Assassinato de Kadafi: Africanos Condenam Hillary Clinton Por Fúria Assassina

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A principal coordenadora da guerra contra a Líbia, Hillary Clinton, andou pela África pregando abertamente o assassinato de Muamar Kadafi, movimento sem dúvida muito impopular na África e em todo o mundo, como mostram os muitos comentários de leitores.


Em reunião com o Conselho Nacional de Transição, dos “rebeldes” da OTAN, na terça feira passada, a secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton disse que Washington queria ver o comandante líbio Kadafi “capturado ou morto.

Em comentário à declaração de Hillary que clamou por mais sangue, o professor Paul Sheldon Foote, da California State University, explicou que o governo de Obama realmente crê que esse assassinato seria justificável, assim como acha que foi o de Osama BinLaden:

“Os loucos por guerra que há no governo Obama dirão que Kadafi foi ditador e, portanto, seria lícito assassiná-lo. Não esqueçam quem é Hillary Clinton. Em 2008, candidata à presidência, ela ameaçou matar todos os iranianos, homens, mulheres e crianças, e fazer do Irã uma cesta de lixo”.

Para Foote, por trás da visita surpresa de Clinton à Líbia estava o desejo dos EUA de incluir-se entre os “vitoriosos”, para receber também os louros do chamado “sucesso” da OTAN na Líbia.

“Além de terem dito que assassinaram Bin Laden, querem dizer, agora que se inicia a campanha de reeleição de Obama, que conseguiram uma grande ‘vitória’ na Líbia” – disse o professor, falando da Califórnia.

E continuou:

“Ainda há muitos combates na Líbia e praticamente tudo que todos ouvimos em todas as televisões e jornais é falso. Estamos ouvindo uma narrativa de propaganda, sobre o que realmente se passa na Líbia”.

Keith Harmon Snow, jornalista investigativo independente e correspondente de guerra, diz que o assassinato de Kadafi foi um “target assassination” [assassinato predefinido, premeditado] e que é ilegal. Disse também que não se pode ter qualquer dúvida de que havia uma agenda oculta por trás da visita aparentemente espontânea, de Hillary Clinton, à Líbia.

“Por que Hillary foi à Líbia? Evidentemente, para dar a impressão, ao público norte-americano, que a Líbia estaria sob controle absoluto dos EUA. Para encobrir as atrocidades e exibir um rosto branco, limpo, sorridente, para esconder a morte e a destruição”.

Seja como for, a julgar pelos comentários, são poucos os que vêm Hillary Clinton como rosto limpo. O comentário típico, mais frequente, em inúmeras páginas panafricanas na Internet, é hostil à figura dessa mulher cruel e ao que foi fazer na Líbia. Por exemplo:

“É, Hillary Clinton teve a ousadia de clamar pelo assassinato de um herói da África. Agora, ela que espere para ver quem morre antes, ela ou Kadafi. Ela pediu. Kadafi não é Saddam Hussein nem Osama Bin Laden. Kadafi é herói dos africanos e nosso líder. Sei que ela é um monstro, como Samantha Powell nos disse. Mas, dessa vez, ela foi longe demais. Ela que comece a contar seus dias. A Ummah muçulmana africana já a condenou. Já há uma fatwa. Os africanos nunca a perdoarão. Ela não está vendo o movimento de protesto que está crescendo no Mali”.

O internauta referiu-se ao Mali (“Marcha em apoio a Kafafi no Mali”, com imagens do Mali, ontem, 6ª-feira lá), mas há inúmeros outros movimentos já crescendo em outros pontos da África, nenhum deles noticiado. Não apenas os cidadãos da África estão manifestando sua indignação em postados e em manifestações de massa, como também já há publicações europeias da grande imprensa, que adotaram discurso de resposta veemente (como a publicação russa coletiva, Pravda.ru) contra Hillary Clinton.

Em artigo intitulado “A Bruxa Má do Ocidente parte para a Líbia”, Lisa Karpov, que escreve dos EUA, pergunta:

“Será que essa senhora não tem cérebro? Será que não percebe que o que ela diz contra Kadafi é o mesmo que milhões de pessoas, em todo o mundo, dizem dela e de suas falanges de guerra, imundas, genocidas?”

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Os governos norte americanos, tanto Republicanos quanto Democratas, são um espelho da sua sociedade acostumada a gastança desenfreada, fruto de conquistas desonestas.
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São usurpadores de governos e povos que, não tendo como lhes fazer resistência, cede lhes suas riquezas naturais.
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