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Uma manhã de domingo

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Eu, nos braços de papai... . . Dedico este texto ao meu querido irmão caçula Alexandre Felipe, o único que estava presente aos acontecimentos daquela manhã de domingo e, ainda adolescente, tomou para si todas as responsabilidades. . . . Meu filho Tel comentando este texto: "Oi boy! Vendo esta foto do senhor com voinho me fez lembrar, ou melhor, relembrar, como a relação entre pai e filho é estreita e duradoura, apesar das pedras no caminho. Não tive a oportunidade de conhecer melhor o meu avô, mas sei que as minhas lembranças dele são as melhores e que em alguns momentos da minha vida ainda sinto grande saudade deste homem. Parabéns!" . . . . Nesses últimos dias lembrei muito de papai. . É uma lembrança recorrente, porque criar filhos instiga essa comparação com a maneira como fomos criados. Vem naturalmente, não parte de uma vontade própria, nem traz a reboque, desejos conscientes ou inconscientes de medir-se mais o

É SOBRE MUSICAIS: LUIZ CARLOS VASCONCELOS - DESTAQUE 2017/2018

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SUASSUNA, O AUTO DO REINO DO SOL Luiz Carlos Vasconcelos, uma vida inteira dedicada às artes cênicas como ator de teatro, televisão e cinema, diretor, roteirista, adaptador; criador do Centro Cultural Piollin, formando para as artes e para a vida jovens de todas as idades há mais de 40 anos. Este é mais um reconhecimento pelo seu trabalho, experiência e vasto conhecimento sobre a peculiar arte de representar.

SERVIDORES DA ABIN, POR NÃO FAZEREM PARTE DA QUADRILHA QUE ESTÁ NO GOVERNO, SÃO IGNORADOS

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AGENTES DA ABIN DIZEM QUE ALERTARAM O GOVERNO SOBRE A GREVE E O RISCO DE DESABASTECIMENTO. UM GOVERNO QUE NÃO RECEBEU UM ÚNICO VOTO, QUE NÃO TEM QUE DAR SATISFAÇÕES À SOCIEDADE NEM A ELEITORES, POR QUE SE PREOCUPARIA COM INFORMAÇÕES DE SERVIDORES QUE NÃO FAZEM PARTE DA SUA QUADRILHA? 247 - "Servidores da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) devolvem as críticas de que a instituição não alertou o Planalto das consequências da greve dos caminhoneiros" informa Andreza Matai s, no Estadão. "Dizem que os relatórios apontaram, até mesmo, risco de desabastecimento, mas cabe ao governo decidir o que fazer com as informações. Treinados para não reagir, os oficiais de inteligência preferem não rebater oficialmente. O presidente da Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência, Carlos Estrella, diz que a entidade se divide sobre divulgar ou não uma nota. "Não é agradável (ser criticado). Temos consciência do trabalho que fizemos".

SOBRE TORTURADORES POETAS E TORTURADOS HERÓIS

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DA PARAÍBA À NASCENTE DO RIO MOÁ NO ACRE, OU DO ARROIO CHUÍ AO MONTE CABURAÍ EM RORAIMA, OS COVARDES TORTURADORES ENTRAVAM EM ÊXTASE DIANTE DE SUAS VÍTIMAS FORTEMENTE AMARRADAS E FRAGILIZADAS A seguir, texto de Cillo Mello, recebido via Facebook Antes da Constituição de 1.988, as torturas físicas eram liberadas nos porões das delegacias, na famosa "sala de pau-de-arara”, o suspeito era colocado nu, pendurado entre duas mesas, preso por um cano de ferro, o qual passava entre suas pernas e braços, na famosa posição de "frango assado “!!! ALI O SUJEITO CONTAVA TUDO, e os investigadores com as gavetas cheias de Boletins de Ocorrências de autoria desconhecida, fazia o infrator assinar até o que não fez, para esvaziar as gavetas!!! A Constituição Federal de 1.988 determinou o fechamento dessas salas, e o acusado tem o "direito" de só falar em juízo!!! Sem uma "sala de pau" para pendurar os petistas, a Justiça Federal da "Republica

SUASSUNA - O AUTO DO REINO DO SOL: FEÉRICA ÓPERA POPULAR

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Em absoluta entrega aos personagens e ao oficio criador, esta expansiva trupe de múltiplos talentos vocais,instrumentais, teatrais e circenses, faz, enfim, de Suassuna – O Auto do Reino do Sol o musical mais barroco , luminoso e viajante no agora dos palcos cariocas.   Texto de Wagner Corrêa de Araújo no site Escrituras Cênicas   “Tragicomédia lírico-pastoril, drama cômico, farsa de moralidade e facécia de caráter bufonesco” . Palavras de Ariano Suassuna que podem, também, servir de referencial para esta feérica incursão da Cia Barca dos Corações sobre seu mítico universo memorial e armorial. Suassuna- O Auto do Reino do Sol, assim, em seu formato de encenação, estabelece pontes entre um tributo biográfico/literário e uma fabulação dramatúrgica com nuances de teatro musical e ópera popular nordestina. Nesta delirante e enérgica teatralidade configura-se ainda uma síntese do imaginário que une o legado medieval ibérico aos ofícios criativos dos brincantes, c

