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Mostrando postagens de outubro, 2014

Entenda a reforma política

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Saiba do que dependem as mudanças defendidas por Dilma e pelo PMDB O sistema político brasileiro deve mudar. Este é o diagnóstico de todos aqueles que acompanham a política brasileira. De Lula a Fernando Henrique Cardoso, de José Sarney a Eduardo Suplicy, da ruralista Katia Abreu ao líder sem terra João Pedro Stedile, todos apoiam a ideia  de uma reforma política, um termo genérico para grandes alterações nas regras do sistema político. Mas que mudança cada um deles quer? O tema ganhou atenção quando a presidenta Dilma Rousseff propôs um plebiscito e uma Constituinte exclusiva para a reforma política, após os protestos de junho de 2013. Sob críticas, o projeto foi afundado por sua própria base aliada. Em seu discurso de posse, no domingo 26, Dilma retomou a proposta de submeter a decisão aos eleitores. Líderes do PMDB,  partido aliado do governo, mostraram novamente que não aceitarão esta ideia. Entenda o que está em jogo e quais as posições de políticos, entidade

O ódio é à democracia!...

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Pra onde iriam os mineiros, cariocas, sulistas e centro oestinos que votaram em Dilma e sem os votos dos quais ela não teria saído vitoriosa? O antidemocratismo manif estado em ano eleitoral não é resultado de um sistema ainda imaturo, mas de um processo que se consolida e começa a incomodar. "Nordestino não sabe votar". "Pobres merecem o que têm". "Abaixo o Bolsa Esmola". "Vão pra Cuba". "Muda para Miami". "Os empregados deveriam ser proibidos de participar". "Paulista é uma raça egoísta". "Deveríamos nos separar do resto do país". Não, não é por acaso que as manifestações de ojeriza à política, ao contraditório e ao voto das populações mais pobres tenham se intensificado ao longo desta eleição, a sétima desde a reabertura democrática. A democracia brasileira é jovem, mas não é uma criança. Parte do ódio que ela provoca é antes o resultado de sua maturidade do que de seu ineditismo: quem

A LIÇÃO DE DILMA EM VITÓRIA HISTÓRICA

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Para derrotar o mais selvagem massacre midiático de nossa história eleitoral, presidenta menteve, na campanha, o que fez do governo: defesa dos mais pobres e menos protegidos. Por Paulo Moreira Leite Para se tentar  fazer uma ideia do futuro político do Brasil até 2018, é preciso, num exercício de humildade, tentar compreender o que ocorreu em 26 de outubro de 2014. Num esforço para enfraquecer o segundo mandato de Dilma Rousseff antes mesmo do início do segundo mandato,  procura-se usar os números da apuração do segundo turno para escrever a profecia de um governo frágil, pré-condenado ao fracasso e à desorientação. A vantagem de 3,2% sobre Aécio Neves — ou 3,4 milhões de votos — é uma das menores da história da república mas ninguém tem o direito de fingir que não sabe o que aconteceu em  26 de outubro de 2014, marco de um evento histórico. Ao lado de Lula, com direito a voz própria, Dilma dará continuidade a um projeto político de pelo menos  16 anos. É um

Pesquisas apontam liderança de Dilma na reta final

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Pesquisas do Ibope e do Datafolha publicadas neste sábado (25), às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais, mostram a candidata à reeleição Dilma Roussef à frente do candidato oposicionista, o senador Aécio Neves, com margem que varia de 4 a 6 pontos. Segundo o Ibope e considerando apenas os votos válidos, Dilma tem 53% das intenções de voto, enquanto Aécio está com 47%. O Datafolha, empresa do Grupo Folha, mostra Dilma com 52% e Aécio com 48%, o que configura "empate técnico", já que a margem de erro está em 2 pontos percentuais. Considerando-se os votos totais, que incluem os votos brancos e nulos e os que estão ainda indecisos, Dilma obteve 49%, e Aécio, 43%, no Ibope divulgado hoje; 3% declararam-se indecisos e outros 5% pretendem votar em branco ou anular. Já na pesquisa Datafolha, a presidenta tem 47% das intenções e o senador chega a 43%, enquanto 5% dos eleitores estão indecisos e outros 5% pretendem anular ou votar em branco.

