COMO MARINA SILVA IRIA GOVERNAR ?









GOVERNABILIDADE I



Independentemente de objetivos eleitorais, a presidenta Dilma Rousseff levantou questão crucial para os governantes brasileiros ao incluir na agenda eleitoral a necessidade de administrar com alianças.

Dilma citou exemplos históricos: Jânio Quadros (PTN) e Fernando Collor (PRN), lançados por pequenos partidos. Empolgados por adesões, partidária e popular, Jânio e Collor se julgaram fortes para atropelar o Congresso.

Jânio, em 1960, propunha falar “diretamente com o povo”. Collor, em 1992, na crise final do governo, apelava para as multidões: “Não me abandonem”. Ambos, como se sabe, perderam o confronto.


GOVERNABILIDADE II



Dilma, no início do seu governo, experimento o gosto amargo desse embate.

Empurrada maliciosamente pela mídia, vetou indicações de aliados e fez a escolha pessoal de quadros dos partidos da base governista.

Deu problema. Ela recuou a tempo, engoliu sapos, na prolongada reaproximação e aprendeu: base governista grande demais é ruim, pequena é pior ainda.


GOVERNABILIDADE III



Marina Silva tem falado que, vitoriosa, vai procurar os melhores partidos.

Beto Albuquerque, candidato a vice na chapa dela, ecoa: “Será sempre a presidente quem vai decidir quais quadros desejará para estarem a seu lado”.

Uma projeção da provável composição do Senado, feita pelo Diap, mostra as dificuldades que Marina teria para administrar, considerando os prováveis oposicionistas.

O PMDB, cuja liderança é execrada por ela, provavelmente comandará o Senado com 20 senadores. O PT, outro adversário, poderá ter uma bancada de 17 representantes. Se aderir à oposição, o PDT, com possibilidade de ter cinco senadores, formará uma maioria de 42 integrantes.

A metade mais um dos 81 senadores.



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