Chico César Bota Prá Quebrar: "Forró de Plástico" Aqui na Paraíba, NÃO!!!...

.
.
.
.
.
.
 A coragem de Chico fará muito bem à Paraíba e ao Brasil.
.
.

O cantor, compositor,  intelectual, jornalista e secretário de Cultura da Paraíba, Chico César, esteve entre os trending topics do Twitter durante esta terça-feira. Ele protagonizou uma polêmica em relação à festa junina do estado, chamada o Maior São João do Mundo, que acontece em Campina Grande.

Em entrevista recente, o secretário declarou que o governo estadual não iria apoiar a inclusão de “bandas de forró de plástico” na programação, referindo-se a grupos de forró eletrônico. Decisão acertadíssima de Chico, no sentido de resgatar as origens desse povo maravilhoso, mas que, por desgraça do destino, se viu obrigado a receber ordens de Cunhas Lima, Burytis, Maranhãos, Carneiros, Bragas, e mais um cem nomes de aproveitadores.
.
Nesses governos, o que importava era o preço das contratações e quanto sobraria pras suas próximas campanhas eleitorais. Bandas de “forró pé de serra” custa pouco, e quando se racha, não sobra quase nada... Já as de “forró de plástico” não!... São caríssimas. Mas o povo adora, porque é o que ouve o dia todo nas rádios deles mesmos.
.
 Só o Estado pode impedir que aproveitadores joguem no lixo da memória, nomes como o de Sivuca e Zabé da Loca.
.
Diante de tantos opositores a uma medida tão acertada, que repercutiu positivamente em todo o Brasil, o paraibano Chico César, através da Secretaria de Cultura soltou nota, esclarecendo:
.
 

Tem sido distorcida a minha declaração, como secretário de Cultura, de que o Estado não vai contratar nem pagar grupos musicais e artistas cujos estilos nada têm a ver com a herança da tradição musical nordestina, cujo ápice se dá no período junino. Não vai mesmo. Mas nunca nos passou pela cabeça proibir ou sugerir a proibição de quaisquer tendências. Quem quiser tê-los que os pague, apenas isso. O Estado encontra-se carente de recursos e já terá inegáveis dificuldades para pactuar inclusive com aqueles municípios que buscarem o resgate desta tradição.

São muitas as distorções, admitamos. Não faz muito tempo vaiaram Sivuca em festa junina paga com dinheiro público aqui na Paraíba porque ele, já velhinho, tocava sanfona em vez de teclado e não tinha moças seminuas dançando em seu palco. Vaias também recebeu Geraldo Azevedo porque ele cantava Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro em festa junina financiada pelo governo aqui na Paraíba, enquanto o público, esperando a dupla sertaneja, gritava ‘Zezé cadê você? Eu vim aqui só pra te ver’.

Intolerância é excluir da programação do rádio paraibano (concessão pública) durante o ano inteiro, artistas como Parrá, Baixinho do Pandeiro, Cátia de França, Zabé da Loca, Escurinho, Beto Brito, Dejinha de Monteiro, Livardo Alves, Pinto do Acordeon, Mestre Fuba, Vital Farias, Biliu de Campina, Fuba de Taperoá, Sandra Belê e excluí-los de novo na hora em que se deve celebrar a música regional e a cultura popular.

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) voltou a reforçar, hoje, que concorda com a opinião do secretário de Cultura do seu governo.

.
Salve Ricardo, Salve Chico, "Salve" a Paraíba.
.
.
.
.
.
.
.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FAVRETO ENQUADRA MORO

Aos 11 Anos, a Virgindade em Troca de um Doce

FUX, PRESIDENTE DO TSE, SE AJOELHOU E BEIJOU OS PÉS DA MULHER DE SERGIO CABRAL