E Lá se Foi Dunga, Acreditando Ser Felipão!...

O Cara que roubou minha Seleção de Futebol.

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Nosso futebol já foi usado de diversas formas. Durante os anos macabros da ditadura, o ditador de plantão interferiu e substituiu o técnico João Saldanha, viabilizando assim a convocação do seu ídolo futebolístico Dadá Maravilha. A Seleção já estava armada e com um padrão de jogo definido. Um técnico profissional substituía um teórico, comentarista de futebol e também ex jogador. Não deu outra: ganhamos a Copa. Então, os que faziam justificada oposição aos “gorilas” passaram, indevidamente, a nomear essa paixão nacional de “ópio do povo”. Numa alusão à cegueira que toda paixão trás.

Essa nossa paixão maior caiu então nas mãos desse abutre que é o Ricardo Teixeira, sócio da Rede Globo, nesse ato representada pelo repelente Galvão Bueno. Criticado por todos que entendem de futebol, incluindo aí, principalmente, nossos técnicos profissionais, Bueno e Teixeira vingaram-se deles deixando-os de lado e descobrindo essa rara sapiência dos nossos gramados que é nada mais nada menos que Dunga, aquele que, em pleno jogo de Copa do Mundo, como rebatedor mor, usou da linguagem da cabeçada no rosto de Bebeto, para chamar-lhe a atenção.

O cara que dividiu o futebol brasileiro em duas épocas, antes e pós Dunga, foi o escolhido para convocar, concentrar, treinar e conduzir a mais um título mundial a nossa gloriosa “canarinha”.

O cara que nunca treinou nem o time dos filhos no condomínio, que, de esquema tático só entende o lado pra onde se deve atacar, é o “professor” de Kaká e companhia limitada.

Ronaldinho Gaúcho: a primeira grande ausência.

O cara que nunca deu um drible em nenhum adversário, barrou Ronaldinho Gaúcho em fase de recuperação técnica, só porque, em mais um surto, achou que era o Felipão  que barrou Romário, o indisciplinado.

O cara que nunca fez um lançamento em profundidade para nenhum centroavante, diz que a Seleção é dele, que a responsabilidade é dele, e que o meu desejo, que era o mesmo de 80% dos brasileiros, de ver a juventude, o brilhantismo e a irreverência de Ganso e Neymar na Seleção, não tem a menor importância, porque não está convocando a de 2014.

Ganso e Neymar: o Brasil todo queria.

A Rede Globo, por sua vez, determina os horários dos nossos jogos de futebol Brasil a fora. O brasileiro que sai do trabalho às 18:00 horas, tem que esperar até as 21:45, ou seja, após a novela das nove, para começar a torcer pelo seu time de coração, depois, sair do estádio à meia noite, e chegar em casa já quase na hora de voltar pro batente.

Em contra partida, o seboso Galvão Bueno e toda a equipe de jornalismo esportivo da Globo, incluídos aí o casal  Bonner/Bernardes, enchem os olhos de lágrimas ao entrevistarem em primeira mão e com exclusividade a aberração Dunga.

O sócio de Dunga e Ricardo teixeira também não é querido.

Podemos até ganhar a Copa do Mundo de 2010, mas será por pura habilidade e senso de responsabilidade dos atletas convocados, nunca por esperteza tática desse analfabeto de futebol que é o Dunga. Esse ladrão de seleção de futebol. O ladrão da “minha” Seleção de Futebol.

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