De Sanctis, Daniel Dantas e Operação Satiagraha: Tudo Isso nas Mãos da Justiça Brasileira.

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Um estranho no "ninho".

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No mesmo dia em que está prevista a análise pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Laurita Vaz do pedido de habeas corpus do banqueiro Daniel Dantas no caso da Operação Satiagraha, o hoje desembargador federal Fausto Martin De Sanctis, justamente o juiz que à época mandou prender o réu, deverá ser julgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por supostamente ter desobedecido ordens do Supremo Tribunal Federal (STF) durante as investigações.
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O julgamento do pedido feito pelo banqueiro trambiqueiro foi suspenso pela 5ª Turma do STJ no mês passado, após pedido de vista da ministra Laurita, e deve ser retomado nesta terça-feira 7/06/11.
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O relator do caso, Adilson Macabu, e o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, já haviam votado pela concessão do habeas corpus para anular a ação penal contra o banqueiro.

Eles consideraram ilegal a participação da Agência Brasileira de Inteligência nas investigações da operação Satiagraha, conduzidas pela Polícia Federal, ou seja: É proibido investigar crimes de colarinho branco e prender larápios que passaram a vida toda surripiando o Erário. Até o momento, apenas o ministro Gilson Dipp rejeitou o pedido da defesa, por entender que as interceptações telefônicas feitas pelos espiões da Abin são válidas, porque foram autorizadas pela Justiça. Poderia ter acrescentado que se tratava de um órgão de Inteligência ajudando a PF a trancafiar esse ladrão patrocinador de dezenas de campanhas políticas e doador de inúmeras benesses a membros do judiciário.
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Com 2 votos a 1, a ministra poderá decidir a questão na 5ª Turma, caso também atenda ao pedido do banqueiro.
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Por coincidência, está prevista para sair também amanhã, uma decisão do CNJ sobre se Fausto Martin De Sanctis, então juiz titular da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, deve ser punido por, supostamente, se negar a prestar informações pedidas pelo então ministro Eros Grau, do STF – que, em 2008, relatava um pedido de habeas corpus pedido por Dantas.
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O ministro, hoje aposentado, se queixou do que chamou de “demora” do juiz em prestar as informações sobre o caso, que corria sob sigilo. Creio que ele comparou a presteza do De Sanctis em atendê-lo à velocidade da luz com que o "supra sumo do supremo" Gilmar Mendes concedeu os dois HC ao facínora do Dantas.
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De Sanctis terá a conduta avaliada também por alegar novos fatos para mandar prender o banqueiro em 2008, logo após o então supremo presidente do Supremo, o supremo Gilmar Mendes, determinar a sua soltura.
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Aguardemos, prá ter raiva.
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