência com seus direitos são uma marca registrada deles, e talvez por isso despertem nos outros, que são a maioria, admiração e deferência. Dono de bar já há mais de dezesseis anos, tenho podido conviver com mais freqüência com eles. Interagindo como anfitrião, passei a conhecer melhor essas suas qualidades já citadas, bem como a dor pelo olhar discriminatório, o cochicho na mesa ao lado, a impossibilidade de demonstrar um carinho maior pelo companheiro fora dos poucos ambientes destinados a esse público, o que por si só já é uma discriminação. Cada um de nós é dono da sua vida

Dom Juan Trapalhão.

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. . Nossa! Estou com uma gripe de lascar!... São treze horas e acabo de chegar da reforma que estamos fazendo em um depósito de materiais de demolição, onde o Farândola - meu barzinho - passará a funcionar no início de Julho. Passei toda esta noite em claro, incomodado com a garganta, o nariz e a moleza no corpo. Resolvi parar primeiro na farmácia para comprar um antitérmico. Ao me aproximar, percebi que um casal de garotos fardados do mesmo colégio conversávam animadamente. Com o carro já no estacionamento mas ainda em movimento, passei por eles quando ela sem perder o sorriso, falou-lhe: "Ah! Quer dizer que sou fácil, né?!" E em seguida tomou outro caminho enquanto emendava: "Nunca mais falo com você!" Disse isso sorrindo ainda e fazendo um pouco de charme. Quando enfim estacionei, o garoto que também tinha uns treze anos foi passando ao lado da porta do carro e, como sempre, não me contive e me meti na conversa: "Mas boy! A gente não diz que a mulher é fáci

Menina de Rua - Uma Tragédia Anunciada.

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Rosemeire fazendo xixi no Parque do Carmo - Olinda . . Primeiro texto sobre Rosemeire: > http://rodolfovasconcellos.blogspot.com/2007/04/o-beb-de-rosemere-j-cheira-cola.html < . . . Ontem, Rosemeire foi encontrada desacordada sob a marquise de uma loja de material de construção no centro de Olinda. Estava no oitavo mes de uma gestação embalada por cola de sapateiro, fome, frio, desamparo e solidão, apesar das companhias que conseguia a um ou dois reais, com promessas de variados prazeres sexuais. Levada às pressas numa ambulância da Prefeitura, morreu ao chegar ao Hospital da Restauração. Seu bebê já estava morto há dias, o que provocou complicações no quadro de Rosemeire. Seu enterro foi hoje às dez horas da manhã num pequeno cemitério de Olinda, com as despesas pagas pela Prefeitura. Rosemeire morreu sem entender nada: Porque estava aqui nesta vida; quem a trouxe e porque; quem determinou que teria que ser pobre, estuprada pelo padrasto, abandonada pela mãe que opt

Com a Bunda Exposta na Janela

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Graças à Nossa Polícia Federal. . . . De alguns anos para cá, nossa Polícia Federal tem aberto inesperadamente algumas janelas do poder executivo, do legislativo, e por último do judiciário, expondo algumas bundas que se julgavam protegidas por seus gabinetes, suas gravatas importadas, seus carrões de luxo e uma grande rede de comparsas habilitada a correr agilmente em seu socorro, caso necessário. Até mesmo na iniciativa privada era difícil abrir qualquer dessas inusitadas janelas, pois bandidos que permeiam os poderes constituídos interpunham-se entre a mão decidida da Polícia Federal e o ferrolho encalacrado da corrupção, que teimava em impedir a abertura dessas janelas. O que temos presenciado é um desfile de bundas gordas – pela fartura em que vivem – e macias – pelo conforto dos carrões, mansões e gabinetes em que se afundam – passar todos os dias na nossa telinha expondo suas caras assustadas e escondendo com casacos suas merecidas algemas. A exposição de bandidos do primeiro

Boa Noite, Morte.

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. . Esperei anoitecer para levar o vigia Isaac para o Farândola. Seria sua primeira noite de trabalho para mim. Nos últimos trinta dias o barzinho vinha sendo arrombado semanalmente. Levaram algumas garrafas de cerveja na primeira investida; na segunda resolveram atacar também a cozinha, e levaram algumas porções de carnes; na terceira, alguns litros de bebidas quentes; até que, na última sexta-feira – anteontem - quando chegamos para preparar o bar para a grande noite da semana, percebemos que haviam levado quase tudo: todas as porções de carnes, todas as bebidas geladas, todos os litros de bebidas quentes, todos os copos (que já eram poucos), todos os talheres e alguns utensílios de cozinha, dois botijões de gás, umas dez cadeiras brancas de plástico e, o que me deixou realmente irritado: quinze cadeiras francesas que vieram do “El Paso” e que não existem mais no mercado, pois foram importadas em número de cem exclusivamente para aquela casa noturna. . Já eram dezoito horas quanto

Bom Dia, Vida!

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O borracheiro "Borracha" . . Pin eu . . . O home educado Não fala fiado Não cospe no chão Não fala palavrão. . . . Ontem foi o segundo dia das obras onde será o novo endereço do Farândola. Iniciei-as assim mesmo, quase sem grana nenhuma, dependendo ainda do financiamento do meu Uno 96 para minha querida Nadja. Passaria apenas rapidamente por lá e em seguida cumpriria dois compromissos em Recife: o primeiro foi uma reunião na Nobel, onde acertamos uma interessante parceria, e o segundo, levar meu compadre e grande mestre de obras Lourenço até a reforma, para dicas muito importantes que serão muito bem aproveitadas durante esses próximos dois meses. O percurso entre minha casa e a obra fica mais curto se feito pela PE 15, principalmente se utilizar a “perimetral” que liga Jardim Atlântico àquela rodovia estadual. Logo no início percebi que o carro balançava um pouco, num ritmo que era mais rápido ou mais lento de acordo com a velocidade do carro. Lembrei-me que um dos pneus