O Assassinato de Bin Laden e as Justificativas Mentirosas de Barack Obama

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A suspeita da mentira é tão danosa quanto a sua revelação.
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Os Estados Unidos sempre mentiram ao mundo e aos seus cidadãos,  a fim de tentar legitimar sua política agressiva, tornando-a assim “legalmente desonesta”.
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Todos os golpes de Estado, patrocinados pelos norte-americanos em países estrangeiros, ocorreram sob pretextos falsos. Não é necessário ir muito longe: a guerra contra o Afeganistão e o Iraque foi montada sobre os pilares das mentiras mais reles. Saddam Hussein podia ter sido cruel com os inimigos, mas o seu governo era o mais laico e menos obscurantista da região. Depois da guerra contra o Irã, ele abandonara todas as armas químicas. Não dispunha de recursos técnicos para a produção de bombas atômicas, mas fotos foram adulteradas, indicando reatores clandestinos; forjaram-se depoimentos, e essas “provas” arranjadas levaram um homem tido como sério, o general Colin Powell, a mentir ao mundo nas Nações Unidas, vendo-se obrigado, após a constatação do que “todos” já sabiam, a recolher-se envergonhado.


Poucas horas depois da morte de Bin Laden, começam a se confirmar suspeitas iniciais e perturbadoras. O saudita foi morto desarmado – e poderia ter sido capturado vivo. No avesso da lógica e da ética, Washington diz que não é preciso que o suspeito esteja armado para resistir à prisão. Osama “resistiu”, de mãos nuas, aos soldados de quatro helicópteros, protegidos por uniformes à prova de bala e dotados das armas mais potentes.
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A ordem era a de que Bin Laden não podia sobreviver, porque sua arma mais mortal era a palavra. Nunca se provou que cometera nenhum dos crimes dos quais os norte americanos o acusam. Seu único e mortal “atentado” sempre foi a verdade desferida sem medo contra o império que não admite ser questionado e muito menos acusado por todas as barbáries que tem impingido ao mundo ao longo de séculos. O saudita tinha que ser morto, antes que pudesse dizer qualquer coisa ao mundo.


O bom senso internacional, passado o entusiasmo frenético diante da execução, começa a prevalecer, para qualificar o assassinato como  agressão criminosa também contra o povo do Paquistão e seu governo.
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Obama declara que agiu em defesa de seu país – e ponto final.
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Foi como se dissesse: “tenho o poder e dele faço o que quiser”.
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