A Vida é Um Sopro - Ainda Sobre EDUARDO CAMPOS








O trágico falecimento do ex-governador de Pernambuco, candidato à presidência da República, Eduardo Campos, do PSB, insere-se na superstição consagrada no imaginário do povo brasileiro sobre o caráter nefasto do mês de Agosto na política nacional.


Em meio a suicídios, renúncias, tentativas de golpes de Estado, mortes, Agosto é um mês que desde há muito tempo na cultura do País a todos sobressalta, inclusive aqueles que não acreditam em destino ou determinismo histórico, venha de onde vier.

Mas a verdade é que o acidente aéreo fatal que vitimou Eduardo Campos, quatro de seus assessores e dois tripulantes, em Santos, impactou a sociedade brasileira como há muito tempo não se via, porque tratava-se de um político de carreira promissora, jovem, com 49 anos, governador exitoso em seu Estado, deixou o mandato com elevados índices de aprovação popular.

Como a política é o fermento das sociedades, para o bem ou para o mal, será óbvia a discussão sobre a sucessão da sua candidatura no PSB, a herança eleitoral, as consequências do seu precoce desaparecimento.

Em um quadro político em que forças retrógadas, poderosas conspiram diariamente contra os interesses da nação, a democracia, o seu legado será motivo de acirrada disputa, tentativas de manipulação.

Sinto, comovido, a morte trágica do jovem Eduardo Campos, lembrando a frase do nosso grande Oscar Niemeyer para o qual a vida é um sopro. Façamos bom uso dela para o bem do Brasil.





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