Os Passaportes dos Filhos de Lula e os Crimes dos Filhos de FHC

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Para arranhar a alta popularidade de Lula e, de quebra, criar constrangimentos para Dilma Rousseff bem no início do seu governo, a Folha de São Paulo deu manchetes para a "grave" concessão de passaportes diplomáticos aos filhos do ex-presidente. Todo dia ela bate bumbo com este assunto "altamente relevante". Mas este escárceu todo é ridículo, segundo reportagem das jornalistas Denise Madueño e Leandro Colon, que revela que a emissão destes passaportes é um fato corriqueiro há muito tempo. E não beneficia apenas os filhos de Lula, como a Folha insinua maldosamente - com objetivos políticos, de oposicionista hidrófoba. Outros ex-presidentes também tem esse direito, além de deputados e seus parentes.

Pelo menos dois terços dos passaportes especiais solicitados pela Câmara dos Deputados ao Itamaraty, entre esta sexta-feira, 7, e fevereiro de 2009, foram para mulheres, maridos e filhos dos parlamentares. E cerca de 87% dos vistos internacionais para esses documentos tiveram motivação turística, segundo dados da Segunda Secretaria da Câmara, responsável por essa tarefa".

Carlos Leréia - Prá lá e prá cá, com toda a família.

"Quem tem esse documento recebe privilégios em aeroportos, como filas e atendimentos especiais, prioridade em bagagens e, dependendo do país, fica até dispensado da necessidade de tirar visto... O balanço da Câmara mostra que cerca de 360 passaportes diplomáticos foram emitidos nestes últimos dois anos... De acordo com os dados, pelo menos 125 passaportes foram emitidos para filhos e 110 para cônjuges".

Ele queria ser Senador, mas faltou alguma coisa...

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra - que fugiu da disputa pela reeleição ao Senado em Pernambuco, emitiu uma nota com duras críticas ao ex-presidente na esteira do factóide da Folha. Ele devia ser mais cuidadoso com sua derrotada língua ferina. O registro da Segunda Secretaria mostra que, no dia 21 de dezembro do ano passado, o deputado Carlos Leréia do PSDB-GO, mandou o ofício 250/2010 pedindo passaporte diplomático e visto para ele, a mulher e três filhos viajarem para Miami.

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Parlamentares de vários outros partidos também gozam deste privilégio. "Em julho de 2010, a Segunda Secretaria providenciou passaportes diplomáticos para dois filhos de Ratinho Júnior (PSC-PR) viajarem a 'turismo', segundo a Câmara, para Miami". A legislação para emissão de passaporte diplomático é vinculada ao decreto 5.978/2006 e garante este direito, estendendo-os aos seus dependentes. O benefício pode até ser impopular, mas é legal - o que confirma a baixaria da Folha.

O curioso é que esse mesmo jornal, de propriedade da Família Frias, nunca foi atrás das várias denúncias envolvendo o ex-presidente FHC. Alguns dos seus colunistas, até pelas relações íntimas que mantêm com o tucano, conheciam as denúncias, mas sempre o trataram como um "príncipe da Sorbonne" acima de qualquer suspeita. No seu ranço de classe, preferem criticar o peão Lula, que tira suas férias em quartéis no litoral brasileiro, do que falar mal do aristocrático FHC, que sempre tirou as suas em países da Europa.

Como observou Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, a cobertura sobre factóide do passaporte especial - que a Folha detonou e, na dobradinha orquestrada, a TV Globo amplificou - é totalmente distorcida. Ela só engana os ingênuos, metidos a puristas. O tratamento diferenciado dado aos dois ex-presidentes só confirma a manipulação.

Luciana Cardoso, filha de FHC - Nove anos de salários no Senado sem nunca ter ido lá.

A mídia "jamais incomodou FHC com a história do filho ilegítimo que gerou com uma jornalista da Globo... As encrencas de outros filhos de FHC, os assumidos por ele, jamais chegaram tão rápido ao noticiário. Só em 2009, oito anos depois de o tucano deixar o poder, a mídia soltou notinhas sobre Luciana Cardoso, que recebia salários do Senado sem aparecer por lá para trabalhar".

FHC não reconheceu o filho com a jornalista, tornando-o bastardo.

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Para que se fizesse justiça, essa imprensa comprometida com o lixo que enche seus cofres, teria que ter dado a mesma ampla divulgação da notícia do filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com a jornalista da Globo, Myriam Dutra Schimidt, advindo de relação fora do casamento, e que é afilhado do ex-diretor de jornalismo da emissora que empregava sua mãe, Alberico Souza Cruz, como fez ao saber da existência de Lurian, filha do presidente Lula. A grande diferença não está apenas em como procedeu a imprensa, mas, e principalmente, na conduta dos dois pais: Lula reconheceu e trouxe pra casa sua filha, enquanto FHC, aproveitando-se do silêncio da imprensa que lhe era cativa, além de não havê-lo registrado como filho, despachou-o para Portugal. Hoje, pelo que consta, mora em Barcelona (Espanha), em um dos mais caros e sofisticados condomínios da Europa. Porém, ninguém se deu ao trabalho de investigar quem paga a pensăo  alimentícia de Tomás ou as mordomias de Miriam.

. O filho de FHC que mora na Espanha.

“Príncipe da sociologia brasileira”, FHC disse uma vez que tinha “um pé na cozinha”. Maria Helena Pereira, a negra que o impressionou pela formosura, também  lhe deu outro filho fora do casamento, e continuou com o pé na copa até que Ruth Cardoso demitiu Maria Helena da casa do casal, após conhecer Leonardo. Achou o menino muito parecido com seu marido  A mãe de Leonardo, o filho mulato de FHC, ainda é a copeira do gabinete 22, do senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB), na Ala Teotônio Vilela do Senado. Trabalha todo dia lá, no período da tarde. Leonardo, hoje com 21anos, é um modesto carregador. O que terá se passado na cabeça de Maria Helena quando soube do outro filho de FHC fora do casamento, que foi criado na Europa, que o ex-presidente participou da formatura de Tomas no Imperial College, em Londres, e que neste ano Tomas mudou para os EUA para estudar Relações Internacionais na George Washington University, comparando com a vida de seu filho Leonardo? Claro que ela se sentiu injustiçada! Leonardo tem direito a mesma herança que Paulo Henrique, suas duas irmãs e o adulterino Tomás.

Sem contar nas estripulias do filho Paulo Henrique que, durante o governo do seu pai, tornou-se sócio majoritário de rádio de capital americano no Brasil, andava de BMW seguido de quatro seguranças do Exército Brasileiro, e de jatinho pago por empreiteiras.

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