A Agonia de William Bonner

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As bochechas de Bonner começam a parecer com as de Cid Moreira.
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A grande  imprensa brasileira, comandada pela outrora platinada Rede Globo, faz parte, sem o menor pudor, do golpe midiático que objetiva a retomada do poder pela oposição e o desmonte da imagem pessoal construida pelo ex-presidente Lula perante quase 90% da nação. Foi assim durante toda a campanha eleitoral de 2010 e continua desde a confirmação da vitória de Dilma, na expectativa de lograr êxito na de 2014, impedindo uma possível reeleição da presidenta ou a volta do metalúrgico que enfiou o dedo na ferida da nossa desigualdade social ampliada nos governos de FHC.
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Essas duas possibilidades deixam a Globo - e o restante do PIG (Partido da Mídia Golpista) enlouquecidos.

A Globo começou a estertorar  bem antes, com o vigor demonstrado pela Rede Record que lhe impôs, entre outras derrotas, a perda da transmissão das Olimpíadas de Londres em 2012, e acena com a possibilidade de tomar-lhe a transmissão  do Brasileirão a partir também do próximo ano, o que, caso se concretize, provocará uma revolução no futebol brasileiro, começando pelos horários dos jogos noturnos, que passariam das atuais 22:00 h para as 20:00 ou 20:30 horas, competindo, assim, com o JN e a cansativa novela das oito. O torcedor não teria mais que aguardar quatro horas entre sair do trabalho e ver a bola rolar. Chegaria também mais cedo em casa e, com certeza, com a cara menos cheia.
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Por essas e outras, o investimento na inescrupulosa  campanha da candidatura Serra foi abraçado por William Bonner e Companhia Limitada sem a menor preocupação com o profissionalismo que o público espera deles e, principalmente, sem o menor sentimento de patriotismo, o que os levaram a distorcer fatos – como o de que não foi o comitê de campanha da Dilma, e sim a filha do Serra a verdadeira responsável pelos vazamentos de dados da Receita Federal  -,  sonegar informações sobre ações eficazes do governo Lula, serem tendenciosos nas entrevistas com os candidatos – com o William Bonner  quase caindo da cadeira para conseguir arrancar de Dilma a confissão de que tratava mal seus companheiros de ministério. Esquecia-se ele, então, que ela já enfrentara algozes mais profissionais.
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Montaram, em pleno horário nobre, a "base aérea" onde pousava toda noite a farsa do JN no Ar (ou JotaHiena no Ar), com hipotéticos sorteios onde, com exceção de duas ou três, todas as cidades escolhidas eram desconhecidas do grande público e não serviriam de base nenhuma para avaliação dos problemas nacionais. Por que não colocavam apenas cinco papelotes e sorteavam o último, após darem conhecimento ao público de quais as cidades que faziam parte do sorteio daquela noite? Porque são tendenciosos e descompromissados com a verdade. O projeto de salvação do complexo Globo passava pela vitória de Serra, que ainda acenara para William com a possibilidade de tê-lo no governo substituindo Franklin Martins.
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A falta de regulamentação dos procedimentos – direitos e deveres – dos meios de comunicação, nos levou a essa imprensa semi profissional que, além de descomprometida com o dever de informar com imparcialidade, é afetada por interesses escusos, na maioria das vezes internacionais. Falam ou escrevem o que lhes determina seu diretor de jornalismo sem sequer duvidarem da inteligência do leitor ou telespectador. E, como não têm que dar direito de resposta aos caluniados – a não ser com determinação judicial, fica prevalecendo a mentira, a difamação, mesmo quando a verdade estrebucha e grita aos olhos e ouvidos do público.
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Ainda assisto ao Jornal Nacional – nos intervalos comerciais do Jornal da Record – apenas com a obrigação de acompanhar a estratégia do “inimigo”. Quase sempre fico nauseado com a permanente constatação da degradação do caráter do ser humano quando confrontado com vantagens financeiras. Ao se assistir ao casal William Bonner e Fátima Bernardes trocar suas opiniões pessoais pelas de Ali Kamel, limitando seus contentamentos ou insatisfações com as mentiras que transmitem ao espectador, a trejeitos, estalinhos de língua (dele) e troca de olhares ensaiados, testemunha-se sua comunhão com os pensamentos do chefe.  Com as bochechas já despencando, ele olha irado para Fátima, enquanto ela cumpre a obrigação de ler o texto que não lhe agrada. Espremidos entre os comentários maldosos sobre o tratamento para fertilização com o monstro/médico Roger Abdelmassih ao qual Fátima se submeteu durante insuspeitos longos três anos, e a suspeita real sobre o que pensarão os trigêmeos do caráter da dupla quando já tiverem o direito de pensar sozinhos, ficam estarrecidos em ver o índice de audiência do Jornal Nacional despencar vertiginosamente, mesmo após mudarem seu horário para 20:30 alegando horário de verão, o que nunca acontecera em anos anteriores, e principalmente por só tomarem essa decisão já na metade do "horário de verão".
