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Mostrando postagens de agosto 27, 2015

PT saberá responder à mensagem das ruas?

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Por Reginaldo Moraes, no site  Brasil Debate : Em   artigo no site Carta Maior   (agosto de 2015), Emir Sader, analista atento e com muitos anos de janela, faz uma pergunta: “Por que a direita saiu do armário?” Emir afirma que “o que há de novo é a consolidação de um setor de extrema direita na classe média”. E em parte concorda que pelo menos um setor da classe média assume teses fascistas, aberta e agressivamente. Sua explicação é que “os governos do PT não amaciaram a luta de classes, mas a acirraram”. O “sair do armário” seria resultado dessa “perda de espaço”. Mais precisamente,“o PT é responsável pela saída da direita – e da ultradireita – do armário, porque afetou profundamente os seus interesses”. Nessa análise, o que não fica muito claro é outra coisa, que podemos sintetizar em outras perguntas: Por que agora, depois de três mandatos presidenciais? Ou não foi agora? O artigo me parece ter o mérito de suscitar essas perguntas – que o artigo do Emir não

ESQUERDA E DIREITA JÁ ESCREVEM NAS RUAS UM CONFLITO ANUNCIADO

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Brasília – Os protestos do domingo 16 levaram ao governo um alívio e uma preocupação. Não foi a “bala de prata” que a oposição esperava para derrubar a presidente Dilma, mas colocaram duas novidades no conturbado cenário: o “Fora-Lula” e, pela primeira vez desde o início da jornada de manifestações, PSDB e PT, foram às ruas travar a revanche de 2014. Os adversários que polarizaram as disputas presidenciais nos últimos 20 anos deixaram o conforto dos gabinetes acarpetados para buscar o apoio das massas num conflito de classes tão vital para a radicalização da democracia quanto perigoso. Que as manifestações representam o melhor combustível para aprofundar e depurar a democracia, nem o mais neófito em política tem dúvida. Contudo, não é isso que está em disputa. A oposição, agora com importante parcela da população capitaneada pelo PSDB, quer tomar o governo. A situação, embora visivelmente frágil e menos numerosa, dá sinais de que vai resistir até onde isso seja possível e

Pau que dá em Chico também dá em Francisco? Dá não, Dr. Janot…

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Aécio, cachorro doido Paulo Henrique Amorim fez   a melhor observação de todas sobre a sabatina de Rodrigo Janot no Senado : o olhar baixo e perdido de Aécio Neves. Uma intervenção vazia, sem conteúdo, da qual, como toda a gentileza, o Procurador tirou a citação, dos tempos da “Derrama” – o imposto cobrado sobre a produção de ouro em Minas Gerais. Pau que dá em Chico também dá em Francisco. Será? Aécio talvez tenha baixado os olhos por medo de que, no Brasil, Chicos e Franciscos sejam tratados da mesma maneira. Um aeroporto quase “privativo” ao lado de sua fazenda dá em nada. Uma afirmação do bandido doleiro Youssef, que manda um monte de gente mofar na cadeia, para ele, arquiva-se. Aparece na “Lista de Furnas”? Deixa que a lista desaparece. As doações de campanha das mesmas empreiteiras da lava Jato, que no PT são corrupção (como afirma o Ministro Gilmar Mendes), para o tucano – e maiores – são “amor”. Não, Dr. Janot, pau que dá  em Chi

Sem público, Lobão inventa que ministério da Justiça está “telefonando pros teatros para cancelar” shows

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COISA QUERIDA!O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA TELEFONANDO PROS TEATROS PARA CANCELAR MEUS SHOWS E O MINISTRO DA DEFESA ME COLOCANDO COMO INIMIGO — Lobão (@lobaoeletrico)  26 agosto 2015

Quem disse a Youssef que outro delator já estava falando sobre o repasse de recursos para a campanha de Dilma?

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Youssef no país dos adivinhos -  Ficou claro no depoimento à CPI ontem - 26.08.15 - de quem é que Youssef morre de medo por Mauro Santayana, no JB O principal fato da sessão desta terça-feira, da prevista “acareação” entre os “delatores premiados” Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, na CPI da Petrobras, da Câmara dos Deputados, talvez não mereça muito espaço nas manchetes desta quarta. Não bastando o constante vazamento, quase sempre seletivo, sobre suposições, ilações, delações “premiadas”, subjetivas, inaugurou-se ontem, no âmbito da Operação Lava-Jato – em mais um exemplo de que o uso do cachimbo faz a boca torta –  o instituto do “vazamento futuro” de delações, ilações, suposições, em um espetáculo onde quase tudo é suposto e subjetivo, menos o alvo final do processo. Por isso, mesmo que com mais buracos que um queijo suíço, nessa operação já não espanta o enredo conhecido, caracterizado por  “revelações” feitas a conta-gotas, acompanhadas, na maioria dos

"LEGALIDADE" VERSUS GOLPE SEPARAM ALCKMIN DE AÉCIO

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O jornalista Josias de Souza explicitou, nesta quinta-feira, a guerra interna do PSDB, no artigo  Relações de Alckmin com Aécio se deterioram . "O PSDB vive em dois universos. No oficial, os líderes tucanos jamais discutem. No paralelo, eles quase nem se falam. Quando conversam, se desentendem falando o mesmo idioma", disse Josias. A rusga mais recente entre os dois presidenciáveis tucanos, segundo Josias, ocorreu em Sergipe. No estado , " a presidência do partido foi retirada de José Carlos Machado, vice-prefeito de Aracaju, para ser entregue a um advogado chamado Pedrinho Barreto, que acaba de trocar o PR pelo PSDB". Segundo Josias, o primeiro nome era simpático às pretensões de Alckmin e foi substituído por um nome aecista. Ele afirma, ainda, que Alckmin se queixou da "pouca visibilidade que teve nos últimos comerciais que o PSDB levou ao ar em rede nacional de rádio e tevê". Na realidade, o que separa os dois líderes tucanos são