Sobre Coelhos e Focas... Raposas e Galos... Timbus e Leões.
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Durante os dois anos que residi com meus filhos em Belo Horizonte, aprendemos a torcer pelo Atlético Mineiro. Nos domingos de futebol saíamos logo cedo do Gutierrez e íamos para a lagoa da Pampulha. Almoçávamos no restaurante do zoológico e depois nos enfiávamos na torcida do “Galo” com radinho de pilha ao ouvido. Reinaldo, o centroavante ídolo da torcida e o zagueiro Luizinho, ambos da Seleção Brasileira, moravam no mesmo prédio onde funcionava o BNCC, banco no qual eu trabalhava. Eu e meus filhos tivemos a oportunidade de ficar amigos dos dois e recebermos passe livre para os treinos do Atlético Mineiro, aos quais estivemos presentes por diversas vezes.
Vinte e cinco anos já se passaram desde aqueles inesquecíveis dias, e nesse período vi o Galo aplicar e levar goleadas do seu grande adversário o Cruzeiro; vi meu querido amigo Reinaldo, após exercer mandato de vereador, entregar-se ao vício das drogas pesadas e ter a dignidade de enfrentar as câmeras de TV, confessar suas fraquezas e dizer que aquela não era a vida que queria, largando o vício em seguida. Mas, confesso, nada me chocou tanto quanto a brutal cotovelada aplicada pelo lateral-direito Coelho no rosto do admirável meia cruzeirense Kerlon, ao exibir aos cinqüenta mil torcedores presentes ao Mineirão o endiabrado “drible da foca”. Um início de tumulto aconteceu em seguida, com os jogadores atleticanos partindo para cima do habilidoso atleta da "Toca da Raposa", considerando que houve provocação por parte dele. Leão, o técnico do Atlético, esquecendo ser contemporâneo de Pelé, Tostão e Rivelino, disse que aquele drible não é nem de habilidade e nem de menosprezo e sim de provocação. Disse ainda: "Ele está dentro da regra, nada a lamentar. Acho que conseguiu o objetivo dele. Eu temo no futuro, ele ficar fora por muitos anos, se um dia estiver fazendo isso e tomar um chute veloz, grave no rosto, e depois nunca mais jogar.” Isso não soa como uma ameaça? O zagueiro Luiz Alberto, do Fluminense, afirmou que "arregaçaria" o meia-atacante Kerlon, caso o cruzeirense repetisse em sua frente o "drible da foca". E lembrar que tudo isso acontece no país de Garrincha!
A partir de hoje o lateral-direito vai ficar na lateral das quatro linhas por cento e vinte dias, ao ser suspenso em julgamento no Tribunal Desportivo de Minas Gerais.
Neste último domingo, aqui em Recife, no clássico entre Náutico e Sporte, o zagueiro “Timbu” Wagner Silva, foi violento e desleal ao atingir seu colega de profissão Jadilson da equipe do “Leão” com um pisão de cima pra baixo sobre o seu joelho.
Jadilson, que já vinha de uma cirurgia nesse mesmo joelho, que o ausentou dos campos por seis meses, nesta nova agressão sofrida rompeu mais uma vez os mesmos ligamentos do mesmo joelho, havendo necessidade de uma nova cirurgia e mais seis meses de ausência dos gramados. Porque nesses casos o agressor não é condenado a ficar suspenso até que a vítima regresse aos gramados?
Vinte e cinco anos já se passaram desde aqueles inesquecíveis dias, e nesse período vi o Galo aplicar e levar goleadas do seu grande adversário o Cruzeiro; vi meu querido amigo Reinaldo, após exercer mandato de vereador, entregar-se ao vício das drogas pesadas e ter a dignidade de enfrentar as câmeras de TV, confessar suas fraquezas e dizer que aquela não era a vida que queria, largando o vício em seguida. Mas, confesso, nada me chocou tanto quanto a brutal cotovelada aplicada pelo lateral-direito Coelho no rosto do admirável meia cruzeirense Kerlon, ao exibir aos cinqüenta mil torcedores presentes ao Mineirão o endiabrado “drible da foca”. Um início de tumulto aconteceu em seguida, com os jogadores atleticanos partindo para cima do habilidoso atleta da "Toca da Raposa", considerando que houve provocação por parte dele. Leão, o técnico do Atlético, esquecendo ser contemporâneo de Pelé, Tostão e Rivelino, disse que aquele drible não é nem de habilidade e nem de menosprezo e sim de provocação. Disse ainda: "Ele está dentro da regra, nada a lamentar. Acho que conseguiu o objetivo dele. Eu temo no futuro, ele ficar fora por muitos anos, se um dia estiver fazendo isso e tomar um chute veloz, grave no rosto, e depois nunca mais jogar.” Isso não soa como uma ameaça? O zagueiro Luiz Alberto, do Fluminense, afirmou que "arregaçaria" o meia-atacante Kerlon, caso o cruzeirense repetisse em sua frente o "drible da foca". E lembrar que tudo isso acontece no país de Garrincha!
A partir de hoje o lateral-direito vai ficar na lateral das quatro linhas por cento e vinte dias, ao ser suspenso em julgamento no Tribunal Desportivo de Minas Gerais.
Neste último domingo, aqui em Recife, no clássico entre Náutico e Sporte, o zagueiro “Timbu” Wagner Silva, foi violento e desleal ao atingir seu colega de profissão Jadilson da equipe do “Leão” com um pisão de cima pra baixo sobre o seu joelho.
Jadilson, que já vinha de uma cirurgia nesse mesmo joelho, que o ausentou dos campos por seis meses, nesta nova agressão sofrida rompeu mais uma vez os mesmos ligamentos do mesmo joelho, havendo necessidade de uma nova cirurgia e mais seis meses de ausência dos gramados. Porque nesses casos o agressor não é condenado a ficar suspenso até que a vítima regresse aos gramados?
Sempre fui favorável a que, paralelamente aos jogos de futebol, deve funcionar nos estádios uma delegacia de polícia, para prender em flagrante delinqüentes como esses dois, Coelho e Wagner Silva, ambos dos meus clubes de coração Atlético Mineiro e Náutico.
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