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Bonner, porém, tem até algum poder de mando, e valendo-se dele, recusa-se a dar alguma notícia interessante sobre Chico Buarque de Holanda (quem já viu alguma?), esquerdista de carteirinha. Para ele, os palestinos é que são os carniceiros; o Irã tem um presidente feio demais para ter acesso à tecnologia nuclear, enquanto os dólares lhe obrigam a encarar com normalidade o arsenal nuclear norte americano; o bloqueio chinês a alguns sites  instalados na internet por norte americanos para desmoralizar o governo chinês era alardeado como uma brutalidade do regime vermelho, enquanto a invasão de Washington à mesma internet na tentativa de calar o WikiLeaks levaram o casal a entrar na onda imperialista de acusar seu editor de estupro por, supostamente, não haver percebido que a camisinha que usava numa transa consensual estourara... Como você não percebeu, Julian Assange?!...  Por que em vez de se enfiarem na camisinha de Assange não deram  ênfase aos telegramas trocados entre a negra diplomacia norte americana e o resto do mundo?
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Durante a campanha para presidente no JN, Dilma era mostrada sempre entrando ou saindo com alguma dificuldade - por conta de uma forte torção no tornozelo - do veículo que a conduzira até o local do evento, e sua fala escolhida era aquela onde ela gaguejava ou demonstrava alguma dúvida sobre o assunto, e o "close" trazia uma Dilma cansada e num ângulo desfavorável. Já o candidato a “salvador da pátria global” José Serra, tornou-se vítima de uma agressão do comitê de campanha da Dilma, ao ser atingido por uma bolinha de papel atirada por um dos seus próprios seguranças, mostrada à exaustão em todos os jornais da emissora.
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Os desastres aéreos com algum jato de fabricação russa são divulgados dando-se ênfase ao país fabricante do avião, ao contrário dos boeings que se espatifam mundo a fora e sabe-se apenas a qual empresa aérea pertenciam. O mesmo acontece com as notícias vindas da China, da Venezuela ou de Cuba, que têm que ser lidas dentro do manual distribuido pela embaixada norte americana.
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A falta de vergonha e de patriotismo desses dois marionetes os levaram a torcer ensandecidamente pelo caos aéreo em plenas festas de fim de ano; à omissão de que foi a inclusão de 30 milhões de brasileiros na classe C que tornou abruptamente desestruturados os aeroportos brasileiros; a mostrar as enchentes e deslizamentos em 2009  em Niterói, responsabilizando os quatro últimos prefeitos - mostrados enfileirados na tela do JN - todos de partidos coligados ao governo Lula, enquanto nas  enchentes anuais de São Paulo, sempre nos mesmos locais, sequer os nomes do então governador Serra e do prefeito Cassabi eram citados, e a culpa era do lixo jogado nas ruas pelos pobres.
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A Copa do Mundo e as Olimpíadas vêm aí, e a torcida deles já tem capacidade de lotar todos os estádios, mas, portando bandeiras dos países adversários. A previsão para esses dois importantes eventos é a pior possível, com impossibilidade dos nossos aeroportos de receber os torcedores, da incapacidade da rede hoteleira de acomodá-los e das nossas estradas e metrôs de transportá-los. Se o insosso Serra tivesse se tornado seus presidentes, alardeariam os planos do governo para vencer tais desafios, e os benefícios que trariam ao país fariam parte de uma série especial, destinada a levantar a moral da "tropa".
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E é essa mesma falta de patriotismo e dignidade que levaram o galã William Bonner e a prolífera Fátima Bernardes a apoiar Dunga como técnico da nossa seleção e a manter Ricardo Teixeira como eterno presidente da CBF.
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O ex presidente Lula, ao se impor perante o mundo como líder e estadista, ao rechaçar alinhamento histórico com os eternos abutres da dignidade e do respeito entre os povos, foi alvo de desmedidos elogios  pelos editores dos jornais europeus de maior tiragem que  dedicaram páginas inteiras de respeito e admiração com o metalúrgico que trazia o Brasil aos olhos do mundo, enquanto, quase toda a imprensa nacional, em tocaia permanente, expunha sua origem humilde como uma peste amedrontadora, seu vocabulário cativante e sem floreios como analfabetismo voluntário, e sua inigualável capacidade de comunicação com as massas como falta de decoro para o cargo.
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William Bonner e Fátima Bernardes vão continuar tendo calafrios por muitos anos ainda.
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Comentários

