O BRASIL QUE É CAPAZ E QUE NÃO SAI NOS JORNAIS
Quase não vi
na internet, apenas – dos grande sites – no R7, uma notícia
daquelas que faz a gente perder o complexo de incapacidade e fracasso que, a
toda hora, tentam incutir nos brasileiros.
Um professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Paulo Iscold, e seus
alunos de graduação e pós-graduação, construíram o Anequim, um pequeno avião de
apenas 500 quilos (já com o piloto) e com um motor convencional de quatro
cilindros. Encontrei essa descrição dele no blog de tecnologia Meio Bit, de
Carlos Cardoso: “O motor, um Lycoming IO-360 é um dos mais comuns na
aviação de pequeno porte. Lançado em 1955, é do tempo dos carburadores e
magnetos, produzindo modestos 180 hp.”
E com ele, o Anequim bateu, e com muita folga, cinco recordes mundiais de
velocidade para aviões de sua categoria, em testes feitos na Base Aérea de
Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
Segundo o R7: Velocidade em 3 km com altitude restrita: 521,08 km/h (recorde
anterior: 466,83 km/h ); Velocidade em 15 km: 511,19 km/h (recorde anterior:
455, 8 km/h ); Velocidade em circuito fechado – 100 km: 490,14 km/h (recorde
anterior: 389,6 km/h ); Velocidade em circuito fechado – 500 km: 493.74 km/h
(recorde anterior: 387,4 km/h ).
De quebra, levou 2 minutos e 26 segundos para atingir três mil metros de
altitude, 32 segundos a menos que o recorde anterior.
A aplicação das qualidades do Anequim e seu desenvolvimento aerodinâmico, em
qualquer país do mundo, estariam na mira da indústria aeronáutica e de defesa.
Aqui, são tratados, quando muito, como “curiosidade”.
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