LULA: "VEJA É FÁBRICA DE MENTIRAS E DE ÓDIO"

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A grandeza de Lula e a pequenez da Veja Em entrevista ao 247, o ex-presidente Lula reagiu, com indignação, à manobra eleitoral de Veja, que publicou acusações, sem prova, como a própria revista admite, contra ele e a presidente Dilma Rousseff, às vésperas do segundo turno; "A Veja é a maior fábrica de mentiras do mundo. Assim como a Disney produz diversão para as crianças, a Veja produz mentiras. Os brinquedos da Disney querem produzir sonhos. As mentiras da Veja querem produzir ódio", disse ele ao jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247, em Brasília; Dilma foi ao horário eleitoral e anunciou medidas judiciais contra a publicação da Marginal Pinheiros; "Veja vai fracassar no seu intento criminoso", disse ela; eis um trecho da reportagem de Veja que fala por si: "O doleiro não apresentou – e nem lhe foram pedidas – provas do que disse"; crime eleitoral escancarado, que atenta contra a democracia brasileira Por   Paulo Moreira L

A CAPA DE VEJA FOI PRODUZIDA NA SEDE DA REDE GLOBO

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Dilma: "A Veja vai responder na justiça pelas acusações sem provas" Por RENATO ROVAI A previsibilidade da mídia tradicional é algo pior do que o ódio do PSDB. A capa daquela revista chamada de Veja foi produzida no Jardim Botânico, na sede da Rede Globo de Televisão. É uma espoleta. Vale tanto quanto uma nota de três reais. Até porque Veja não tem leitores, tem discípulos. Veja não é uma revista, é uma seita. Mas a Globo usa a Veja como um canalha bota uma criança para pedir dinheiro no farol. Hoje a Globo botou a Veja pra pedir dinheiro no farol. E amanhã o Jornal Nacional vai dizer que a Veja deu uma matéria falando que Lula e Dilma sabiam. Que eles sabiam de tudo…. A Globo vai usar a Veja como um malandro usa um garoto de rua. Porque a Globo não respeita mais a Veja. E a trata como se ela fosse uma beneficiária do Bolsa Família. A Globo tem nojo da Veja, como uma boa parte da população que lê a Veja tem nojo d

Pai de Aécio foi nomeado aos 77 anos para conselho de estatal mineira durante seu governo, com salário de 6 mil Reais por reunião.

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Aécio Ferreira da Cunha — pai de Aécio Neves, candidato à presidência pelo PSDB — exerceu diversos cargos públicos ao longo da vida. Foi duas vezes eleito deputado estadual e seis vezes deputado federal. Além disso, também integrou o conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Morto em 2010, o último cargo que exerceu em vida foi a partir de uma nomeação realizada pelo governo de Minas Gerais no Conselho de Administração da Companhia Energética de MG (Cemig) durante a gestão do filho como governador. Na ata da nomeação ao qual o DIA teve acesso consta que na reunião do dia quatro de junho de 2003, primeiro ano de governo de Aécio, Cunha foi um dos escolhidos para integrar o conselho da empresa. O nome dele está relacionado em uma lista de oito “eleitos pelo acionista Estado de Minas Gerais”. Outros dois acionistas privados elegeram mais seis conselheiros. A remuneração paga para o comparecimento a uma reunião mensal, conhecido como jeton,

Dilma: Veja vai fracassar no seu intento criminoso e não ficará impune

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No último programa da campanha, exibido nesta sexta-feira (24), a presidenta Dilma Rousseff classificou como “um crime” e “terrorismo eleitoral” a publicação da revista  Veja  desta semana. Ela e enfatizou que é clara a intenção de interferir de “forma desonesta e desleal” nos resultados das eleições. “Mas como das outras vezes e nas outras eleições  Veja vai fracassar no seu intento criminoso, a única diferença é que dessa vez ela não ficará impune. A justiça livre desse país seguramente vai condená-la por esse crime”, advertiu Dilma. Confira a seguir a íntegra do discurso da presidenta. “Meus amigos e minhas amigas, Eu gostaria de encerrar minha campanha na TV de outra forma, mas não posso me calar frente a esse ato de terrorismo eleitoral articulado pela revista Veja e seus parceiros ocultos. Uma atitude que envergonha a imprensa e agride a nossa tradição democrática. Sem apresentar nenhuma prova concreta e mais uma vez baseando-se em supostas declara