Bomba Atômica Sobre Hiroshima - Só os Norte Americanos Esquecem a Data





Sessenta e sete anos depois de ter lançado uma bomba atômica sobre Hiroshima, os assassinos de mais de 300 mil seres humanos civis estiveram representados pela terceira vez em 6 de agosto nas cerimônias em memória por este ato de barbárie que marcou o início da era das armas nucleares.


"Little Boy", o nome com o qual Estados Unidos batizou a primeira bomba nuclear da história, reduziu a cinzas uma urbe hoje convertida em uma ativa cidade de mais de um milhão de habitantes que, a cada dia 6 de agosto, pede ao mundo que a tragédia não seja esquecida.

Da cerimônia participaram representantes de 71 países, inclusive Estados Unidos e outras potências atômicas como Reino Unido e França, que escutaram hipocritamente a chamada pela paz e pelo desarmamento nuclear do prefeito de Hiroshima, Kazumi Matsui.


Perante um público entre o qual se encontrava também o primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, o prefeito solicitou ao governo do Japão mais ajudas para os "hibakusha", como são conhecidas as vítimas das bombas atômicas, que durante anos tiveram que suportar o estigma da discriminação.



Durante a comemoração do 67º aniversário da tragédia atômica de Hiroshima houve também protestos de alguns grupos antinucleares contra as centrais nucleares e contra o governo de Noda, que, entre uma estreita vigilância policial, marcharam pelas imediações do Parque da Paz.

Na cerimônia esteve presente neste ano o neto do presidente americano Harry Truman, que ordenou o lançamento das bombas de Hiroshima e Nagasaki nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, respectivamente, no capítulo final da Segunda Guerra Mundial.




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Aqui no Nordeste, mais pro interior, costumamos dizer que quando o assassino está presente às homenagens à vítima, o morto sangra. Certamente, transcorrido esse longo período, os assassinos acham que o "morto" não sangrará, mas, o povo japonês sangra há 65 anos, dia após dia, pela humilhação a que foram submetidos, pela presença de bases militares do país usurpador e criminoso de guerra, pela lembrança dos seus antepassados que derreteram como cera sob o furor atômico e pela consciência do sofrimento a que foram expostos.

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Em 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos despejaram covardemente uma bomba A, a primeira da história, sobre a cidade industrial de Hiroshima, situada no oeste do Japão, habitada exclusivamente por civis. A explosão nuclear não deixou nenhum ser vivo num raio de mais de dez quilômetros e, até os dias de hoje, ainda nascem bebês deformados pela radioatividade.

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Entre o dia da explosão (06.08.45) e 31 de dezembro do mesmo ano, mais de 250.000 pessoas morreram pela exposição à radiação.

O imperador Hirohito anunciou em 15 de agosto a rendição incondicional do Japão, aceitando a ocupação do país sob o comando dos bárbaros, que até hoje mantêm essa condição, mas sempre de forma disfarçada, aprovando invasões de nações no Conselho de Segurança da ONU com provas fabricadas, como as que utilizaram para arrasar o Iraque como nação, e estão preparando para exterminar o Irã.


Durante a comemoração do 67º aniversário da tragédia atômica de Hiroshima houve também protestos de alguns grupos antinucleares contra as centrais nucleares e contra o governo de Noda, que, entre uma estreita vigilância policial, marcharam pelas imediações do Parque da Paz.


Na cerimônia esteve presente neste ano o neto do presidente americano Harry Truman, que ordenou o lançamento das bombas de Hiroshima e Nagasaki nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, respectivamente, no capítulo final da Segunda Guerra Mundial.



 O bombardeiro que recebeu carinhosamente o nome da mãe do piloto - Enola Gay - é cuidadosamente mantido preservado, para que ninguém esqueça a que está sujeito.

Clifton Truman Daniel, de 55 anos, viajou ao Japão convidado por uma organização não-governamental para participar das cerimônias nas duas cidades e reunir-se com sobreviventes de ambas tragédias.



Em declarações no final de semana em Tóquio, antes de viajar para Hiroshima, Truman Daniel ressaltou que para sua família é muito importante entender o que aconteceu e as "consequências totais" das decisões tomadas por seu avô. 

Só pode ser um maluco, como o avô. Visitar o local do assassinato em massa 67 depois, para tentar, descaradamente, entender o que aconteceu... Aconteceu um extermínio de centenas de milhares de seres humanos civis - na maioria mulheres, crianças e idosos - em fração de segundo, sob o terror de milhares de graus Celsius, tudo isso para mostrar ao mundo do que eram (e continuam sendo), capazes.



Os Estados Unidos jamais se desculparam pelas vítimas desses bombardeios, e Hollywood nunca produziu um único filme sobre essa carnificina.




A maioria dos americanos considera justificável a ação, como um mal necessário para acabar com a guerra e evitar o banho de sangue que teria significado um desembarque no arquipélago, segundo as pesquisas.


Em abril de 2009, Obama comprou o Prêmio Nobel da Paz, ao pedir, em Praga, a construção de um mundo sem armas nucleares.


Usurpadores carniceiros e dissimulados, é o que são.
Não entendo como uma nação como essa pode continuar sendo respeitada e temida pelo resto do mundo.



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