STF Cassa Gilmar Mendes

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Na noite desta quarta-feira (8), o Supremo Tribunal Federal confirmou a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e determinou a soltura de Cesare Battisti , que está preso no Brasil desde 2007. No julgamento do italiano, o voto do relator Gilmar Mendes  foi cassado pela maioria da Corte, mas ele tentou ganhar no tapetão,  consumindo duas insuportáveis horas para expor seu conceito de "justiça" e tentar reverter sua derrota.
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Por maioria, o Supremo decidiu agora ha pouco no julgamento de Cesare Battisti, cujo relator foi o ministro Gilmar Mendes, que a Itália não tinha o direito de questionar se o Presidente Lula agiu corretamente ao mandar soltar Battisti.
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Mas, o relator Gilmar Mendes não se conformou e tentou ganhar no “tapetão”. Tentou mostrar aos outros membros da casa a necessidade de se rever o que a maioria do Supremos acabara de decidir, e levou um “pito” do Grande Ministro Joaquim Barbosa, que lembrou:
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1. A ação da Itália já foi rejeitada; agora se julga se Battisti vai ser solto ou não;
2. Segundo, Battisti está preso no Brasil há quatro anos, e é sobre isso o que se decide, e mais nada. 
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O outrora Supra Sumo do Supremo havia preparado o seu voto contando com a suposição de que a pretensão da Itália seria aceita, mas, como não foi, Gilmar não se curvou. O seu embate era com o Lula, e assim leu o seu voto, muitas vezes aos berros, para que ficasse claro o que pensava sobre o ex presidente Lula.
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A questão para Gilmar era pessoal. Sua exaltação derivava do fato de Lula haver optado pela permanência de Battisti no Brasil, indo de encontro ao seu voto lá atrás e à decisão do STF pela extradição, embora fosse um direito seu, como Presidente da República deliberar por último, como decidira o próprio STF.
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Tentava, aos berros, mostrar  que a decisão de Lula estava errada, porque ele, Gilmar, não erra, chegando ao ponto de chamar outros ministros de “pouco inteligentes”, e dizer que, se não se cumprisso o que ele queria, o Supremo estaria se transformando num “grêmio lítero-musical”.
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Após mais de duas horas do voto de Gilmar, a Itália perdeu a ação, e o outrora Supra Sumo continua incorrigível: para ele, Lula nunca foi Presidente do Brasil.
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Momentos após a decisão do plenário, o presidente da Corte, Cezar Peluso, assinou um alvará de soltura, com o qual Battisti já poderia ser libertado a qualquer momento. A previsão do advogado do italiano, Luís Barroso, era que isso só fosse acontecer durante a manhã, mas, por volta da meia noite, o italiano encontrou-se com a liberdade.
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