Em Recife, Marina Convoca José Serra, e Geraldo Júlio diz que Eduardo é quem vai subir a Rampa do Palácio do Planalto





Com as ONG's internacionais a lhe dar guarida.



A candidata à Presidência da República, Marina Silva, que de fato é líder da Rede Sustentabilidade, mas circunstancialmente usa a legenda do PSB para se viabilizar na disputa eleitoral, participou neste sábado (23) de atos de campanha em Recife, Pernambuco.


De manhã, a candidata participou de uma caminhada pelo bairro Casa Amarela e à noite do ato de lançamento da chapa presidencial, no Clube Internacional, ao lado dos candidatos ao governo estadual e ao Senado, Paulo Câmara e Fernando Bezerra. 

A candidata repetiu lugares comuns sobre a “aliança com a sociedade” e disse que se eleita governará com José Serra (PSDB), Jarbas Vasconcelos e Pedro Simon, ambos do setor do PMDB que faz ferrenha oposição à presidenta Dilma Rousseff. Citou ainda os senadores Eduardo Suplicy e Cristovam Buarque, respectivamente do PT e PDT. A declaração é uma tentativa de ludibriar o eleitorado diante da evidência de que Marina Silva não conta com sólidas bases partidárias. Mas a menção a Serra, Jarbas e Simon revela ainda o tipo de políticos com quem a candidata tem identidade ideológica. Marina usa uma retórica contrária à “velha política”, mas além de propor governar com os mencionados políticos, tenta viabilizar-se como a candidata da oligarquia financeira. Ela passou a semana, fazendo acenos a este setor, adotando seus dogmas, e reforçou os laços com economistas identificados com a ortodoxia neoliberal.

O prefeito do Recife, Geraldo Júlio, declarou que Marina Silva é “um símbolo da esperança de transformação no Brasil” e, de maneira messiânica, afirmou que “quando o pernambucano a vir subindo a rampa e no Palácio do Planalto, verá na senhora a imagem de Eduardo Campos”.

No velho estilo de fazer-se de vítima, a candidata pediu aos eleitores que se preparem para a “onda de calúnias” que vão surgir contra ela e contra os candidatos ao governo de Pernambuco e Senado. 

Durante todo o dia, Marina Silva se esquivou de responder questionamentos sobre o uso de caixa dois na campanha e as divisões internas que provocou no PSB. Logo que sua candidatura foi oficializada na última quarta-feira (20), a líder da Rede Sustentabilidade excluiu o coordenador geral da campanha e um dos mais importantes quadros históricos do PSB, Carlos Siqueira. Também foi excluído Milton Coelho, até então coordenador de articulação. 

Numa operação de blindagem de Marina Silva, o novo comando da campanha atribuiu ao candidato a vice, Beto Albuquerque, a tarefa de rebater os questionamentos. Ele minimizou as denúncias de uso de caixa dois e afirmou que as divisões na campanha e principalmente dentro do PSB já foram sanadas. Os fatos, porém, no que se refere à desunião do partido, desmentem o deputado gaúcho. O dirigente Carlos Siqueira chegou mesmo a dizer que cortou relações pessoais com a candidata e se retirou da campanha. Segundo reportagem publicada neste domingo (24) pelo jornal Folha de S.Paulo, Marina Silva perde metade dos apoios estaduais fechados por Eduardo Campos. 





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FAVRETO ENQUADRA MORO

FUX, PRESIDENTE DO TSE, SE AJOELHOU E BEIJOU OS PÉS DA MULHER DE SERGIO CABRAL

Aos 11 Anos, a Virgindade em Troca de um Doce