"Os Indignados" Invadem as Ruas do Mundo

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Ruas de 80 países do mundo foram ocupadas neste sabado 15 por indignados contra o desemprego e a desigualdade da distribuição de renda. O numaro de cidades passou dos 5.000.

A maior manifestação foi em Madrid, onde a polícia impediu que os indignados ocupassem a Bolsa de Londres.

O movimento Occupy Wall Street cresceu em Nova York, espalhando-se por mais de 1.200 cidades norte americanas, com repressão violenta em algumas delas, inclusive contra ex-combates que tambem aderiram a insurreição.

Em Roma houve pancadaria, no dia seguinte ao Congresso dar “voto de confiança” ao crapula do  Berlusconi.

Foi, inquestionavelmente, uma das repressões policiais mais graves das últimas décadas em Roma durante a manifestação de indignados, provocando ferimentos em 135 pessoas, entre manifestantes e policiais.

Como em todas as grandes cidades da Europa que passaram por protestos nos últimos meses, o governo do vergonhoso Berlusconi prometeu forte repressão aos manifestantes. A senha para o inicio da repressão seria a ocorrência de qualquer conflito com a polícia, o que se verificaria a partir da ação de agentes encapuzados do governo infiltrados entre os manifestantes.

Entre os 30 manifestantes feridos, nenhum estava encapuzado, e dois ficaram com dedos amputados.
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A Praça São João de Latrão foi a área onde as forças de segurança realizaram a repressão mais violenta. Os agitadores contratados pelo “honrado” Berlusconi  iniciaram a depredação de alguns imóveis, o que fez com que a polícia encontrasse um pretexto para dar início à repressão.

A ação policial dispersou parte da manifestação, enquanto outros manifestantes (não encapuzados), reagiram a investida da polícia, lançando paus e pedras contra policiais e causando ferimentos leves a 105 agentes das forças de segurança.

No sábado, o primeiro-sinistro italiano, Silvio Berlusconi, prometeu punir os "manifestantes" que causaram os distúrbios e considerou a violência registrada no sábado como “um sinal preocupante”.

Os agitadores infiltrados na manifestação incendiaram veículos e um depósito do Exército no centro da cidade, além de terem quebrado vidros e vitrines de bancos e lojas. Os confrontos na zona da Praça de São João de Latrão duraram cerca de quatro horas e a polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água para conter os manifestantes, a maioria esfomeados e desempregados.

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