A Lava Jato e a “vingança de Cunha”








Notinhas publicadas hoje na coluna Painel, da Folha:

“Acuado 1 Outro que passou o final da última semana tenso com o desfecho iminente da lista da Lava Jato foi o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Acuado 2 Antes confiante de que ficaria fora do rol, o peemedebista disse a aliados ter recebido sinais de que seu nome poderá ser incluído. Diante da hipótese, Cunha se mostrou colérico e disposto a se vingar do governo.”

Se vingar do governo?

A Lava Jato tem sido usada, pela mídia e seus tentáculos no Estado, para fustigar o governo dia e noite, e Cunha – se é verdade que afirmou isso, nunca se pode confiar em nossa imprensa – quer se vingar do governo porque seu nome foi incluído na investigação?

Executivos de empreiteiras estão em “prisão preventiva” há mais de 100 dias, e quando os advogados reclamam, o juiz Sergio Moro responde com mais ameaças contra seus clientes.

Ontem Moro ameaçou os próprios advogados.

O fascismo barbosiano fez escola, e reaparece com mais força na figura de Moro, que se sente cada vez mais poderoso em função do apoio que recebe da mídia e de uma elite disposta a sacrificar alguns cordeiros gordos de sua própria turma, desde que o objetivo seja cumprido: derrubar o governo.

Diante de tudo isso, e do risco da Lava Jato produzir um choque econômico terrível na economia brasileira, o presidente da Câmara dos Deputados está preocupado em “se vingar” do governo?

Aliás, é sintomático que nenhum colunista da grande mídia, nenhum editorial, tenha alertado a opinião pública acerca desse absurdo: que em nome da necessária luta contra a corrupção, tenhamos que destruir a indústria brasileira de construção civil, a Petrobrás, a indústria naval, e promover grandes atrasos ou mesmo cancelamentos das nossas maiores obras de infra-estrutura.




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