Vazamento “Top Secret” dos EUA – Os Arquivos do Afeganistão.

Julian Assange


Para quem deseja vazar ou obter informação privilegiada e segredos de estado, o site do momento é o Wikileaks.

Dirigido por um bando de voluntários experts em tecnologia de informação, o site – que não tem fins lucrativos – está provocando furor. Tanto que a Casa Branca denunciou o vazamento de segredos militares que supostamente descrevem o envolvimento de agentes do serviço de espionagem do Paquistão com  insurgentes do Taliban no Afeganistão.

No mês de abril passado o site divulgou um video de 2007 mostrando o ataque de um helicóptero norte-americano no Iraque, matando doze civis, inclusive dois jornalistas da Reuters, que estavam desarmados.

 Vazando...
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Ao visitar o site Wikileaks.org, logo na primeira página (com opção para o português) existe um link em letras bem visíveis que diz “submit documents” (submeter documentos). Qualquer pessoa pode enviar documentos, fotos ou videos e permanecer no anonimato. A documentação é analisada por um time de jornalistas profissionais e analistas anti-corrupção que determinam a veracidade da informação, para então disponibilizá-la ao público.

Julian Assange, editor do Wikileaks, disse em entrevista à BBC que para combater processos legais “e manter nossas fontes seguras, tivemos que espalhar ativos, criptografar tudo e mover telecomunicações e pessoas ao redor do mundo…” Assange também gaba-se de jamais ter perdido um caso ou uma fonte.

Meios de comunicação e agências do governo, para a surpresa de ninguém, tem opiniões divergentes sobre o Wikileaks. Enquanto uns acham que o site favorece a transparência no governo, outros dizem que compromete a segurança nacional.

Para o bem ou para o mal, aqueles que vazam informações, têm no Wikileaks um perfeito canal de comunicação com o público.
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WASHINGTON - O Pentágono confirmou nesta quarta-feira, 28, que o principal suspeito do vazamento de documentos secretos dos EUA sobre a guerra no Afeganistão é o analista de inteligência Bradley Manning, que foi cogitado como possível fonte desde o dia da divulgação do caso.


O Departamento de Defesa americano acredita que Manning, de 22 anos, acusado no mês passado de vazar outros documentos ao site WikiLeaks, teve acesso à rede global do Exército e ao sistema de emails e coletou dezenas de milhares de documentos, segundo um alto funcionário do Pentágono citado pela rede de notícias CNN.

 VAZOU!...
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O departamento dirigido por Robert Gates suspeita agora que Manning entrou na rede altamente protegida Secret Internet Protocol Router Network (SIPRNET), que fornece acesso a e-mails e ao sistema de internet secreto do Pentágono aos militares que têm a autorização para fazê-lo, de acordo com as mesmas fontes.

Para poder ter acesso a estes sistemas, o pessoal autorizado precisa de senhas e passar por outras medidas de controle, como o acesso físico, para conectar-se a sistemas específicos que fornecem informação classificada nos mais altos níveis.
 
 
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