UM TERRORISTA NA MARCHA DA PAZ. VOCÊ AINDA É CHARLIE?...
ASSASSINO PSICÓTICO NO FRONT DA MARCHA DA PAZ EM PARIS
O
maior assassino em atividade no mundo, o líder israelense Benjamin Netanyahu,
que ordenou as mortes de 2,2 mil pessoas inocentes na última ofensiva em Gaza,
incluindo idosos, mulheres e crianças (513 ao todo), além de vários jornalistas
que cobriam o conflito, esteve presente na marcha deste domingo em Paris, ao
lado de outros líderes mundiais; a presença de Netanyahu na marcha levanta uma
questão intrigante: o que acontecerá numa Europa onde grupos xenófobos e
islamofóbicos duelam com forças progressistas, que vinham lutando pelo
reconhecimento do estado palestino?
O
maior terrorista global, o líder israelense Benjamin Netanyahu, que pratica o
terror como política de estado e ordenou as mortes de 2,2 mil pessoas,
incluindo 513 crianças e 17 jornalistas, na última ofensiva militar na Faixa de
Gaza, ocorrida em julho de 2014, marchou pela paz, ao lado de outros líderes
mundiais, neste domingo, em Paris.
A simples presença de Netanyahu
no marcha 'Je suis Charlie' levanta questões intrigantes. Desde o morticínio em
Gaza, ordenado após as mortes jamais plenamente esclarecidas de três
adolescentes israelenses, Israel vinha se isolando no front internacional. Diversos
países europeus, como a Suécia, já estavam reconhecendo o estado palestino –
algo que já havia sido feito, no Brasil, pelo ex-presidente Lula, há vários
anos. Em 17 de dezembro do ano passado, o mesmo movimento foi feito pelo
parlamento europeu, por 488 votos a favor, 88 contra e 111 abstenções. No mesmo
dia, o Hamas também foi removido da lista de organizações terroristas.
Essa onda progressista na
Europa, que poderia contribuir para o fim de um dos grandes fatores de
instabilidade global, que é a opressão na Palestina, se confrontava com outra
tendência: a crescente islamofobia em países como França e Alemanha, que
possuem um grande contingente de imigrantes, sobretudo muçulmanos. Agora, a
tendência é que a guerra ao chamado 'extremismo islâmico' ganhe força, dando
maior impulso ao terrorismo de Estado praticado por Israel.
A passeata deste domingo em
Paris, que reuniu 1,5 milhão de pessoas, ocorre em resposta à morte de 12
pessoas na chacina ocorrida na sede do jornal satírico Charlie Hebdo e vem sendo
encarada como uma defesa da liberdade de expressão.
Nunca é demais lembrar, porém,
que na última ofensiva militar em Gaza, feita ao arrepio de qualquer lei
internacional, foram assassinados 17 jornalistas. Eis os nomes dos
profissionais de comunicação silenciados pelas bombas de Netanyahu:
1.
Hamid Abdullah Shehab – “Media 24″company.
2. Najla Mahmoud Haj – ativista de mídia
3 Khalid Hamad – the “Kontnao” Media
Production company.
4. Ziad Abdul Rahman Abu Hin – al-Ketab
satellite channel.
5. Ezzat Duheir – Prisoners Radio.
6. Bahauddin Gharib – Palestine TV.
7 Ahed Zaqqout – jornalista esportivo
veterano
8 Ryan Rami – Palestinian Media Network.
9 Sameh Al-Arian – Al-Aqsa TV.
10 Mohammed Daher – editor no al-Resala
paper.
11.
Abdullah Vhjan – jornalista esportivo
12 Khaled Hamada Mqat- diretor do site
de notícias Saja.
13. Shadi Hamdi Ayyad - jornalista
freelancer.
14. Mohammed Nur al-Din al-Dairi –
fotógrafo na Palestinian Network.
15. Ali Abu Afesh – Doha Center for
Media.
16 Simone Camille – fotógrafa na
Associated Press.
17. Abdullah fadel Murtaja
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