À Espera de Nêmesis.

Ilustração, Rodolfo Vasconcellos . . . Acreditar que a história do aparecimento e da rápida disseminação de nós seres humanos na superfície do planeta, pode ser considerada uma majestosa e brava saga de conquistas, é um grande equívoco. Somos apenas herdeiros ricos e mimados das riquezas genéticas dos animais que sobreviveram às maiores extinções em massa ocorridas na face da Terra, incluindo os famosos distúrbios há 66 milhões de anos, que aniquilaram não só os dinossauros, mas também varias espécies de mamíferos e de plânctons marinhos, num total aproximado de 11 por cento da vida existente; e às extinções ainda mais devastadoras, há 245 milhões de anos, que eliminaram 52 por cento de todas as forma de vida da Terra. Várias teorias tentam explicar essas extinções. Uma delas é a divisão do único e grande continente denominado Pangéia em dois continentes na época das extinções. Outra é a queda de um enorme meteorito na época da primeira catástrofe citada acima. Durante os últ...