Você já viu na imprensa uma charge de Deus mostrando o rabo?
Chorando o leite derramado
Após ataque terrorista, imprensa internacional censura charges do 'Charlie Hebdo', nas quais o profeta Maomé aparece em situações humilhantes.
Fala-se em liberdade de expressão, imprensa livre... Mas, e aquela máxima de que o meu direito acaba onde começa o do outro, deixou de existir, ou só existe e serve quando é entre nós ocidentais ou entre "nós" cristãos?
Procurei uma charge de Deus (cristão) em situações degradantes como as de Mamomé postadas no "Charlie Hebdo" mas não encontrei nenhuma.
Sacanagem com o Deus dos outros dá nisso!
Rodolfo Vasconcellos
O texto abaixo (menos as charges) é da Carta Capital
Veículos da imprensa internacional publicaram imagens
grosseiramente alteradas do jornal satírico Charlie
Hebdo com o objetivo de
excluir caricaturas do profeta Maomé que constavam na publicação. O fato
ocorreu justamente na cobertura de um ataque terrorista à redação que deixou 12 mortos em
Paris e que teria sido
motivado pela publicação dessas imagens.
A atitude
tem sido acusada de ceder a exigências terroristas em lugar de defender valores
democráticos.
Tradução: "O FILME QUE INFLAMA O MUNDO MUÇULMANO: 'E a minha bunda? Você ama meu rabo?' "
O norte-americano The
New York Daily Newspublicou ao menos duas imagens claramente alteradas para
impedir a visualização de uma capa polêmica do jornal. Ambas foram, contudo,
amplamente divulgadas por outros veículos.
Tradução: "100 chicotadas se você não morrer de rir."
Em sua cobertura em tempo real, o jornal britânicoThe
Independent apelou a um
expediente semelhante durante a manhã. A postagem foi aparentemente apagada,
mas a tempo de ser registrada nas redes sociais.
Atitude
semelhante teria sido tomada pelo canal de notícias norte-americano CNN, que é
acusado de ter orientado sua equipe a não exibir as imagens, apenas
descrevê-las verbalmente.
Por sua vez, a agência de notícias Associated Press, que fornece
conteúdo para veículos de todo o mundo, deliberadamente deletou de seu banco de
dados e cortou todas as imagens do editor Stéphane
Charbonnier, uma das vítimas do ataque, segurando a polêmica capa do jornal. Ao site Buzzfeed, um porta-voz afirmou
que "nenhuma das imagens distribuídas pela AP mostrou as caricaturas do
profeta Maomé como parte da política de anos da empresa de não distribuir
imagens que são deliberadamente provocativas".
Comentários
Postar um comentário
comentário no blogspot