Eliana Calmom, Fausto De Sanctis, Joaquim Barbosa, Contra os Bandidos Atrás da Toga - Grande Novidade.
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Corregedora mantém críticas e diz que imagem do Judiciário é a pior possível.
A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, afirmou ontem, quarta-feira 28, à Folha, que não recuará das declarações que fez sobre a magistratura brasileira.
“Eu não
tenho que me desculpar. Estão dizendo que ofendi a magistratura, que ofendi
todos os juízes do país. Eu não fiz isso de maneira nenhuma. Eu quero é
proteger a magistratura dos bandidos infiltrados”, disse. “A quase totalidade
dos 16 mil juízes do país é honesta, os bandidos são minoria. Uma coisa mínima,
de 1%, mas que fazem um estrago absurdo no Judiciário”, reiterou.
Na abertura da sessão do CNJ, anteontem, o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF),ministro Cezar Peluso, achou por bem ficar do “outro lado” e defender esse 1%, e rebateu as pertinentes críticas feitas pela corregedora Eliana Calmon, dizendo condenar as “declarações publicadas em jornais desta data, que de forma generalizada ofendem a idoneidade e a dignidade de todos os magistrados e de todo o Poder Judiciário”.
Segundo a ministra, todos precisam perceber que
“a imagem do Judiciário é a pior possível, junto ao jurisdicionado” – público
que recorre aos tribunais.
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“Eu
quero justamente mostrar que o próprio Judiciário entende e tenta corrigir seus
problemas.”
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Sobre o julgamento que ocorreria ontem no Supremo e
que poderia limitar os poderes da corregedoria, ela disse que está muito
triste. O julgamento não aconteceu, por força das declarações da Corregedora, e
levou o presidente do STF, Cezar Peludo a concluir em nota: “O Conselho Nacional de Justiça, no exercício do dever
constitucional de velar pela integridade da magistratura, repudia,
veementemente, acusações levianas que, sem identificar pessoas, nem propiciar
qualquer defesa, lançam, sem prova, dúvidas sobre a honra de milhares de juízes
que diariamente se dedicam ao ofício de julgar com imparcialidade e
honestidade, garantindo a segurança da sociedade e a estabilidade do Estado
Democrático de direito, e desacreditam a instituição perante o povo”.
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Ora, senhor presidente
do STF, nós, a sociedade, já não suportamos mais declarações como esta de "vossa excelência". Quanta hipocrisia... Quanta mesmice... Quanta burrice. Gostaríamos de vê-lo do outro lado, do lado de cá. Do
lado da Doutora Eliana Calmom... Do lado dos brasileiros estarrecidos com tanta esculhambação. Desculpe a palavra, mas é a que melhor se encaixa. Mas, entendemos que para isso seria necessário muita
coragem. Coragem para encarar todos os dias colegas de assento como Gilmar
Mendes, e do lado de fora, pessoas protegidas por carrilhões de Habeas Corpus desse Tribunal como Daniel Dantas.
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E a
Corregedora, do alto da sua irretocável dignidade, completou: “As portas estão
se fechando. Parece haver um complô para que não se puna ninguém no Brasil.”
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