Agradecimentos a Marquinhos
Marcos Nunes: Primo, Amigo, Pai.
Cheguei à casa do primo Marcos – a quem passei a chamar
de Marquinhos – com 15 anos. Ele tinha 22 e morava com os pais e sua linda irmã
Socorrinho (Socorro Caminha). Politizado e fã de Elvis Preslley, colecionava os cadernos de
política do Diário de Pernambuco e todos os discos de Elvis, que ouvia a toda
altura numa moderníssima radiola Hi Fi.
Noivo de Dione – hoje são avós – não dispensava
as noites de sábados com os amigos. Entre eles os irmãos Bezerra da Rádio Olinda,
o comentarista César Filho e o “locutor de futebol” Ivan Lima. Sua turma era
bem mais extensa, mas dava para acomodar a todos na sua camioneta Studbaker de cor alaranjada, e ganhar a madrugada.
Temos
muitas histórias engraçadas desse tempo inesquecível. Marquinhos conduziu minha
transição entre a puberdade e a adolescência, me deixando já pronto para a vida
adulta que logo viria com o primeiro emprego aos 18 anos e a conseqüente saída de
casa.
Podia muito bem ter deixado de lado aquele pirralho com jeito interiorano
quando saia com sua turma, mas não... Com sua voz grave, me convocava: “Rodolfinho,
vamos ali!” Savoy, Botijinha, Sayonara, Chanteclair, ele transformava em “salas
de aulas” com lições que me são úteis até hoje. Me protegia como filho quando
não me deixava participar das rodadas de poker
com seus amigos, ou me repreendia quando não me portava corretamente
durante as refeições.
Marquinhos sabia ser na medida certa, meu primo, meu
amigo, meu pai.
Muito bonito o que você escreveu sobre meu irmão, pena que ele hoje com 72 anos lhe espera sempre para uma visita ou até mesmo um simples telefonema, e cadê? Já é bisavô de um lindo menino com 5 mêses chamado Marcos Venícius. Obrigada pelos elogíos, não os mereço!!! Da prima gêmeaque sempre o amou muito. Socorrinho
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