TARSO DEFENDE “EXPULSÃO IMEDIATA” DE ENVOLVIDOS NA LAVA JATO
Governador do Rio Grande do Sul
defende que suspeitos de envolvimento no esquema de propina na Petrobras devem
deixar o PT antes mesmo que haja julgamento; ao comentar as investigações da
Polícia Federal, Tarso Genro, um dos fundadores do PT, afirmou que nunca a
"necessidade de refundação" da sigla "esteve tão em evidência
como hoje"
O governador do Rio Grande do Sul,
Tarso Genro (PT), defendeu a "expulsão imediata" do PT de filiados
alvo de investigação na Operação Lava Jato. Segundo ele, caso sejam
identificados por instâncias internas da legenda indícios de que houve participação
de petistas no esquema de propina em contratos da Petrobras, eles devem ser
expulsos antes mesmo que haja julgamento.
Em entrevista
ao portal G1, o governador, que ajudou a fundar o PT, defendeu a
"refundação" da sigla. "Nunca a necessidade da questão da
refundação esteve tão em evidência como hoje. Se depois de o PT passar por
todos aqueles percalços, de repente se flagra pessoas do PT envolvidas em
financiamento ilegal de campanha, eventualmente com corrupção, isso só
demonstra que essa visão da refundação se torna mais urgente do que foi
colocada naquela época", afirmou.
Em sua
avaliação, caso o PT não se comprometa com a reforma política, pode se tornar
um partido como os outros. Depois de ser derrotado na disputa pela reeleição,
em outubro, Tarso Genro declarou que não pretendia ocupar nenhum cargo no
governo da presidente Dilma Rousseff, pois se dedicaria à reforma política e a
discussões para a reconstrução do partido. Ele chegou a se encontrar com o
ex-presidente Lula para debater os temas.
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