Dilma dá Lição de Dignidade aos Norte Americanos

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 Sangue no olho.
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No centro de Ramalah, cerca de 15 mil pessoas se reuniram na praça Yasser Arafat para acompanhar a abertura dos debates da 66ª Assembléia Geral das Nações Unidas que aconteceu com o discurso da Presidenta do Brasil Dilma Rousseff. A expectativa do povo Palestino era quanto à defesa da sua causa pela criação do Estado 194, enquanto assistiam as apresentações de música e dança típicas palestinas.
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A presidenta não deixou de tratar de nenhum dos inúmeros temas polêmicos que arrastam o planeta para desfechos imprevisíveis e, quando tratou do ingresso do Estado Palestino entre os países que compõem a ONU, foi enfática: A Palestina tem direito às fronteiras estabelecidas no acordo de 1967. Foi aplaudida por 15 segundos.
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Pelos televisores de casa e nos estabelecimentos comerciais, os palestinos agradeceram a posição do país. “O apoio do Brasil e outros países na ONU nos dá ânimo. Como cidadã palestina, acho que é importante recebermos este apoio moral em um momento em que estávamos quase perdendo as esperanças”, disse a cineasta palestina, Ghada Terabi, 37 anos, enquanto descansava da marcha em Ramalah para tomar um café.
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Após a Presidenta Dilma, foi a vez do pálido Barack Obama.
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Como enfraquecem rápido os arrogantes quando lhes são tirados seus títulos ou tesouros. Como amarelam...
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Talvez (fico matutando) tenha sido por conta daquela parada obrigatória para sentar numa poltrona colocada próxima à tribuna, sob as ordens do mestre de cerimônias. Não parece nada, não é! Mas Obama, como todos os presidentes norte americanos são treinados desde suas campanhas eleitorais para chegarem às tribunas subindo as escadas saltitantes, com um certo gingado que leva a malemolência do sambista carioca e os trejeitos ameaçadores dos caubóis texanos ao sacarem suas pistolas para executar mais um. Ele faz isso todos os dias em frente à casa branca diante de uma mídia cativa.
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Acho que aquela parada prá sentar e, só após as ordens do mestre de cerimônias dirigir-se ao púlpito, fez cair a fichinha do outrora todo poderoso.
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Subiu nu, representando um país e um governo sobre os quais são atirados pelo mundo inteiro acusações por atos terroristas dentro e fora das suas fronteiras; torturas monstruosas em prisioneiros incomunicáveis que nunca foram julgados; invasões a nações com histórias milenares e governos constituídos segundos suas tradições, fundamentadas em documentos oficiais forjados dentro da própria casa branca; atentados vingativos a civis (mulheres e crianças principalmente) quando sofrem algum revés dos “insurgentes” (leia-se nativos) das terras covardemente invadidas; condução fraudulenta da economia na tentativa de ostentar dados maquinados que lhes mantivessem ainda no topo do mundo capitalista;
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Subiu nu e nu permaneceu, pois a cada tema que abordava, entornava falsidade e desdém para com os demais povos do planeta.
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Parecia um pacifista (talvez por haver recebido envergonhado aquele vexativo prêmio Nobel da Paz), quando pedia paz ao mundo e principalmente ao Oriente Médio, parabenizando os movimentos da “primavera árabe” como se estes tivessem recebido seu apoio desde o início, e conclamando Israel e a Palestina a se darem as mãos para mais uma foto tríplice, onde sempre aparece o presidente norte americano no meio dos dois como patrono de um justo e determinante acordo de paz entre aqueles povos. Acordos estes que nunca foram cumpridos por Israel com o apoio INCONDICIONAL dos governos norte americanos.
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Tudo mentira deslavada. Farão sempre o que Israel quiser, por motivos que vêm desde o final da segunda guerra mundial e que serviram para embaçar o genocídio contra o povo japonês quando 750 mil deles foram derretidos numa fração de segundo pelo poder da fusão nuclear.
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Obama subiu nu e só, e desceu da tribuna da ONU nu, só, e desmoralizado.
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