CNT/MDA: Dilma sobe e chega a empate técnico com Marina no 2º turno
A petista, candidata à reeleição, reduziu pela metade a
vantagem da ex-senadora. Aécio Neves oscilou para baixo no primeiro turno
publicado 09/09/2014 11:13, última modificação 09/09/2014 12:20
A nova
rodada da pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira 9 mostrou uma importante
alta da presidenta Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, em um eventual
segundo turno com Marina Silva (PSB). No levantamento
anterior, divulgado no fim de agosto, Marina aparecia 5,9 pontos à
frente de Dilma no segundo turno (43,7% x 37,8%), mas agora a petista subiu 4,9 pontos, chegando a 42,7%, o que a deixa em empate técnico
com Marina, que subiu menos e foi a 45,5% das intenções de voto. Como a margem
de erro da pesquisa é de 2,2 pontos para cima ou para baixo e a diferença entre
as duas é de 2,8 pontos, elas estão empatadas tecnicamente.
O levantamento
mostra também a polarização cada vez maior da corrida ao Planalto. Tanto Dilma
quanto Marina tiveram altas expressivas, enquanto caiu a votação de Aécio Neves
(PSDB) e diminuiu o número de votos brancos, nulos e de indecisos. Em agosto, Dilma aparecia em primeiro lugar no
primeiro turno, com 34,2% das intenções de voto, contra 28,2% de Marina Silva e
16% de Aécio Neves. O número de votos brancos e nulos era de 8,7% e o de
indecisos, de 10,4%. Agora, Dilma
foi a 38,1% (alta de 3,9 pontos)
no primeiro turno, contra 33,5% de Marina Silva e 14,7% de Aécio. Os eleitores
que dizem votar em branco ou nulo nesta situação somam 5,9% e os indecisos são
5,7%.
Na pesquisa
espontânea, aquela em que os nomes dos candidatos não são apresentados ao
eleitor, Dilma e Marina também tiveram altas significativas. Esse dado indica
consolidação do voto nas duas. Enquanto isso, a intenção de voto espontânea em
Aécio Neves caiu. Dilma foi de 26,4% em agosto para 30,9% em setembro,
enquanto Marina subiu de 18,6% para 25,8% agora. No mesmo intervalo, Aécio
Neves caiu de 11,3% para 10,1%.
Outro bom
sinal para Dilma Rousseff foi a queda em sua taxa de rejeição. Em agosto, 45,5%
dos entrevistados diziam que não votariam na petista de jeito nenhum. Agora,
esse índice foi para 41,7%. Com Marina, o caminho foi inverso. Sua taxa de
rejeição aumentou de 29,3% em agosto para 31% em setembro. A taxa de rejeição
de Aécio Neves subiu para 43,5% e agora é a maior entre os três candidatos.
A subida de Dilma
pode estar relacionada à melhora da avaliação de seu governo. Entre agosto de
setembro, o índice de pessoas que avaliava o governo como regular passou de
37,4% para 39%, enquanto as avaliações positivas foram de 33,1% para 37,5%. A
avaliação negativa do governo caiu de 28,8% em agosto para 23% agora.
A pesquisa
CNT/MDA foi realizada entre 5 e 7 de setembro, e contou com 2002 entrevistas em
137 municípios de todas as regiões do País. O levantamento foi registrado na
Justiça Eleitoral com o número BR - 00574/2014.
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