Dilma Depõe em Tribunal Militar... Os Covardes Escondem a Vergonha
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O contraste entre a altivez desarmada e torturada,
e a covardia de dentes cerrados e arsenal em punho.
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Uma foto inédita da
presidente Dilma sendo interrogada em um tribunal da ditadura militar foi publicada
pela revista Época anteontem, sábado (3). Imediatamente foi reproduzida por
milhares de usuários das redes sociais, principalmente no Facebook.
A descoberta foi do jornalista Ricardo Amaral, autor do
livro A vida quer coragem, uma biografia de Dilma que está chegando às
livrarias já nesta primeira quinzena de dezembro. Ricardo foi assessor da
presidente na Casa Civil e na campanha presidencial e em sua obra conta a
história da petista da guerrilha ao Planalto.
Resgatada dos porões da ditadura, a foto faz parte do processo contra Dilma na Justiça Militar. Foi tirada em novembro de 1970, quando ela tinha 22 anos. Segundo informações do livro, o interrogatório em questão foi feito após 22 dias de tortura e aconteceu na Auditoria Militar do Rio de Janeiro.
A covardia dos algozes que faziam o interrogatório, ao perceber que seriam fotografados, é uma amostra exemplar do tipo de gente que optou por, na calada da noite, arrebatar a liberdade da Pátria e fuzilar nossa juventude idealista. Ambos escondem a cara como bandidos, da mesma forma que vemos cotidianamente em casos de prisões na frente de câmeras. A expressão dos bandidos de então contrasta com o olhar altivo da atual presidente.
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Resgatada dos porões da ditadura, a foto faz parte do processo contra Dilma na Justiça Militar. Foi tirada em novembro de 1970, quando ela tinha 22 anos. Segundo informações do livro, o interrogatório em questão foi feito após 22 dias de tortura e aconteceu na Auditoria Militar do Rio de Janeiro.
A covardia dos algozes que faziam o interrogatório, ao perceber que seriam fotografados, é uma amostra exemplar do tipo de gente que optou por, na calada da noite, arrebatar a liberdade da Pátria e fuzilar nossa juventude idealista. Ambos escondem a cara como bandidos, da mesma forma que vemos cotidianamente em casos de prisões na frente de câmeras. A expressão dos bandidos de então contrasta com o olhar altivo da atual presidente.
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Não é a primeira vez que a revista dos Marinho traz imagens
da Dilma guerrilheira. Em agosto de 2010, menos de dois meses do primeiro turno
da eleição presidencial, a mesma revista Época trouxe uma reportagem
intitulada "Dilma na luta armada".
A matéria tinha o claro objetivo de assustar uma parcela mais conservadora do eleitorado. Um dos inter-títulos era “Dilma foi denunciada por chefiar greves e assessorar assaltos a banco”. A matéria propaganda, que tinha a intenção de ser negativa, acabou trazendo o maior ícone virtual da campanha de Dilma dali pra frente.
O diretor de arte da publicação teve a idéia de pegar uma foto que a ditadura tirou da guerrilheira e aplicar em pop art. Pronto. Em poucos dias, eleitores da petista transformaram o símbolo em avatar de perfil em rede sociais.
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A matéria tinha o claro objetivo de assustar uma parcela mais conservadora do eleitorado. Um dos inter-títulos era “Dilma foi denunciada por chefiar greves e assessorar assaltos a banco”. A matéria propaganda, que tinha a intenção de ser negativa, acabou trazendo o maior ícone virtual da campanha de Dilma dali pra frente.
O diretor de arte da publicação teve a idéia de pegar uma foto que a ditadura tirou da guerrilheira e aplicar em pop art. Pronto. Em poucos dias, eleitores da petista transformaram o símbolo em avatar de perfil em rede sociais.
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Eu mesmo reproduzi em camisa vermelha que levava para
desfilar por todos os eventos políticos daqui de Recife, com os dizeres que
criei: “Por amor ao meu País.”
Da internet, o ícone ganhou as ruas. Foi alterada em dezenas de versões, virou camisetas, foi transportada para cartaz, grafitagem e acima de tudo, virou o símbolo de uma campanha jovem e ousada, contra a conservadora campanha de José Serra.
Da internet, o ícone ganhou as ruas. Foi alterada em dezenas de versões, virou camisetas, foi transportada para cartaz, grafitagem e acima de tudo, virou o símbolo de uma campanha jovem e ousada, contra a conservadora campanha de José Serra.
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Esta enigmática foto aí em cima mostra muito bem a
coragem da nossa presidenta que, ainda no frescor da sua juventude, após
semanas de tortura, perante um “tribunal militar” só de homens, sem advogados,
incomunicável, mantém a cabeça erguida pela certeza de que era ela, ali naquela
sala de porão, quem realmente queria um Brasil livre, democrata... Digno dos
brasileiros que hoje o habitam sob o seu comando.
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Parabéns Presidenta.
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