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Mostrando postagens de janeiro, 2015

A estranhíssima "islamização" da Alemanha

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Em oposição ao movimento anti-islâmico Pegida, milhares de alemães saem às ruas em Munique, defendendo uma cidade colorida (“bunt”). Novo relatório lhes dá razão Relatório oficial sobre imigração revela que imensa maioria dos imigrantes é cristã e expõe preconceito e ignorância do movimento que enfrenta “Ocidente islamizado” Por   Felix Steiner , na   Deutsch Welle , por E-mail Quando milhares de cidadãos marcharem novamente contra a suposta “islamização do Ocidente” nas ruas de Leipzig, talvez alguém devesse jogar aos pés deles o novo relatório sobre migração do governo alemão, com dados relativos a 2013. Seria bom se os manifestantes tropeçassem nele, e quando estivessem com a cara no chão, dessem uma olhada no espesso tratado de cifras. Como se sabe, ler educa. A beleza deste denso relatório de 312 páginas, elaborado pelo Departamento Federal de Migração e Refugiados, está no fato de ele enumerar detalhadamente uma infinidade de cifras sem fazer nenhum julgame

Como o Netflix conquistou a classe C e, aos poucos, com a Amazon, vai matar a Globo

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Os filhos do Marinho vamos pegar de surpresa… por Luiz Carlos Azenha, de Nova York Antes desta minha mais recente viagem encontrei Thiago, que estava animado com sua nova conquista: uma TV que conecta na internet. Ele comprou o aparelho no Black Friday, por menos de mil reais. Considerando que Thiago e a esposa ascenderam durante os governos Lula e Dilma mas economicamente ainda se encaixam na classe “C”, fiquei surpreso. Por que abandonar as novelas da Globo, das quais o casal, no passado, foi fiel consumidor? Resposta do Thiago: assinei o Netflix, agora quero ver filmes e series de TV a qualquer hora. Bingo! Menos um para a “grade”  de programas dos Marinho, grade que tem sentido literal para jovens como Thiago, jovens que gostam da liberdade de definir seus próprios horários de entretenimento. Desembarco em Nova York e aqui só se fala, nos meios televisivos, da disputa entre o Netflix e a Amazon, ambos agora no papel de produtores de conteúdo exclusivo

AERONÁUTICA: FALHA HUMANA CAUSOU ACIDENTE DE CAMPOS

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Investigação aponta sequência de erros cometidos pelo piloto Marcos Martins como a causa da queda do jato Cessna em Santos, matando parte da comitiva do então presidenciável Eduardo Campos (PSB); relatório cita falta de treinamento, desentendimento entre os pilotos e condições meteorológicas, que teriam causado a chamada “desorientação espacial”; 'sem dono', legalidade do aparelho também é alvo da Polícia Federal e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As investigações da Aeronáutica sobre o acidente que matou a comitiva do então presidenciável Eduardo Campos (PSB) culparam falhas do piloto Marcos Martins. O jato Cessna transportava o ex-governador de Pernambuco e mais seis pessoas e caiu às 10h do dia 13 de agosto de 2014 , no bairro do Boqueirão, em Santos, no litoral de São Paulo. Segundo o laudo, divulgado pela jornalista Eliane Cantanhêde, o primeiro erro de Martins foi o de ter ignorado a rota determinada pelos manuais para o pouso na Base de

E a direita treme: Fujimori é condenado por comprar a mídia

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Olha que caso interessante. A notícia que nos chega do Peru revela claramente que a briga entre governantes e mídia, na América Latina, vai além de uma simples luta ideológica entre “bolivarianismo” e “imprensa livre”. A tal imprensa livre acostumou-se, ao longo das últimas décadas, a vender seu apoio aos governos. Quer dizer, primeiro apoiou toda espécie de ditadura. Em seguida, aliou-se promiscuamente ao neoliberalismo corrupto e antipopular que dominou o continente a partir da década de 90. Com o advento de governos populares, a mamata acabou. Daí o ódio ideológico se soma ao desespero por dinheiro. Condenado por “corromper” jornais Por Altamiro Borges, em   seu blog . Não ocorreu no Brasil nem se refere ao ex-presidente FHC, ao cambaleante Aécio Neves ou a outros direitistas que sempre mantiveram relações promíscuas com os donos da mídia. O fato aconteceu no Peru na semana passada. A Justiça do país vizinho condenou o ex-presidente Albert

UM TERRORISTA NA MARCHA DA PAZ. VOCÊ AINDA É CHARLIE?...

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ASSASSINO PSICÓTICO NO FRONT DA MARCHA DA PAZ EM PARIS O maior assassino em atividade no mundo, o líder israelense Benjamin Netanyahu, que ordenou as mortes de 2,2 mil pessoas inocentes na última ofensiva em Gaza, incluindo idosos, mulheres e crianças (513 ao todo), além de vários jornalistas que cobriam o conflito, esteve presente na marcha deste domingo em Paris, ao lado de outros líderes mundiais; a presença de Netanyahu na marcha levanta uma questão intrigante: o que acontecerá numa Europa onde grupos xenófobos e islamofóbicos duelam com forças progressistas, que vinham lutando pelo reconhecimento do estado palestino? O maior terrorista global, o líder israelense Benjamin Netanyahu, que pratica o terror como política de estado e ordenou as mortes de 2,2 mil pessoas, incluindo 513 crianças e 17 jornalistas, na última ofensiva militar na Faixa de Gaza, ocorrida em julho de 2014, marchou pela paz, ao lado de outros líderes mundiais, neste domingo, em Paris. A simp

Charlie Hebdo promove a islamofobia

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Líderes de mãos ensanguentadas Parafraseando El Rafo Saldaña Em primeiro lugar, eu condeno os atentados do dia do 7 de janeiro.  Não acho que a violência seja a melhor solução para nada, embora também não seja do tipo que foge com o rabo entre as pernas com medo de uma cara feia. Um dos meus lemas é a frase de John Donne: “A morte de cada homem diminui-me, pois faço parte da humanidade. Não acho que nenhum dos cartunistas “mereceu” levar um tiro. Ninguém merece. A morte é a sentença final, não permite que o sujeito evolua, mude. Em momento nenhum, eu quis que os cartunistas da Charlie Hebdo morressem. Mas eu queria que eles evoluíssem, que mudassem. Após o atentado, milhares de pessoas se levantaram no mundo todo para protestar contra os atentados. Eu também fiquei assustado, e comovido, com isso tudo. Na internet, surgiu o refrão para essas manifestações: Je Suis Charlie. E aí a coisa começou a me incomodar. A Charlie Hebdo é uma revist