GILMAR MENDES ARQUIVOU INVESTIGAÇÃO CONTRA EDUARDO CUNHA EM 2014
Como se sabe, Gilmar Mendes e Paulinho
da Farça foram os convidados para o café da manhã na casa do Eduardo Cunha para programar o
impeachment, segundo notícia da Folha, jamais desmentida.
Agora o Nassif recupera a origem dessa
intimidade...:
Jornal
GGN - Publicado no Diário Oficial, um despacho de 6 de maio de 2014 do ministro
Joaquim Barbosa manda autuar e distribuir uma investigação da Polícia Federal
sobre crimes financeiros. A PF identificou transações cambiais com indícios de
irregularidades, que teriam sido cometidas por várias pessoas, incluindo o
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e também o senador
Álvaro Dias (PSDB) e o ex-senador Jorge Bornhausen, entre outros.
A petição
tramitou com "segredo de justiça" e foi distribuída para o ministro
Celso de Mello, que se declarou suspeito, dando continuidade à distribuição da
petição, que foi para o ministro GIlmar Mendes, que arquivou os documentos e os
devolveu para a Procuradoria-Geral da República.
Do Jornal
do Brasil
Gilmar Mendes arquivou
investigação de crimes financeiros contra Eduardo Cunha
O site
"Migalhas" trouxe à tona nesta quarta-feira (21) um despacho do dia 6
de maio de 2014 do ministro Joaquim Barbosa, publicado no Diário Oficial, em
que manda autuar e distribuir uma investigação da Polícia Federal na Divisão de
Repressão a Crimes Financeiros.
Segundo a
PF, foram identificadas transações cambiais com indícios de irregularidades
supostamente realizadas por várias pessoas, nas quais se incluem o atual
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Além dele, aparecem
na lista o senador Álvaro Dias (PSDB), o ex-senador Jorge Bornhausen, entre
outros.
A Petição
5.169, que tramitou com "segredo de justiça", foi distribuída ao
ministro Celso de Mello. Declarando-se suspeito, Mello deu continuidade à
distribuição da petição, que caiu nas mãos do ministro Gilmar Mendes, que
mandou arquivar os documentos e os devolveu à Procuradoria-Geral.
O
"Migalhas" acrescenta que, como se trata de investigação aberta em
2006, a qual envolvia personagens com foro privilegiado, o caso aportou na PGR
(as decisões dos ministros Joaquim Barbosa e Gilmar citam a cota do parquet,
sem dizer quem a subscreveu). Na época (de 2005 a 2009), o chefe do MPF era
Antonio Fernando Barros e Silva de Souza, que hoje é justamente o advogado que
representa os interesses do presidente da Câmara.
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