FHC É GOLPISTA, O PSDB É DERROTADO E A MARCHA DE 15 DE MARÇO É CONTRA O BRASIL
O grão-tucano, na verdade, pertence à corrente de pensamento conservadora, que defende a hegemonia de classe, a privatização do patrimônio público, o estado mínimo e a dependência máxima
O
tucano Fernando Henrique Cardoso é ex-presidente da República. Apesar de ser
carioca, trata-se de um político do Estado de São Paulo, unidade da Federação
conservadora, que historicamente e politicamente sempre foi aliada dos
interesses da burguesia bandeirante, da oligarquia rural e da plutocracia
internacional.
FHC
— o Neoliberal I — reflete o que São Paulo sempre o foi e nunca deixou de
sê-lo: a Primeira República, a República Velha ou a Politica do Café com Leite.
Este político, que já "bebeu" da literatura de Karl Marx, hoje é a
fina flor dos interesses das classes dominantes, do empresariado nacional e
internacional e dos governantes das grandes potências do ocidente.
O
grão-tucano, na verdade, pertence à corrente de pensamento conservadora, que
defende a hegemonia de classe, a privatização do patrimônio público, o estado
mínimo e a dependência máxima, porque quer ver o Brasil subordinado aos
interesses estrangeiros. Saiu da esquerda para a direita, e hoje,
lamentavelmente, apregoa um golpe político contra a presidenta trabalhista
Dilma Rousseff, recém-eleita pela maioria dos eleitores brasileiros, em
eleições livres, justas e democráticas.
A
verdade é que o tucano que governou este País, no papel de caixeiro viajante e
jamais como estadista, porque se recusa, tais quais ao PSDB e às
"elites", a pensar o Brasil, nunca aceitou o sucesso do ex-presidente
Lula na Presidência da República, ao sair o poder com 82% de aprovação popular,
bem como requisitado por governos de inúmeros países para visitá-los e ser
homenageado, como deve ser tratado um mandatário que mudou o Brasil para
melhor, ao desenvolver seu mercado interno, criar mais de dez milhões de
empregos e praticamente eliminar a fome e a miséria, além de ter sido o
principal articulador do Brics, da Unasul e do Mercosul, a fazer com que o
poderoso País sul-americano fosse respeitado em todo o planeta.
Por
sua vez, Fernando Henrique Cardoso recusa a se recolher à sua própria
insignificância política, porque se não fosse os magnatas bilionários de
imprensa e seus feitores aboletados nos covis das redações das grandes mídias
meramente de mercado, o PSDB e o Príncipe da Privataria não sairiam dos limites
de São Paulo, o Estado conspirador, reacionário ao desenvolvimento do Brasil e
de caráter e intenção separatista.
Blindado
politicamente pelos barões da imprensa alienígena, FHC, malandramente e
sorrateiramente, dá uma de João sem braço, apoia e fomenta o golpe
institucional contra Dilma Rousseff, ao tempo em que aconselha aos membros do
PSDB que, todavia, tal apoio não deve ser dado aos golpistas de 15 de março — a
maioria coxinha udenista de classe média —, de forma oficial, mas, conforme o grão-caixeiro
viajante, “Tem que ficar claro que nós apoiamos, mas não somos os promotores”.
FHC
muito se parece com o ex-presidente Washington Luís, nascido no Estado do Rio
de Janeiro, como o tucano, e igualmente adotado pela burguesia de São Paulo. O
último presidente da República Velha foi derrotado pelas forças getulistas,
juntamente com seu aliado, Júlio Prestes, que não conseguiu assumir a
Presidência da República em 1930, porque o trabalhista gaúcho e líder de
revolução, Getúlio Vargas, assumiu o poder, com o apoio da Paraíba e de Minas
Gerais. Os mineiros se sentiram traídos por São Paulo, que não cumpriu o acordo
de revesamento entre ambos. Na Primeira República, os dois estados eram
hegemônicos, no que concerne a controlar o governo central.
Nos
dias de hoje, percebe-se claramente que São Paulo e Minas, dos ex-governadores
do PSDB, Aécio Neves e Antônio Anastasia, derrotados pelo PT nas eleições para
governador em 2014, reviveram a República Velha, como se estivessem em
1932, uma tentativa de golpe de estado da burguesia paulista, depois
transformado em marcha comemorativa anual, com a finalidade de relembrar o que
a casa grande do estado bandeirante chama de "Revolução
Constitucionalista". A resumir: todo ano a burguesia paulista comemora a
derrota.
Contudo,
a verdade é que tal evento bélico não passou de uma quartelada mais longa, cujo
objetivo era retroceder à Era da Política do Café com Leite. A secessão
golpista de propósitos elitistas foi sumariamente derrotada por Getúlio Vargas,
e, consequentemente, a maior cidade da América Latina e uma das maiores do
mundo, até os dias de hoje não tem uma única rua com o nome do estadista gaúcho
responsável pelo Brasil moderno, por sua industrialização e pelas leis
trabalhistas, que tiraram o trabalhador brasileiro da condição de semi-escravo.
