A Escola das Américas é na Verdade a ESCOLA DOS ASSASSINOS

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 Atrás dessas paredes, carrascos brasileiros aprenderam como assassinar brasileiros da forma mais cruel.
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Na segunda-feira 06/04/11 e estendendo-se até ontem, foram realizados  protestos e desobediência civil pacífica para exigir o encerramento desta escola dos horrores e o fim do envolvimento militar dos EUA na América Latina. Uma das atividades realizadas em Washington e não monstrada por William Bonner no Jornal Nacional foi uma marcha rápida no dia 10 em frente à Casa Branca.
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Foi nos Estados Unidos que surgiu a doutrina de segurança nacional, logo copiada em todo o mundo (inclusive no Brasil, pelo regime militar).
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A doutrina embalou a luta anticomunista baseada no combate ao inimigo interno. Muitas vezes o “inimigo interno” eram jovens estudantes idealistas, ou operários que queriam apenas aumento de salário mas, como a gente sabe, isso era coisa de comunista. Ou o “inimigo interno” queria terra, mas como a gente sabe, isso também era coisa de comunista. Ou o “inimigo interno” protestava contra a violação de direitos humanos, mas como a gente sabe, isso sempre foi coisa de comunista.
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 Com muito amor e carinho...
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 Localizada inicialmente no Panamá e depois no Fort Benning, Columbus, Estado de Geórgia (EUA), a Escola das América, mais conhecida como ESCOLA DE ASSASSINOS,  foi criada para treinar soldados e oficiais inferiores das Forças Armadas de países subalternos, como os brasileirs que não falavam inglês mas mesmo assim passaram por esse “nobre”  processo de aprender a “maneira americana de trucidar semelhantes”. E todos voltaram encantados com o que viram, achando que conheceram a América, e passaram ou passam os últimos dias de suas “invejáveis” vidas rendendo homenagens a “Tio San”.
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O currículo dos cursos da Escola  inclui matérias específicas sobre guerra psicológica, táticas anti-guerrilhas, contra-insurreição, técnicas crueis de interrogatório e métodos de aterrorização. Estas duas últimas disciplinas - dotadas de uma criativa e sofisticada “metodologia” - ensinam os assassinos a “subverter a verdade”, “intimidar e fazer calar”, “falar e silenciar” e outras “coisas” mais. Pelos bancos da Escola já passaram mais de 60 mil militares latino-americanos, dentre eles, 355 brasileiros. Entre os “bons” alunos estão muitos militares golpistas do continente sul-americano e dezenas de torturadores brasileiros, listados no livro “Brasil Nunca Mais”. A Escola dos Assassinos é mantida pelo governo dos Estados Unidos - que destina à instituição um orçamento anual de U$ 3,9 milhões – e continua formando carrascos disfarçados de gente de boa índole, que geralmente estraçalham os corpos e as mentes de compatriotas enquanto recitam versos encontrados nos velhos baús do pós guerra.
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Manifestação em Washington, nesta segunda-feira 10/04/11 
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Mas, o Brasil é um país sui generis, já que dispõe de políticos e jornalistas que, diante das atrocidades de Washington, fazem genunflexão automática. É a síndrome da subordinação reflexiva.
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