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Mostrando postagens de fevereiro 20, 2015

Por que nenhum jornalista quis ouvir a advogada da Odebrecht?

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Desprezada Se um dia a posteridade quiser aferir a miséria do jornalismo brasileiro nestes tempos, bastará consultar o desabafo da advogada Dora Cavalcanti, que defende a Odebrecht no caso Petrobras. Num artigo publicado na Folha, ela contou que nem um único jornalista a procurou para conversar sobre o encontro que ela teve com o ministro José Cardozo no dia 5 de fevereiro. Repito: nem um. Zero. Que havia interesse jornalístico na reunião é evidente. É só ver, primeiro, o tom apocalíptico com que a mídia a noticiou. E depois a reação histérica e despropositada de Joaquim Barbosa e do juiz Sérgio Moro. Por que, então, ninguém foi atrás de uma pessoa que participou do encontro? É que a mídia brasileira não quer ouvir ninguém que traga pontos de vista diferentes dos seus em relação ao caso Petrobras. Não há espaço para vozes divergentes. Não existe pluralidade. A grande mídia tirou de sua agenda opiniões discordantes. Ajudar o leitor a entender a complexidade de

DILMA: FUNCIONÁRIO FOI CORRUPTO, NÃO PETROBRAS

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A presidente Dilma Rousseff disse, nesta sexta (20), que os casos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato não podem ser creditados às empresas, mas sim a funcionários que praticaram as irregularidades; "Nós iremos tratar as empresas tentando, principalmente, considerar que é necessário gerar emprego e renda no Brasil. Isso não significa de maneira nenhuma ser conivente ou apoiar ou impedir qualquer investigação ou qualquer punição a quem quer que seja, doa a quem doer. Eu não vou tratar o caso Petrobras como a Petrobras tendo praticado malfeitos. Quem praticou malfeitos foram os funcionários da Petrobras, que vão ter que pagar por isso" afirmou; Dilma também cutucou o ex-presidente FHC; "Se em 1996 e 1997 tivessem investigado e tivessem naquele momento punido, nós não teríamos o caso desse funcionário que ficou quase 20 anos praticando atos de corrupção", disse; ex-funcionário da Petrobras, Pedro Barusco afirmou, em delação, que começou a receb

Decreto de FHC prevê: ministro tem o dever de receber particulares

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Decreto 4.334, de 2002, estabelece que é dever do ministro receber todo e qualquer cidadão para tratar de assuntos particulares Como o ministro José Eduardo Cardozo havia informado em nota, receber advogado ou qualquer cidadão para tratar de assuntos particulares é um dever de qualquer servidor público. O que o juiz Sergio Moro classificou como “intolerável” e “reprovável” está previsto no Decreto 4.334, de 2002, do presidente tucano Fernando Henrique Cardoso. O artigo 1º do decreto estabelece que o particular é “todo aquele que, mesmo ocupante de cargo ou função pública, solicite audiência para tratar de interesse privado seu ou de terceiros”, como foi o caso dos advogados dos investigados na Operação Lava Jato. Nesta quinta-feira (19), o ministro voltou a falar sobre o assunto destacando que recebeu advogados da empresa Odebrecht, no início do mês, que falaram sobre o vazamento de informações em inquérito.   "Não aceito a criminalização de advogados.

Dilma: Corruptos devem ser condenados, não as empresas e trabalhadores

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Presidenta concedeu entrevista coletiva após cerimônia no Palácio do Planalto. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (20), a presidenta Dilma Rousseff rebateu os ataques contra a Petrobras e afirmou que os empresários devem ser investigados, mas a punição a empresas não pode gerar risco de desemprego. “Iremos tratar as empresas considerando que é necessário criar empregos e gerar renda no Brasil, isso não significa ser conivente ou apoiar ou impedir qualquer investigação qualquer que seja. Doa a quem doer”, reafirmou a presidenta em coletiva após a cerimônia de entrega das cartas credenciais dos embaixadores estrangeiros no Palácio do Planalto, em Brasília. A presidenta enfatizou que os “malfeitos” devem ser investigados, mas a estatal não poder ser tratada como se tivesse cometido irregularidades. “Não tratarei a Petrobras como se a companhia tivesse praticado malfeitos, quem praticou foram os funcionários da estatal”, disse. Ela salientou que os f

Azeredo, do mensalão tucano, se aposenta. Chamam tramóia de “aposentadoria”…

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Uma nota do Estadão, republicada pela   Exame, da Abril. “Passado um ano da renúncia ao mandato de deputado federal, o tucano Eduardo Azeredo, réu no processo do mensalão mineiro, participa da vida partidária mas perdeu o poder de decisão no PSDB. Ele afirma que irá se aposentar da vida política. “Estou com 66 anos e fui governador, fui senador. Eu fiz minha parte. Tem mais gente aí agora para fazer”, disse, informando sua decisão de não disputar mais eleições. O processo contra Azeredo, que agora tramita na 9ª Vara Criminal do Fórum Lafayette, em Minas Gerais, está parado. Falta apenas a sentença, que será proferida pela juíza Neide da Silva Martins. No entanto, de acordo com a assessoria do fórum, não há prazo para a magistrada tomar sua decisão.” Que beleza! Este é um país que combate a corrupção e exige a moralidade… Ninguém na nossa guapa imprensa tem coragem de dizer que não tem nada de aposentadoria, mas de fuga. Informar ao leitor

Mais uma demonstração de que os tucanos no Brasil são inimputáveis

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Livre, leve, solto… Mais um tucano escapa da cadeia! Por Altamiro Borges, em seu blog O PSDB foi derrotado nas eleições presidenciais de 2002 e até hoje não conseguiu retornar ao Palácio do Planalto. Mas os tucanos, como expressão das elites, seguem fortes nos aparatos de hegemonia da sociedade. Eles perderam o governo, mas não a totalidade do poder político. Eles mantêm influência em postos chaves – como em vários comandos estaduais da Polícia Federal, em sessões do Ministério Público e na cúpula do Poder Judiciário – inclusive no Supremo Tribunal Federal (STF). Isto ajuda a explicar porque nenhum grão-tucano foi para a cadeia até hoje. Não há “delações premeditadas”, vazamentos seletivos, prisões arbitrárias ou escarcéu da mídia hegemonia. E alguns tucanos, mais sujos do que pau de galinheiro, seguem livres e soltos e ainda se travestem de paladinos da ética. A impunidade tucana é tão descarada que começa finalmente a levantar suspeitas. Tanto que