EUA Auxiliam na Chacina de Civis Desarmados em Camp Ashraf, no Iraque

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Que a ocupação estadunidense no Iraque e Afeganistão são desastres militares, geopolíticos e humanitários, todos sabemos. Que a intervenção dos EUA nesses países obedece uma lógica de expansão capitalista pelo busca de insumos (petróleo), misturada a uma série de considerações maniqueístas, mas totalmente hipócritas, acerca dos povos que habitam esse pedaço de inferno na Terra, também sabemos todos.
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Mas uma outra face desses conflitos vai tomando corpo, à margem do interesse da mídia mundial – leia-se Rede Globo de Televisão, ou proporcionado pelo silêncio cúmplice dessas pautas – leia-se William Bonner e Fátima Bernardes, sob o olhar omisso das administrações de Washington.

É obvio que a inércia de Washington frente as barbaridades cometidas pelos governos títeres que instalaram em Bagdá e Cabul não é por acaso. Fazem parte de uma desastrada estratégia de impor governos ilegítimos, da incapacidade de reconhecer e ler os sinais das diversas forças políticas que ali se engalfinham, da impotência para prever as repercussões pelo mundo e, uma tendência a mediar toda as disputas pela força. Tudo para manter suas "posições" em relação a Israel, e lógico, a "estabilidade" do fornecimento de combustível, cujas aquisições assemelham-se cada vez mais a táticas de salteadores, dentre outras coisas.

O resultado de tantos fracassos se amontoa ao lado dos corpos de civis. De acordo com a página eletrônica do The Independent, em matéria assinada pelo Lord David Waddington, do escritório britânico de assuntos exteriores, no dia 08 de abril, sexta-feira, 2.500 homens do Exército Iraquiano invadiram o Camp Ashraf, onde residem integrantes de um partido oposicionista ligado a Teerã, o People's Mohajedin Organization of Iran (PMOI). A emboscada que só encontrou civis desarmados, deixou  um resultado de 33 mortos e mais de 300 feridos.

O secretário de defesa norte americano Robert Gates estava em visita a Ashraf exatamente no dia da chacina, e deu ordens para que todos os seus soldados se retirassem do local e não interviessem para evitar o massacre.

Acostumados a praticar atos criminosos “dentro da legalidade”, os EUA ao retirarem seus militares não deixam registrada a sua participação direta no massacre e fogem assim de futuros enforcamentos dos responsáveis quando todos esses crimes forem a julgamento.

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Um forma estranha de espalhar Democracia pelo mundo.
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