Terrorista Norte Americano Assassina 16 no Afeganistão








Parte dos corpos são transportados.

O ato terrorista deflagrado por um soldado das forças armadas norte  americanas, ontem,  domingo 11, que levou a morte 16 afegãos, sendo 9 crianças e 3 mulheres, reacendeu nos Estados Unidos o debate sobre a retirada de suas tropas do Afeganistão em 2014.

Ora! Reacendeu coisa nenhuma!

Desde quando uma foto como esta aí emcima (de um povo maltrapilho, feio, mal vestido, sem Hollywood, Broadway ou, sequer, uma “casa branca”, pode despertar algum sentimento naqueles carniceiros, senão o de “extermínio, já!”.

Segundo informações da imprensa Afegã, ao todo foram 16 civis mortos e 6 com ferimentos graves. O terrorista norte americano, ali introduzido com a missão de matar em nome do seu país, após uma década de guerra e em meio a tensões crescentes entre Cabul e Washington, covardemente, aproveitando-se do fato de “legalmente” lá estar, sem utilizar explosivos atrelados à cintura, assassinou crianças e suas mães, predominantemente.

Em nota à imprensa, o presidente afegão Hamid Karzai exigiu uma explicação de Washington e disse que o ataque (?) se configura como “um ato desumano e intencional”. Ele também deixou claro que, por se tratar de um assassinato intencional de civis inocentes o ato não será esquecido.

Por que a imprensa mundial não qualifica esse assassinato brutal como ato terrorista? Por que só nações de habitantes enrolados em trapos, de sandálias a proteger pés empoeirados, e sem cremes hidratantes em seus rostos podem produzir terroristas?






O Afegão Jan Agha, de 20 anos, que sobreviveu ao ataque, denunciou à Agência Reuters que eram mais de um soldado. “Vários soldados entraram em casa e agiram em silêncio. Permaneci no chão, fingindo estar morto”, relata o sobrevivente.

Em declaração à imprensa nesta manhã de segunda-feira 12, o presidente Barack Obama disse que “o episódio é trágico e chocante, e não representa o caráter excepcional de nossos militares nem o respeito dos Estados Unidos ao povo do Afeganistão”.

De qual respeito ele estava falando? De qual único ato de respeito ele estava falando? Não existe um só!...

Mas, o massacre ocorrido em Kandahar, feudo talibã do sul do Afeganistão, já despertou numerosos questionamentos sobre a legalidade da presença dos assassinos fardados com a bandeira dos Estados Unidos no s uniformes, no Afeganistão. 

"Há algo profundamente errôneo na maneira pela qual percebemos toda a região e acho que vai piorar", estimou Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara de Representantes e um dos quatro pré-candidatos republicanos às eleições de novembro. 

Mesmo com todos os conflitos, o senador republicano Lindsey Graham, explicou ontem ao canal ABC, que mesmo com a saída dos norte americanos do Afeganistão, Washington deveria manter suas bases aéreas e unidades de forças especiais, para assegurar-se de que o Talibã não se reforce e que a Otan continue envolvida com a segurança do país depois de 2014".

Mas as relações entre Washington e Afeganistão estão num ponto crítico. Essa não é a primeira provocação contra o povo afegão este ano.

Em janeiro soldados assassinos norte americanos urinaram em corpos de soldados do Talibã. Em fevereiro, os soldados assassinos norte americanos queimaram cópias do Alcorão na base de Bagram, ação que desencadeou a morte de 35 afegãos. Além disso, foram registrados dois confrontos sanguinários em seguida à queima do Alcorão, com vários assassinatos.

Em Cabul, o presidente Karzai disse que "quando há afegãos que morrem deliberadamente pelas mãos das forças americanas, trata-se de um ato de assassinato, terrorista e imperdoável.






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