A Caça a Kassab
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Suprpreendido, Kassab pode ser "engolido".
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Ação
diz que projeto foi executado por meio de dados falsos e pede devolução de milhões de Reais.
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O
Ministério Público Estadual (MPE) pediu no início da tarde desta quinta-feira,
24, o afastamento de Gilberto Kassab (PSD) do cargo de prefeito de São Paulo.
Kassab, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, seis
empresas – entre elas a CCR e a Controlar – e 13 empresários são acusados de
participar do que seria uma fraude bilionária: o contrato da inspeção veicular
em São Paulo.
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A ação
da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social pede o
bloqueio dos bens dos envolvidos, a perda dos direitos políticos e a condenação
por improbidade administrativa dos acusados.
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O valor
da causa dado pelos promotores Roberto de Almeida Costa e Marcelo Daneluzzi é
de R$ 1,05 bilhão. A ação pede a suspensão imediata da inspeção veicular, a
devolução dos valores de multas cobradas dos moradores de São Paulo, além de
indenização por danos morais aos donos de veículos.
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O
problema, segundo o MPE não é a ideia da inspeção, mas a forma como ela foi
executada na cidade. Desde a constituição da empresa Controlar até as
sucessivas prorrogações do contrato teriam sido feitas por meio de fraudes,
como a apresentação de garantias falsas, documentos e informações falsas e,
além de possíveis fraudes tributárias e fiscais. A ação foi apresentada no
Fórum Helly Lopes Meireles, sede das Varas da Fazenda Pública de São Paulo.
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Outro
lado.
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A Controlar diz que ainda não foi notificada sobre a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público. Segundo a empresa, a concessionária prestou todos os esclarecimentos solicitados pela Promotoria e teria assim comprovado a “lisura na implementação e no cumprimento do contrato de concessão.”
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A Controlar diz que ainda não foi notificada sobre a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público. Segundo a empresa, a concessionária prestou todos os esclarecimentos solicitados pela Promotoria e teria assim comprovado a “lisura na implementação e no cumprimento do contrato de concessão.”
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Entre
os benefícios do contrato declarados pela Controlar, estão uma economia de R$
78 milhões para o sistema de saúde municipal por causa da redução da poluição
veicular.
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