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Mostrando postagens de fevereiro 24, 2015

Janot pede que Supremo investigue Agripino

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Coordenador da campanha de Aécio Neves (PSDB), o senador Agripino Maia (DEM-RN) teria recebido propina de R$ 1 milhão O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou, nesta segunda-feira (23), que o Supremo Tribunal Federal (STF) abra inquérito para investigar se o senador José Agripino Maia (DEM-RN), coordenador da campanha do candidato à presidência Aécio Neves (PSDB), recebeu propina de R$ 1 milhão. O valor teria sido cobrado para aprovação de uma lei que tornaria obrigatória a inspeção veicular no estado. O esquema foi revelado em delação premiada do empresário George Olímpio, do Rio Grande do Norte, ao Ministério Público e veiculada no programa   Fantástico , da TV Globo, na noite do último domingo (22). Como senador, Agripino Maia tem foro privilegiado. Por isso, a abertura de investigações contra o político precisa ser autorizada pela Suprema Corte. A decisão está nas mãos da ministra Cármen Lúcia. A PGR pede que ele seja investigado por supost

Deputados querem investigação sobre contas secretas na Suíça

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Charge do blog Tijolaço sobre o caso de sonegação fiscal patrocinado pelo HSBC. Mais de 8,7 mil contas secretas foram abertas pelo banco HSBC, na Suíça, em nome de 6,6 mil brasileiros para depositar quantias que chegam a US$ 7 bilhões – quase 20 bilhões de reais. Com o objetivo de emplacar uma minuciosa investigação sobre o caso, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) está trabalhando em três frentes para desvendar os nomes que constam na lista, descobrir a origem do dinheiro, mensurar o valor sonegado em tributos e punir os envolvidos.  Para isso, o deputado acionou o Ministério da Justiça, o Ministério Público Federal e está buscando mais informações junto ao Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo, que teve acesso aos primeiros documentos sobre o caso e fez recentemente a divulgação de parte dos dados. A estimativa é que, no mundo, o banco tenha facilitado para mais de 100 mil clientes a lavagem de vultosas quantias não declaradas aos fiscos de seus paí

Advogado diz que recorreu a agiota para pagar ‘propina de Agripino’

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Em depoimento ao Ministério Público do Rio Grande do Norte, o advogado George Olímpio afirmou que o senador José Agripino (DEM) pediu R$ 1 milhão para a campanha política de 2010, doação suspeita que teria sido paga com ajuda de um agiota. George Olímpio firmou acordo de delação premiada com o MP e prestou depoimento em agosto de 2014 – quando revelou detalhes de um suposto esquema de corrupção envolvendo o Departamento de Trânsito do RN. De acordo com o depoimento, em setembro de 2010, George Olímpio diz ter recebido do ex-deputado João Faustino uma pesquisa interna do Democratas na qual Rosalba Ciarlini aparecia liderando a corrida pelo governo do estado. “Iberê era governador. João Faustino me apresentou uma pesquisa interna com Rosalba na frente e disse que se preocupou com o assunto da inspeção (veicular). Ele disse que era importante falar com José Agripino. De lá mesmo ele ligou pra Zé Agripino e marcou um café da manhã no apartamento de Zé Agripino”, relata.

Collor recebeu propina de R$ 3 milhões de subsidiária da Petrobras, afirma Youssef

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Um gangster no senado Em um dos depoimentos prestados durante a Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef afirmou que o senador e ex-presidente Fernando Collor de Melo (PTB-AL) recebeu R$ 3 milhões de propina, fruto de um contrato de R$ 300 milhões entre a BR Distribuidora e uma rede de postos de combustíveis de São Paulo. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o contrato foi assinado em 2012. Pelas informações da Folha, a operação foi intermediada por um emissário de Collor e do PTB, o empresário e consultor da área de energia, Pedro Paulo Leoni Ramos. Conforme o jornal paulista, Youssef disse à Justiça Federal que trabalhou como mediador desse acordo entre a BR Distribuidora e os postos de combustíveis. Segundo o depoimento de Youssef, a negociação ocorreu para que esta rede de postos deixasse uma marca de combustíveis e passasse a integrar o grupo de revenda da BR Distribuidora. Pelo depoimento de Yousssef, Collor teria recebido propina da ordem de 1% na transação.