Fernando
Henrique — o presidente que entregou o Brasil — continua a velejar por mares
bravios e a caminhar por veredas tortuosas, pelo simples fato de não ter
quaisquer compromissos com o desenvolvimento deste grande País e muito menos
com a emancipação do povo trabalhador brasileiro. Sua convicção de levar o País
ao retrocesso é plena, e não deixa margem à dúvida daqueles que combatem suas
ideias e preceitos derrotistas, colonizados e entreguistas.
FHC
é o caboclo com os punhos de renda e ar pedante. Você pode vê-lo a um
quilômetro de distância e sabe, sem conhecê-lo, que se trata de um coxinha de
alto calibre social e pouca consciência prática e teórica sobre as questões
brasileiras, porque, irrefragavelmente, o tucano, como a maioria dos que
frequentam o campo da direita e são inquilinos da casa grande, recusam-se a
pensar o Brasil, porque adotaram países estrangeiros como suas referências de
sonhos de consumo e exibicionismo barato por se considerarem vips.
O
maior traidor da Pátria de todos os tempos, o que vendeu 125 estatais a preço
de banana, o que desempregou e não construiu escolas e universidades, o que não
prendeu corruptos e corruptores, o que depredou a Petrobras e afundou a
plataforma P-36, o que deixou o País às escuras por causa de um apagão de 18
meses, o que mente ser o criador do Real, sendo que o verdadeiro criador da
moeda é o ex-presidente Itamar Franco, e o que foi ao FMI três vezes, de
joelhos, humilhado, com o pires nas mãos, porque quebrou o Brasil três vezes é,
sem sombra de dúvidas, o FHC. Ponto.
Neste
momento de crise política, o tucano-mor, que se diz um democrata, junta-se aos
golpistas de sempre, a exemplo da imprensa comercial e privada, e dos partidos
de direita, dentre outros personagens inconformados com a quarta vitória do PT,
para insuflar um golpe institucional, porque, realmente, recorrer aos militares
não tem mais sentido e nem razão. Mas, se pudessem, o fariam, porque a direita
não se preocupa em defender a democracia, pois sem ela vive muito bem, sente-se
confortável, além de se beneficiar e manter, indefinidamente, o status quo,
pelo qual eu não tenho o mínimo respeito.
O
Príncipe Privata orientou seus "súditos" a estimular o impeachment
contra a Dilma Rousseff, porém, sem participar diretamente do movimento
golpista e antidemocrático, a ser realizado no dia 15 de março, a ter os
coxinhas udenistas de classe média a fazer a claque e a carregar vassouras
"janistas", porque eles são contra a corrupção e a "tudo o que
está aí". Só não são contrários ao que diz respeito à corrupção dos
tucanos do PSDB, do DEM (o pior partido do mundo) e do empresariado que apoia
tal campo político-ideológico conservador.
O
traidor da Pátria brasileira, que até os recém-nascidos e os idiotas sabem de
quem se trata, também ouviu um de seus "súditos", igualmente golpista
como ele: "Temos que estabelecer esse limite, ter esse cuidado. Não será
iniciativa partidária" — ressaltou Aécio Neves, o tucano duplamente
derrotado por Dilma Rousseff, no Brasil, e por Fernando Pimentel, em Minas
Gerais.
Então,
vamos à pergunta que não quer calar: "Como é que é, cara pálida?"
Vamos ver se eu entendi: o Aécio Neves é derrotado, e em seu primeiro
pronunciamento no Senado apregoa o golpe e não reconhece a vitória legítima de
Dilma Rousseff nas urnas. Depois disso, a imprensa corrupta e de negócios
privados faz coro com o tucano derrotado e inconformado, ao ponto de grande
parte de seus escribas de opinião pregarem o golpe, de forma direta e também
dissimulada.
Depois
disso, atores da política se juntaram ao propósito de não deixar Dilma governar
e passaram a pedir o impeachment. Álvaro Dias, Ronaldo Caiado, Carlos Sampaio,
Aloysio Nunes (este diz que vai ao protesto de direita), Agripino Maia, Rodrigo
Maia, José Carlos Aleluia, dentre outros, apostam no impeachment, como forma de
a direita chegar ao poder antes das eleições de 2018, até porque Lula pode ser
o candidato do PT.
Depois
desses fatos e realidades pró-impeachment que a direita criou, essa gente diz,
no encontro realizado no iFHC, que tem de "haver limites e não oficializar
seu apoio" ao impeachment de Dilma? O que é isto, camarada? Os demotucanos
enfiam a mão na cumbuca e depois escondem a mão, porque ficou presa e não
conseguem retirá-la. Como sempre em cima do muro, até para assumir a
cumplicidade com a tentativa de golpe contra uma mandatária eleita.
Eles
esquecem que o vice-presidente é do PMDB, que se diz legalista e
constitucionalista, além de se verificar no Brasil que os movimentos sociais
urbanos e rurais, as confederações de trabalhadores, os estudantes, grande
parte da classe média que vota na esquerda, a OAB, a ABI, as Forças Armadas,
dentre outros órgãos, entidades e instituições não vão permitir que um bando de
tucanos emplumados dê uma de brucutu golpista e irresponsável.
A
verdade é apenas esta: fazer passeata e protestar é permitido. Dar golpe de
estado, não. Fernando Henrique — o Neoliberal I — é golpista, o PSDB é
derrotado e a marcha de 15 de março é contra os interesses do Brasil. É isso
aí.
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