  1. Anônimo9:58 PM

    ENTREVISTAS COM OS CANDIDATOS
    Aniz Tadeu

    Tenho lido aqui, na Grande Rede Social, inúmeras críticas a Willian Bonner e à Patrícia Poeta por suas condutas “agressivas, ofensivas, intolerantes...” durante as entrevistas com os candidatos à presidência de nosso país.
    Não vou repetir aquilo que todos nós já sabemos, como o caráter dos nossos políticos. Creio que não há exceção. Todos eles têm um caráter duvidoso. Alguns ainda são extremamente mentirosos e caras de pau. São todos manipuladores.
    Sabemos de todas as pirotecnias petistas para desafiar a capacidade de análise do povo. Eles conseguem, pois nosso povo, na sua ignorância e também na sua sede gananciosa, querendo sempre levar alguma vantagem, vende o Brasil por míseros trocados. Esse povo é o eleitor que coloca esses indivíduos inescrupulosos para administrarem suas vidas. Também sabemos que não é só o PT que faz isso. Todos os partidos têm o propósito de manter o povo (rebanho) assim, ignorante, passivo e corrupto. Afirmo: nossa gente é corrupta. Poucos são aqueles que desejam um país de verdade, com educação, cultura, saúde de qualidade, segurança..., pois caso isso aconteça um dia, ninguém mais conseguirá lucrar descaradamente com a tragédia alheia.
    Tenho quase sessenta anos e não me lembro de ter visto um só político brasileiro verdadeiramente preocupado com nosso país, com nosso povo. É claro que, por já ter passado mais de dois terços de minha vida, perdi a esperança de ver isso acontecer. Numa previsão otimista, creio que serão necessários uns duzentos anos para que tenhamos uma geração mais consciente e sensata.
    Mas acho que já estamos cansados de ouvir e ver tudo isso. Por essa razão, Bonner e Poeta não estão errados. Talvez eles façam parte de uma mínima parcela da população que ainda pensa e analisa fatos (eu disse fatos! – aquilo que é, decididamente, comprovado). Eles estão tentando representar exatamente aqueles poucos sensatos que querem mudanças radicais naqueles que nos servem.
    Proponho, aqueles que me leem, que reflitam um pouco antes de agredirem quem quer que seja. Que analisem e não se coloquem como donos de uma verdade distorcida e hipócrita.
    Enquanto não houver um povo consciente, educado, escolarizado, sensato, só podemos esperar essas atitudes idiotizadas de uma massa manipulada pela sua própria ignorância, sua própria ingenuidade e sua própria condição de corrupta e corruptível.

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  2. Anônimo12:44 PM

    Petra Vachouskova (também conhecida como Angela Diabolo) nascida em 1982. Fátima é um pouquinho amis velha.

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