Collor – O Eterno Trapaceiro
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Zen... como sempre.
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Após enganar a todo o país com uma campanha desonesta à Presidência da República e, após eleito, demitir simples servidores públicos para justificar seu slogan de "caçador de marajás", o Senador agora viola o regimento do Senado para não votar o fim do sigilo eterno.
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Collor de Melo violou ontem dois itens do regimento interno com intuito de adiar mais uma vez a votação do projeto de lei de Acesso a Informação. O senador Walter Pinheiro, um dos defensores do projeto, comentou a manobra do colega. Para ele, “essa foi a forma que Collor encontrou de tentar trabalhar a questão do sigilo eterno. É uma tentativa de procrastinar, de retardar a apreciação de uma matéria dessa importância. Espero que o senador Collor não faça mais nenhum tipo de atropelo ao regimento e que a gente, em nome até da boa convivência política, possa votar. Vamos apreciar as ‘ponderações’ dele", argumentou.
Pelo regimento, como a matéria tramita em regime de urgência, o relatório de Collor deveria ser apresentado no plenário da Casa e não na Comissão de Relações Exteriores (CRE), como foi feito na semana passada.
A segunda transgressão ao regimento se dá no rito do pedido de vistas. Em regra, quando um parlamentar solicita vistas a um projeto a fim de melhor estudá-lo, automaticamente ele deve constar na pauta de votações da semana seguinte.
Collor alegou que não colocou a Lei de Acesso a Informação na pauta da sessão de ontem - quinta-feira - da CRE porque recebeu 60 emendas de parlamentares ao substitutivo. Tentando trapacear, como de costume, ele entendeu “equivocadamente” que isso era indício de que os senadores precisariam de mais tempo para analisar o projeto.
Ao apresentar a nova redação na semana passada, Collor acabara com essa possibilidade de qualquer cidadão requerer alguma informação ou propor mais qualquer mudança no texto, como a criação de uma comissão para analisar o tempo de segurança necessário para que um dado oficial torne-se público.
Pelo regimento, como a matéria tramita em regime de urgência, o relatório de Collor deveria ser apresentado no plenário da Casa e não na Comissão de Relações Exteriores (CRE), como foi feito na semana passada.
A segunda transgressão ao regimento se dá no rito do pedido de vistas. Em regra, quando um parlamentar solicita vistas a um projeto a fim de melhor estudá-lo, automaticamente ele deve constar na pauta de votações da semana seguinte.
Collor alegou que não colocou a Lei de Acesso a Informação na pauta da sessão de ontem - quinta-feira - da CRE porque recebeu 60 emendas de parlamentares ao substitutivo. Tentando trapacear, como de costume, ele entendeu “equivocadamente” que isso era indício de que os senadores precisariam de mais tempo para analisar o projeto.
Ao apresentar a nova redação na semana passada, Collor acabara com essa possibilidade de qualquer cidadão requerer alguma informação ou propor mais qualquer mudança no texto, como a criação de uma comissão para analisar o tempo de segurança necessário para que um dado oficial torne-se público.
Pau que nasce torto não tem jeito, só empiora.
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