FHC não quer que lembrem da “sua” Petrobras? Tudo bem, falamos do resto…

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Meu bom amigo Hayle Gadelha, em  seu blog , a propósito das declarações de Fernando Henrique Cardoso sobre a fala de Dilma Rousseff, dizendo que a investigação na Petrobras deve abranger, também o período tucano, quando disse que a Presidenta agia “como um batedor de carteiras que grita “pega ladrão”, faz uma excelente coletânea do “recordar é viver” de que o ex-presidente precisa. Percorreu as manchetes de fevereiro de 1999, período igual do primeiro ano do segundo mandato de FHC e recolheu  várias pérolas daquele período. Deixo vocês com o texto do Gadelha, mas antes ajudo também a memória do veterano entreguista: dê os créditos ao autor da fala, que  é Jader Barbalho , que a usou quando Antonio Carlos Magalhães, brigado com o sorbônico,  disse que ele era conivente com bandalheiras . Até nisso FHC é esquecido. Tucano passa, Tucano voa  E as manchetes do seu tempo pungueiam numa boa… Hayle Gadelha Fernando Henrique sentiu o golpe. Foi só Dilma lembrar que a rouba

Entenda tudo sobre o caso dos vazamentos do HSBC

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Segurança privado em frente à sede do HSBC na Suíça: o banco está sob grande pressão A filial suíça do banco é acusada de ignorar crimes de clientes e ajudar milhares de correntistas a sonegar impostos em seus países . Que caso é esse dos vazamentos do HSBC? O que aconteceu? O jornal inglês   The Guardian   e outros órgãos da imprensa (como o francês   Le Monde ) vazaram documentos internos da filial suíça do banco inglês HSBC, que mostram que essa instituição ajudou 106 mil clientes com contas secretas a sonegar impostos no valor de 120 bilhões de dólares (334 bilhões de reais) entre 1988 e 2007. Segundo os documentos divulgados, o banco orientava seus clientes a fugir de impostos e permitia que sacassem grandes quantias em dinheiro, o que sugere que o HSBC ajudava essas pessoas a transportar quantias sem declará-las, facilitando crimes como a lavagem de dinheiro. Além disso, ajudou a manter contas secretas, para evitar que clientes ricos tivessem de pagar imp

Os 8.667 de Pindorama - Longe de combater a corrupção, a imprensa brasileira é parte dela

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O Brasil detém um honroso quarto lugar no campeonato mundial de potenciais sonegadores clientes do HSBC Bancos como o HSBC criaram um sistema para seu próprio enriquecimento à custa da sociedade, ao promover a evasão fiscal e a lavagem de dinheiro, disse   Hervé Falciani, o funcionário que vazou as informações. No Painel do Leitor de 17 de fevereiro, a   Folha de S.Paulo exibiu a opinião de Celso Balotti. O leitor do prestigioso matutino disparou: “Talvez o colunista Ricardo Melo  ainda não tenha percebido que a pouca repercussão do escândalo financeiro mundial ( as contas secretas no HSBC da Suíça ) na imprensa brasileira se deva ao fato de que, longe de combater a corrupção, a imprensa brasileira é parte dela... Quem se surpreenderia se muitos dos sujeitos que aparecem todos os dias gritando ‘pega ladrão’ estivesse na lista do HSBC”. O colunista da   Folha   Ricardo Melo teve o desassombro de apontar a omissão da mídia diante do escândalo global do HSBC. O Int

As duas faces de Moro

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O juiz Sérgio Moro Juiz da Operação Lava Jato tira a máscara e toma decisões de marcada influência político-partidária Imparcial e isento são verbetes fáceis de ser encontrados em qualquer dicionário da língua portuguesa. Impossível é encontrar qualquer ser humano capaz de alcançar tais virtudes. Ela foi, todavia, usada às escâncaras nos últimos meses para brindar o juiz Sergio Moro, titular da 13ª Vara Criminal de Curitiba, no Paraná, comandante da Operação Lava Jato, deflagrada em março de 2014 pela Polícia e Ministério Público federais. Moro promoveu um fato inédito no País ao mandar para a cadeia, em grande quantidade, gente influente e de dinheiro. Todos supostamente corruptos ou corruptores, enriquecidos com ilícitos em torno da Petrobras. Uma decisão elogiável. Em torno da decisão do magistrado, à semelhança do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, durante o julgamento do chamado “mensalão”, a ingenuidade e a malícia política fizeram b