NENHUMA CADEIA DO MUNDO CABE A DIGNIDADE DE LULA

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Não tem lugar, na cadeia de Lula, Para os milhões de empregos criados, (e agora sabotados) Perci Coelho de Souza Não há cadeia suficiente para Lula, não há construção erigida que suporte tamanha pena, que dê conta de tanto pecado. Haja grades de ferro e de aço que sejam capazes de segurar, de reter e de trancafiar tanta coisa numa só, tanta gente num só homem. Não há cadeia no mundo que seja capaz de prender a esperança, que seja capaz de calar a voz. Porque, na cadeia de Lula, não cabe a diversidade cultural Não cabe, na cadeia de Lula, a fome dos 40 milhões Que antes não tinham o que comer Não cabe a transposição do São Francisco Que vai desaguar no sertão, encharcar a caatinga Levar água, com quinhentos anos de atraso, Para o povo do nordeste, o mais sofrido da nação. Pela primeira vez na história desse país. Pra colocar Lula na cadeia, terão que colocar também O sorriso do menino pobre A dignidade do povo pobre e trabalhador E

ABOMINÁVEL SOCIEDADE

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Em 2001, uma criança morria de fome a cada cinco minutos no Brasil. O fato, chocante, inaceitável, inumano, é irrisório perto da pergunta de um pai, quando confrontado pelo jornalista se não havia como o seu filho “ganhar um pouco mais de peso”. Ana Cláudia dos Santos, a mãe, e Evangelista dos Santos, o pai, com a sabedoria de quem luta para sobreviver, respondem ao repórter “o que você acha que eu devia fazer?” por Fernando Horta Em junho de 2001, o Jornal Nacional veiculava uma série de reportagens que viria a ser premiada. Marcelo Canellas e Lucio Alves apresentavam a “Fome no Brasil”. O dado revelado era que uma criança morria de fome no Brasil a cada cinco minutos. Em pleno “milagre neoliberal”, como gostam de citar alguns intelectuais e políticos de direita no Brasil, uma criança morria a cada cinco minutos no Brasil. Vou repetir, porque penso que o número deveria ser usado em qualquer discussão sobre política e economia de agora em diante. Ao começar a ouvir qualqu

NO 13 DE MAIO, NADA DE ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA

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Na semana da abolição da escravatura no Brasil, a babá Noelia Vicente dos Santos foi personagem de uma história corriqueira que às vezes ganha destaque no noticiário. Moradora de São Paulo, Noelia passou pelo constrangimento de ser seguida e abordada por um segurança da loja de brinquedos PBKids sob a suspeita do furto de um boneco, como conta à Folha. Noelia é negra. Sentindo-se humilhada, não se conformou com os pedidos de desculpas do segurança e da gerente da loja. Denunciou o caso à polícia e prepara uma ação por danos morais. Mais que justiça pelo provável crime de injúria racial que sofreu, Noelia se mobilizou por querer “mudar o mundo”. Esta ânsia por mudança seria desnecessária se há 129 anos a Princesa Isabel quisesse transformar o mundo ao seu redor ao assinar a Lei Áurea e formalizar o fim da escravidão no Brasil. Apontada nos livros das escolas como uma das protagonistas da libertação dos escravos, a princesa se limitou a dar

JUIZ QUE BARROU AUDIÊNCIA PORQUE LAVRADOR USAVA CHINELO, TERÁ QUE PAGAR À AGU R$ 12 MIL

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A decisão lembra que juízes estão sujeitos a responsabilização por atos administrativos que causem danos a terceiros. Um juiz do Paraná que impediu um lavrador de participar de uma audiência porque usava chinelos terá de pagar R$ 12 mil à União. O valor se refere a indenização por danos morais que o trabalhador ganhou em ação contra o governo federal. O caso que envolveu o juiz Bento Luiz de Azambuja Moreira e o lavrador Joanir Pereira em Cascavel (PR) teve repercussão nacional em 2007. À época, Moreira era encarregado de julgar um processo trabalhista cujo autor era o agricul tor, na 3ª Vara do Trabalho da cidade paranaense. O magistrado se recusou a prosseguir com a audiência sob o argumento de que o uso do calçado "atentaria contra a dignidade do Judiciário". Em decisão de dezembro de 2016, a Justiça Federal condenou Moreira a ressarcir a AGU (Advocacia-Geral da União) por reconhecer que o funcionário público agiu "com culpa grave" e "de fo